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Tudo Sobre TOY STORY 3

Aventure-se por esta verdadeira enciclopédia e descubra simplesmente tudo sobre o aguardado filme "Toy Story 3" da Disney·Pixar!

Como já é de costume, pouco antes de um grande filme Disney estrear você pode conferir um post especial com tudo sobre a produção e muitos outros detalhes, agora com o super-aguardado “Toy Story 3” não será diferente! Prepare seus óculos de leitura e descubra simplesmente todos os detalhes sobre o desenvolvimento e produção do mais novo filme da Disney·Pixar que chega aos cinemas no dia 18 de Junho!

Toy Story 3 traz Woody (dublado por Tom Hanks), Buzz (dublado por Tim Allen) e toda a turma de volta às telonas quando Andy se prepara para ir para a faculdade e seus leais brinquedos vão parar numa… creche! Mas esses bravos baixinhos com seus dedinhos pegajosos não estão para brincadeira, então, serão todos por um e um por todos, enquanto implementam seu plano da grande fuga. Embarcam com eles nesta aventura, muitos rostos novos — alguns de plástico, outros de pelúcia, incluindo o famoso solteiro e festeiro acompanhante da Barbie, Ken (dublado por Michael Keaton); o ator e ouriço de jardineira, Espeto (dublado por Timothy Dalton); e um ursinho de pelúcia rosa com cheiro de morango, chamado Lotso Ursinho Fofo (dublado por Ned Beatty).

O diretor Lee Unkrich observa que eles preservaram a tradição da Pixar de combinar humor com uma história verossímil. “Toy Story 3 é sobre as mudanças”, explica Unkrich. “E como devemos abraçar as transições na vida. Mostra personagens diante de grandes mudanças e como eles lidam com elas. Woody e os outros brinquedos enfrentam uma mudança monumental: o fato de Andy já ser um jovem crescido demais para eles. Andy está se tornando um adulto e está de partida para a faculdade. E a mãe do Andy precisa enfrentar o fato de que seu filho cresceu e está partindo para o mundo. Nós começamos a nossa história em momentos-chave nas vidas dos personagens”.

“O filme tem muitos temas importantes e sérios, e por isso, nós queríamos equilibrá-lo com bastante humor”, afirma a produtora Darla K. Anderson. “Pode ser profundo como queremos, em vários níveis. A história reflete como nós devemos enfrentar as mudanças na vida; elas são inevitáveis.”

Toy Story sempre teve muita coisa pessoal nossa”, comenta o produtor executivo John Lasseter (que dirigiu os dois primeiros filmes da trilogia Toy Story). “Há muita coisa de mim, do Andrew [Stanton], de Pete Docter, Joe Ranft e Lee [Unkrich] nessas histórias sobre Buzz e Woody, e acho que Toy Story 3 dá continuidade a isso. Pessoalmente, eu me lembrei da emoção que senti na vida real ao levar meu filho pela primeira vez até o campus da faculdade. Eu o ajudei a se acomodar no seu dormitório e quando eu e minha mulher nos preparávamos para dirigir de voltar para casa, nós achávamos que ele iria embora para o quarto dele, mas ele apenas ficou lá, de pé. Nós partimos, ele acenou, em despedida, e eu comecei a chorar. Senti uma emoção muito forte. Você convive com alguém desde que nasceu e, então, de repente, eles vão embora. O tempo decorrido entre Toy Story 2 e Toy Story 3 foi perfeito para permitir que Andy e as nossas próprias vidas amadurecessem.”

O elenco estelar de dubladores reúne Hanks e Allen com Joan Cusack como Jessie, Don Rickles como o Sr. Cabeça de Batata, Wallace Shawn como Rex, John Ratzenberger como Porquinho e Estelle Harris como a Sra. Cabeça de Batata, enquanto fazem sua estreia na saga Toy Story, Beatty, Keaton e Dalton, além de Jeff Garlin, Kristen Schaal, Bonnie Hunt e Whoopi Goldberg. John Morris, que dubla a voz de Andy desde o primeiro filme, retorna dublando o rapaz de partida para a faculdade. Blake Clark dubla o cachorro Slinky.

