Paulo 
Olá, pessoal! Estou de volta para uma série de matérias muito especial. As férias acabaram e o Camundongo Viajante que vos fala retornou há pouco tempo de uma visita ao Walt Disney World Resort! As próximas edições da coluna serão dedicadas especialmente a essa última viagem e vocês ficarão sabendo de tudo que está rolando pelos parques de Orlando e o que vem por aí!
Nesta primeira edição, vou começar pelo parque queridinho de todos: Magic Kingdom! Visitei o Reino Mágico três vezes nessa viagem, passei dois dias inteiros nele e um terceiro dia foi uma visita mais curta por conta do Desafio Quatro Parques em Um Dia, que eu fiz novamente! Se você quiser assistir ao vídeo do desafio de 2016, basta visitar nosso canal no Youtube.
No primeiro dia, aproveitei todos os brinquedos clássicos: Pirates of the Caribbean, Space Mountain, Big Thunder Mountain Railroad e muitos outros. Tentei visitar o máximo de atrações possível, mas quem já foi ao Magic Kingdom sabe que não dá para ver tudo em um único dia. Então, o que ficou faltando eu fui no segundo dia.
E mesmo tendo ido dezenas de vezes ao parque ainda havia uma atração que nunca tinha visitado: Enchanted Tales With Belle. Nesse brinquedo, visitamos a oficina de Maurice e o Castelo da Fera, onde Bela e Lumière contam o romance entre nossa princesa e a Fera. A atração é muito interativa e ótima para crianças pequenas, que ficam maravilhadas em poder participar da história.
Além dos brinquedos tem uma coisa no Magic Kingdom que, para mim, é imperdível: a Cosmic Dance Party. Acho que uma definição boa para essa festa é: uma night para a família. Um DJ toca músicas de diversos estilos e o pessoal fica livre para dançar e se divertir. A festa é na Tomorrowland, em frente ao Astro Orbiter. Ah! O DJ não toca só músicas da Disney! Rola muita Beyoncé e companhia… Toda noite eu dava uma passadinha lá para animar ou então só para me divertir assistindo às pessoas dançando. É muito legal!
Durante todos os meus dias no Magic Kingdom o parque estava razoavelmente calmo. Claro, brinquedos como o Seven Dwarfs Mine Train sempre mantinham a média de 90 minutos de fila, mas nada que fosse absurdo. Já estive em dias bem mais cheios. Com meu planejamento dos FastPass+, deu para aproveitar muito. No terceiro dia, já tinha visitado tudo que queria, então, fui só repetir minhas atrações preferidas e aproveitar o clima maravilhoso do parque!
Agora vou falar dos pontos positivos e negativos da minha visita em relação à última vez que estive no Walt Disney World Resort, em 2016, e o que tinha de diferente desde então. Primeiramente, preciso dizer que senti muita falta de uma parada noturna. Desde a despedida da Main Street Electrical Parade, o parque está sem uma parada na parte da noite, e isso faz muita diferença.
Parece que o dia fica mais longo e eu sentia que algo estava errado no ar quando a noite chegava e ninguém estava se preparando para assistir à parada. Lá, eu perguntei a um cast member se ele sabia de qualquer previsão de um novo show. Ele disse que não, mas acredito que devam estar pensando em algo. Afinal, as paradas noturnas são uma grande tradição no Magic Kingdom.
Ainda em relação aos shows, fiquei com saudade do show de projeções antigo. O que é apresentado hoje, Once Upon a Time, é o mesmo da Tokyo Disneyland, ao qual já havia assistido. Então, não foi uma novidade para mim. E nessa visita, eu dei o azar de pegar minha atração favorita em manutenção: a Splash Mountain.
É costume ela estar fechada durante o inverno, mas dependendo do período você consegue ir. Em 2016, eu consegui e fiquei chateado de não poder aproveitar dessa vez. O Stitch’s Great Escape também estava fechado, mas para sempre. Sem polêmicas, mas, assim, já era hora.
Agora, vamos aos pontos altos e às boas mudanças. Assisti, pela primeira vez, ao Mickey’s Royal Friendship Faire. O show é lindo e, na minha opinião, mais divertido que o que era apresentado antes. Participam da apresentação Mickey e sua turma, junto dos personagens de Frozen: Uma Aventura Congelante (2013), Valente (2012), Enrolados (2010) e A Princesa e o Sapo (2009).
Todas as apresentações são muito legais, mas, para mim, a Tiana rouba a cena totalmente. Amo as músicas do filme e, ao vivo, elas são ainda mais animadas. Esse novo show é um exemplo de como mudanças podem ser boas e mostra que os parques da Disney estão em constante evolução. É claro que, às vezes, perdemos shows ou atrações que amamos, mas acontece…
Falando nisso… Happily Ever After! O que dizer do novo show de fogos do Magic Kingdom? Bom, ele é lindo, emocionante e eu amo a música-tema. Também é muito legal ver filmes que antes não recebiam atenção nos parques, como O Corcunda de Notre Dame (1996) e Mulan (1998), com partes significativas na apresentação.
Do show eu destacaria “Out There” e “How Far I’ll Go” como os momentos mais legais! Ele não roubou o lugar do Wishes! no meu coração, mas foi uma mudança necessária. Apesar de ser apaixonado pelo Wishes!, entendo que, após anos e anos, era preciso mudar.
Não posso deixar de falar de uma experiência incrível do Magic Kingdom que nunca tinha participado: o Meet & Greet com o Mickey falante. É inacreditável o nível de sofisticação que a Disney chegou.
E para quem não fala inglês, não tem problema porque o Mickey arrisca umas palavras em português. Mas aí vem uma notícia triste: esse encontro está com os dias contados. Então, se você vai visitar o parque por agora aproveite.
Em relação à minha última visita, as mudanças no Magic Kingdom ficaram por parte do entretenimento. Não havia nenhuma atração inaugurada desde então. Entretanto, aguardem as próximas edições do Camundongo Viajante… (Pandora, estou olhando para você!)
Querem saber mais alguma coisa específica sobre o Magic Kingdom ou sobre outros detalhes da minha viagem? Ingressos, hotel, aluguel de carro, quantos dias visitar cada parque… Escrevam para mim nos comentários! Na próxima edição, vou falar do EPCOT e do festival que me conquistou!
