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Vingadores: Guerra Infinita | Entenda as enigmáticas Joias do Infinito

Se você também é um espectador assíduo dos filmes do Marvel Studios, mas não acompanha os quadrinhos, provavelmente já se perguntou o que são as tais Joias do Infinito, as quais têm sido um elemento crucial na construção do Universo Cinemático do estúdio desde o princípio.

De acordo com o colecionador, Taneleer Tivan, de Guardiões da Galáxia (2014), antes mesmo da criação dos planetas, havia seis singularidades no universo: tempo, poder, mente, espaço, realidade e alma. Após o início da existência, entidades cósmicas as moldaram em pedras, ou melhor dizendo, as jóias do infinito.

Cada uma permite, a quem esteja na posse delas, ter controle absoluto sobre tal singularidade. O exemplo mais recente é o do Doutor Estranho controlando o tempo ao enfrentar Dormammu. No entanto, apenas seres específicos são capazes de se apoderar dessas jóias.

Androides e criaturas celestiais conseguem segurá-las sem explodirem – como aconteceu com Peter Quill no primeiro filme dos Guardiões da Galáxia. Porém, antes que alguém pergunte, qualquer criatura consegue utilizar o poder das pedras por meio de algum objeto como o Olho de Agamotto do Doutor Estranho ou o cetro do Loki.

A primeira joia que apareceu nas obras do estúdio foi a do Espaço em Capitão América: O Primeiro Vingador (2011), dentro do Tesserato. Enquanto a joia estava dentro do tesserato, Arnim Zola conseguia utilizar sua potência para a criação de armas. Após Steve Rogers danificar o objeto, o corpo do vilão Caveira Vermelha acaba sendo desintegrado.

A Joia da Mente apareceu pela primeira vez em 2012, durante Os Vingadores, quando Thanos entrega para Loki a pedra em um cetro em troca do Tesserato, o qual estava na Joint Dark Energy Mission Facility da S.H.I.E.L.D no começo do filme.

Com a Joia da Mente, Loki pôde transformar a mente do Gavião Arqueiro e de Erik Selvig para conseguir pegar o Tesserato e usar para abrir o portal, permitindo a entrada do exército de Chitauri, também conhecido como o “buraco de minhoca de Nova York”.

Ao final, o Tesserato é levado para Asgard, mas o cetro é mantido na S.H.I.E.L.D. O que muitos fãs se perguntaram é como que, de repente, o objeto está nas mãos do Barão Wolfgang na cena pós-crédito de Capitão América: O Soldado Invernal (2014). Pois bem, se prestarmos atenção ao discurso, ele comenta que S.H.I.E.L.D e Hydra são as mesmas organizações… Daí você já pode tirar suas conclusões.

A terceira pedra é a da Realidade que aparece em Thor: O Mundo Sombrio (2013). No filme, o primeiro a tentar usar o poder da joia – a qual especialmente nesse caso é um líquido – é Malekith, que planejava libertar todo o seu poder quando os Nove Reinos estivessem alinhados, mas os asgardianos conseguiram impedi-lo e esconderam a joia debaixo da terra.

Anos depois, Malekith tem acesso a esse poder mais uma vez por meio de Jane Foster, que foi infectada pela joia e, ao levá-la para terra, Thor e Erik Selvig conseguem retirar a joia dela e Lady Sif e Volstagg a levam para Taneleer Tivan, a fim de protegê-la.

A quarta Joia do Infinito apresentada no Universo Cinemático da Marvel é a do Poder, que surge logo no início de Guardiões da Galáxia. A pedra é o que permite Ronan trair Thanos e utilizar seus poderes para destruir Xandar. Lembra que comentei que apenas celestiais e alienígenas conseguiam segurar a joia?

O Senhor das Estrelas é metade celestial e metade humano. Sendo assim, ele consegue controlar a Joia do Poder para desintegrar Ronan. Após a batalha em Xandar, eles devolvem a joia para a Nova-Corp guardá-la em um lugar seguro.

Acima, mencionei que o Barão Wolfgang conseguiu o cetro de Loki. A Joia da Mente, presente dentro desse objeto, é recuperada pelos Vingadores e é o que dá origem ao Visão em Vingadores: Era de Ultron (2015), com a ciência de Helen Cho e a utilização do vibranium.

A Joia do Tempo, a quinta pedra, pode ser encontrada dentro do olho de Agamotto em Doutor Estranho (2016). Temos o primeiro contato com o medalhão no palácio Tibetano da Anciã. Após Doutor Estranho aprimorar seus poderes místicos, ele usa a pedra para evitar a destruição de Hong Kong e, logo em seguida, volta no tempo para barganhar com Dormmammu.

Já a última pedra, a Joia da Alma, tem o poder de controlar a realidade, ainda não foi apresentada no universo cinemático, porém, na internet, há algumas especulações que ela poderia estar em em alguns lugares, a exemplo do centro cidade de Wakanda, local onde Pantera Negra (2018) é ambientado.

Caso a curiosidade não caiba dentro de você, outra possibilidade é ela não ser apresentada agora. Se o estúdio resolver seguir a história dos quadrinhos, a pedra aparecerá quando Adam Warlock, a criatura dourada criada por Ayesha em uma das cenas pós-créditos de Guardiões da Galaxia Vol. 2 (2017), entrar em cena no terceiro filme da equipe.

Em Vingadores: Guerra Infinita, o enredo irá girar em torno da luta dos super-heróis contra Thanos para evitar que ele consiga todas as Joias do Infinito e controle todo os elementos do universo. E aqui deixo uma pergunta: será que veremos Adam Warlock com a joia nessa batalha ou ficará faltando uma pedra na manopla?

Espero que essa matéria tenha te ajudado a entender a importância desses elementos nos filmes. Não deixe de compartilhar com seus amigos e que comece o aquecimento para  Vingadores: Guerra Infinita, cuja estreia está marcada para 26 de Abril de 2018 no Brasil.

Trailer legendado de Vingadores: Guerra Infinita

Em uma jornada cinematográfica sem precedentes que está sendo elaborada há dez anos e abrange todo o Universo Cinematográfico Marvel, Vingadores: Guerra Infinita, do Marvel Studios, leva às telas o maior e mais mortal confronto de todos os tempos. Os Vingadores e seus aliados super-heróis devem se dispor a sacrificar tudo em uma tentativa de derrotar o poderoso Thanos antes que seu ataque de devastação e ruína coloque um fim ao universo.

Escrito por Catarina

Colecionadora de tsum tsums, seu filme favorito da Disney varia de acordo com o humor. Apaixonada pelas trilhas sonoras da Disney e o mascote do site é o seu maior xodó gráfico.