Dirigido por Lee Unkrich (codiretor de Toy Story 2 e Procurando Nemo/Finding Nemo), produzido pela veterana da Pixar, Darla K. Anderson (Carros/Cars, Monstros S.A./Monsters, Inc.) e escrito pelo roteirista premiado com o Oscar®, Michael Arndt (Pequena Miss Sunshine/Little Miss Sunshine), Toy Story 3 é a nova aventura cômica em Disney Digital 3D™. O compositor e músico premiado com o Oscar®, Randy Newman, um colaborador-chave dos dois primeiros filmes Toy Story, volta a bordo com outra trilha instrumental brilhante (e uma nova canção). Toy Story 3 é baseado no argumento de John Lasseter, Andrew Stanton e Lee Unkrich. John Lasseter é o produtor executivo. O supervisor da história é Jason Katz, o montador é Ken Schretzmann, o desenhista de produção é Bob Pauley e o diretor-técnico supervisor é Guido Quaroni. Os supervisores de animação são Bobby Podesta e Michael Venturini, e os diretores de fotografia são Jeremy Lasky (câmera) e Kim White (iluminação).

Toy Story 3 estreia nos cinemas do Brasil e dos EUA no dia 18 de Junho de 2010.

TOY STORY CRESCE

A história pregressa move a nova história

O filme Toy Story original entrou para a história do cinema, em 1995, como o primeiro longa-metragem de animação produzido integralmente por artistas empregando a tecnologia da computação gráfica. Ele representou um marco — não só em termos da sua animação, mas na arte da animação.

Toy Story deixou uma marca valiosa na história do cinema”, afirma Rich Ross, chairman do The Walt Disney Studios. “Ele foi produzido dentro do mesmo espírito pioneiro associado ao estúdio, revolucionando as áreas da tecnologia e – ainda mais importante — da narrativa. Buzz, Woody e os brinquedos conquistaram instantaneamente os corações de pessoas de todas as idades — despertando o tipo de adoração e devoção tipicamente reservada para os personagens clássicos Disney. Os filmes Toy Story ampliaram a audiência dos longas de animação e redefiniram as regras desse tipo de produção, provando que é possível fazer um filme com um apelo amplo e irrestrito. Na verdade, Toy Story estabeleceu um novo parâmetro para o cinema — tanto de animação quanto live-action — que se seguiu.”

Toy Story possui 77 minutos de animação espetacular, 1.561 tomadas e um elenco de 76 personagens que inclui seres humanos, brinquedos e um cachorro que foi meticulosamente desenhado à mão, construído e animado digitalmente. Ele foi o recordista de bilheteria de 1995, com uma arrecadação doméstica de quase US$ 192 milhões e internacional, de US$ 362 milhões. Toy Story foi indicado a três Oscars® – de Melhor Original Roteiro, Melhor Trilha Original e Melhor Canção, e John Lasseter recebeu um Oscar® técnico especial por sua “liderança inspirada à equipe da Pixar em Toy Story, resultando no primeiro longa-metragem de animação feita por computadores”. Ele se tornou o primeiro filme da história a ser indicado ao Oscar® com seu roteiro. Além disso, figurou na lista do American Film Institute dos 100 Melhores Filmes Norte-Americanos.

“Eu me lembro de quando nós lançamos Toy Story”, afirma a produtora Darla K. Anderson. “Steve Jobs dizia que era o nosso Branca de Neve e a gente pensava: ‘Caramba, não seria ótimo se Toy Story deixasse esse tipo de marca e fosse o tipo de clássico que encanta as pessoas e passa a ser parte de suas vidas, da sua infância, da vida das suas famílias’. Era a nossa intenção na época e continua sendo o objetivo de cada um dos nossos filmes”.

