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Cinderela | Dando vida ao clássico conto de fadas

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Um longa-metragem de ação ao vivo inspirado no clássico conto de fadas, “Cinderela” da Disney, dá vida às eternas imagens da obra de arte de animação de 1950 com seus personagens reais em um espetáculo deslumbrante para toda uma nova geração.

Dirigido pelo indicado ao prêmio da Academia® Kenneth Branagh (“Thor”, “Hamlet”), o filme é estrelado por: Cate Blanchett, ganhadora do prêmio da Academia (“Blue Jasmine”, “Elizabeth”) como a cruel e incompreendida madrasta Lady Tremaine; e Lily James (“Downton Abbey”) como a adorável e gentil Ella, uma jovem cujo espírito não pode ser destruído.

Completam o elenco principal: Richard Madden (“Game of Thrones”) como o ousado e atencioso Kit, que inicialmente esconde sua verdadeira identidade como Príncipe de Ella; e a duas vezes indicada ao prêmio da Academia Helena Bonham Carter (“O Discurso do Rei”, “Alice no País das Maravilhas“) como a Mendiga e guardiã de Ella, a Fada Madrinha.

Cinderela

Cinderela” é produzido por Simon Kinberg (“X-Men: Dias de um Futuro Esquecido”, “Elysium”), Allison Shearmur (“Jogos Vorazes: A Esperança – Parte 1”) e David Barron (“Harry Potter e as Relíquias da Morte”), com Tim Lewis (“007 contra GoldenEye”) como produtor executivo. O roteiro é de Chris Weitz (“Um Grande Garoto”).

A Disney estava interessada em trazer esta duradoura história de Cinderela para a telona há algum tempo, para reapresentar a história de amor épica ao público de hoje e desenvolver os personagens tão amados em todo o mundo. O filme original “Cinderela” (1950) foi um sucesso monumental na história cinematográfica da Disney.

Com um orçamento de produção de quase US$3 milhões, o filme foi um enorme risco financeiro para o estúdio na época, mas foi recebido com aclamação da crítica e faturou mais de US$34 milhões, solidificando firmemente o estúdio como uma grande força no setor. Hoje, o filme está incluído na lista do American Film Institute entre os “10 Melhores Filmes de Animação de Todos os Tempos” e é um dos títulos mais estimados do estúdio.

Cinderela

Para muitos, o conto de fadas ganhou vida com o lançamento do filme em 1950, mas as origens da heroína maltratada data do primeiro século, com a primeira versão conhecida da história, o conto egípcio chamado “Rhodopis” do historiador grego Strabo. Em 1697, a interpretação francesa do conto de Charles Perrault intitulado “Cendrillon or the History of the Little Glass Slipper” foi publicado, e apresentou a fada madrinha, a carruagem de abóbora e os sapatinhos de cristal, sendo a adaptação mais semelhante à da Disney.

A história dos irmãos Grimm, “Aschenputtel”, foi lançada na Alemanha em 1812 e apresentava um pássaro no lugar de uma fada madrinha. Desde então várias versão apareceram em todas as mídias, incluindo, impressa, cinematográfica, televisiva, teatral, musical e artística.

Kenneth Branagh é um artista multifacetado e um dos mais respeitados cineastas da atualidade. Além de suas renomadas habilidades como diretor (indicado ao Oscar de Melhor Diretor e ganhador do prêmio BAFTA na mesma categoria por “Henrique V”), ele é um talentoso ator, escritor e produtor. Mas foi sua paixão pela narrativa e a habilidade de encontrar humanidade em todas as situações que o tornou a escolha ideal para dar vida a esta história.

Cinderela

Eu nunca considerei dirigir um conto de fadas”, diz ele, “Mas fiquei cativado pelo poder da história e achei que estava em sintonia com o aspecto artístico do visual que estava sendo desenvolvido.” De acordo com o produtor Allison Shearmur, “Cinderela‘ é a história definitiva do bem triunfando sobre o desespero e a tragédia, e isso é algo que podemos identificar.” Escrever um roteiro que tivesse um bom equilíbrio entre a essência do filme de animação e ao mesmo tempo torná-lo relevante e atraente para as plateias de hoje, ficou a cargo do roteirista Chris Weitz. Como Branagh, Weitz é também ator, produtor e diretor consagrado e ficou intrigado com a perspectiva de dar ao público uma ideia da história passada e das motivações de cada personagem, mostrando assim que eles são mais complexos.

Não estamos fazendo uma versão revisitada de Cinderela”, diz Weitz, “Ela faz o que a personagem fez no conto de fadas, mas para o público moderno é muito difícil entender porque ela não foge e procura o serviço social ou algo parecido. A questão era como incorporar o que achávamos ótimo e belo na história e na heroína, e para nós foi uma tremenda sensação de propósito, honra e força que não se vê sempre nos heróis de hoje.”

Branagh continua, “No roteiro, tentamos deixar bem claro que estávamos apresentando uma garota cuja vida não seria dependente ou definida pela chegada de um homem. Sua vida não seria dependente nem definida pela chegada de glamour ou de coisas caras. Esta garota também não seria definida por uma magia disponível facilmente ou por uma força sobrenatural, como uma fada madrinha, como um agente onipotente e onisciente que cuidaria de tudo. A Fada Madrinha ajuda, é claro, mas como na vida, as coisas dependem mais de cada um. Cinderela enfrenta o desafio.”

O Legado de “Cinderela“:

A trama de “Cinderela” acompanha o destino da jovem Ella, cujo pai comerciante contrai um novo casamento, após a morte trágica de sua mãe. Entusiasmada para apoiar o seu pai amoroso, Ella recebe sua nova madrasta, Lady Tremaine, e suas filhas, Anastasia e Drisella, na casa da família. Porém, quando o pai de Ella, inesperadamente morre, ela encontra-se à mercê de uma ciumenta e cruel nova família. Relegada a nada mais do que uma serva coberta de cinzas, e acintosamente renomeada Cinderela, Ella poderia facilmente começar a perder a esperança. No entanto, apesar da crueldade infligida sobre ela, Ella está determinada a honrar as últimas palavras de sua mãe “tenha coragem e seja gentil”, e não cederá ao desespero nem desprezará aqueles que abusam dela. E então, há o impetuoso estranho com o qual ela encontra na floresta. Inconsciente de que ele é realmente um príncipe, não um mero um funcionário do palácio, Ella finalmente sente que encontrou uma alma gêmea. Com a chegada de um convite de um baile aberto para todas as donzelas do reino, sua sorte parece estar prestes a mudar, aumentando as esperanças de mais uma vez encontrar o encantador ‘Kit’. Infelizmente, a madrasta proíbe-a de participar e insensivelmente rasga seu vestido. Mas, como em todos os bons contos de fadas, a ajuda está à mão, tão logo uma gentil mendiga aproxima-se e, armada com uma abóbora e alguns ratos, muda a vida de Cinderela para sempre.

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Escrito por Lucas

Um grande aficionado por cinema, séries, livros e, claro, pelo Universo Disney. Estão entre os seus clássicos favoritos: "O Rei Leão", " A Bela e a Fera", " Planeta do Tesouro", "A Família do Futuro" e "Operação Big Hero".