Em 1999, Toy Story 2 (o terceiro longa-metragem da Pixar) se tornou o primeiro filme a ser inteiramente criado, masterizado e exibido digitalmente. O filme ultrapassou o original nas bilheterias e foi a primeira sequência animada a arrecadar mais do que o filme que o inspirou. Elogiado pela crítica e pelo público, foi indicado ao Oscar® de Melhor Canção Original e a dois Globos de Ouro®, vencendo o Globo de Ouro de Melhor Filme — Comédia ou Musical. Toy Story e Toy Story 2 fizeram sua estreia em Disney Digital 3D™, com o seu lançamento duplo especial, em 2009.

Na criação de Toy Story 3, a Pixar reuniu exatamente a mesma equipe que tinha criado os dois filmes Toy Story anteriores. Ao lado do diretor Lee Unkrich, trabalharam John Lasseter, Andrew Stanton (corroteirista de Toy Story e Toy Story 2 e diretor e roteirista de Procurando Nemo/Finding Nemo e WALL•E), Pete Docter (diretor/roteirista de Monstros S.A./Monsters, Inc. e Up – Altas Aventuras), Darla K. Anderson, Bob Peterson e Jeff Pigeon.

“Nós fomos até um lugar chamado The Poet’s Loft, em Tomales Bay, Condado de Marin”, relembra Anderson, “um pequeno chalé, onde a ideia do primeiro Toy Story foi concebida. Andrew levou uma garrafa de um vinho especial com um rótulo Toy Story que John nos havia dado de presente no lançamento do primeiro filme. Nós fizemos um brinde a Joe Ranft, nosso falecido amigo e estimado colega que fora o chefe de história do primeiro Toy Story. Joe era um mestre na criação de personagens genuínos e pitorescos, cheios de amor e humor. Ele faz muita falta”.

Durante o retiro, os participantes assistiram na íntegra aos dois primeiros filmes Toy Story, como referência, para ajudá-los na sua imersão naquele mundo outra vez. “Nosso objetivo, naturalmente, era fazer um filme à altura dos dois Toy Story anteriores”, afirma Unkrich. “Na história do cinema, há poucas sequências tão boas quanto os originais, e nenhum de nós conhecia nenhum terceiro episódio excelente. Eu só conseguia pensar em The Return of the King, mas que se parecia mais com o terceiro capítulo de uma única história longa e gigantesca. Foi aí que tive uma revelação: nós precisávamos de três filmes Toy Story para dar conta de uma grande história. Essa premissa foi a força-motriz que nos conduziu na criação de Toy Story 3.”

Esse casamento dos três filmes se tornou, então, o segredo de Toy Story 3. Ao final da sessão, a equipe tinha feito grandes progressos e Stanton, o guru de história/roteirista/diretor residente da Pixar (atualmente fazendo a sua estreia live-action em John Carter of Mars, da Walt Disney Pictures), ficou encarregado de escrever o argumento inicial.

“Nós estávamos otimistas”, afirma Unkrich. “Embora criar uma sequência à altura fosse um enorme desafio, éramos a mesma equipe que havia produzido os dois filmes anteriores. No segundo dia do retiro, surgiu o conceito de que o Andy tinha crescido. Nós também tivemos a ideia de fazer Woody e os outros brinquedos irem parar na creche, além do vermos Buzz reinicializado no modo demo. Andrew esboçou um argumento que deixou toda a equipe empolgada. Foi quando eu e Michael Arndt começamos a trabalhar mais seriamente na história”.

Para o roteirista vencedor do Oscar®, Michael Arndt, o processo de trabalho com a equipe da Pixar foi muito feliz. “Eu assisti a todos os filmes da Pixar, e amo todos eles, mas a ideia de que eu poderia vir a trabalhar lá nunca tinha me ocorrido”, afirma Arndt. “Como espectador, tinha duas coisas que eu realmente admirava nos filmes deles. Primeiro, a completude das suas histórias. É raro vermos um filme em que todos os detalhes do roteiro são bem resolvidos, e os filmes da Pixar têm essa sensação agradável de profundidade e meticulosidade. Segundo, você sente uma alegria palpável no processo de produção de cada um dos filmes da Pixar — as tomadas panorâmicas, os cortes casados, os ângulos de câmera. Você sente que está assistindo a algo produzido por gente que é louca pelo que faz.”

Assim como todos os filmes geniais da Pixar, Toy Story 3 combina comédia, ação e grandes emoções, dando aos espectadores uma experiência única e comovente que os emociona e diverte. A equipe de cineastas se baseou em suas próprias experiências pessoais e familiares para tornar a história ainda mais significativa e convincente.

Unkrich relembra que um dos pontos-chave da trama – um saco de brinquedos que é jogado no lixo – foi algo que mexeu fundo com a sua família. “Bem antes de termos filhos, minha mulher e eu vivíamos num apartamento em West Hollywood e estávamos de mudança para Pasadena”, relembra Unkrich. “Nós mesmos nos encarregamos da mudança, empacotando todas as nossas coisas e enchendo sacos de lixo com as coisas que não queríamos mais. E eu levei todos os sacos, compenetrado, para o container do lixo que fica atrás do nosso prédio, incluindo um saco grande em especial. Algumas semanas depois, quando estávamos desempacotando a mudança na casa nova, minha mulher me perguntou se eu tinha visto os bichos de pelúcia dela. Ela não conseguia encontrar nenhum dos bichos de pelúcia da sua infância, que ela vinha guardando há anos. Eu perguntei a ela em qual caixa eles estavam e ela disse que eles não estavam numa caixa, estavam num saco de lixo — um saco grande. Eu senti um buraco no estômago porque, na hora, eu entendi o que tinha acontecido e eu precisava encontrar um jeito de dar a notícia para ela. Eu não conseguia entender por que ela os havia posto num saco de lixo e ela não conseguia entender por que eu não conferi o que eu estava jogando fora. Após tantos anos, ela ainda não me deixa esquecer que eu joguei fora todos os seus queridos bichos de pelúcia. Então, eu acho que o momento em Toy Story 3 quando a mãe do Andy leva o saco de lixo até a calçada imortaliza a memória dos brinquedos da minha mulher e, de uma maneira ínfima, seu fim num aterro sanitário não foi em vão.”

“Qualquer coisa que impeça os brinquedos de brincarem com a sua criança é fonte de ansiedade e preocupação para eles”, explica Lasseter. “E todos os filmes Toy Story lidam com essas questões. Basicamente, no primeiro filme, Woody está preocupado com o fato de ser substituído por um brinquedo novo. Os brinquedos sempre ficam apreensivos com relação a dois dias do ano em especial, mais do que os demais — o Natal e o aniversário da sua criança. Em Toy Story 2, os brinquedos são rasgados, quebrados e ninguém brinca com eles, pois são frágeis. Woody tem a chance de permanecer perfeito, mas sem nunca mais ser amado. É algo muito profundo. E, no terceiro filme, nós chegamos àquele momento que mais preocupa os brinquedos — quando a sua criança cresce. Quando você se quebra, pode ser consertado; quando fica perdido, pode ser encontrado; quando é roubado, ainda pode ser recuperado. Mas não há nada que dê jeito quando sua criança cresce. É uma evolução muito interessante na história.”

“O segredo desses filmes é que nenhum deles tenta repetir a mesma emoção ou a mesma história”, prossegue Lasseter. “Nós exploramos algo completamente diferente, com o mesmo elenco de personagens e o mesmo universo. E, por isso, conseguimos explorar emoções tão diferentes. Como os brinquedos estão vivos, eles se tornam adultos com preocupações adultas. Todo mundo se identifica com esses personagens. Ver o mundo através do ponto de vista de um brinquedo é uma coisa, mas vê-lo através da perspectiva de um personagem torna tudo mais profundo e emocionante. O público se identifica com coisas de suas próprias vidas. Este filme tem uma emoção e uma profundidade totalmente diferentes.”

QUEM É QUEM EM TOY STORY 3

Personagens clássicos cara a cara com os brinquedos novos do bairro

Além da volta do elenco de personagens clássicos e da apresentação de Ken, Toy Story 3 conta com um grupo divertido de brinquedos novos e alguns seres humanos também. Os brinquedos do quarto do Andy trocam a segurança de sua casa, há tantos anos, pela Creche Sunnyside, onde se imaginam em brincadeiras durante os cinco dias da semana. Outro elemento-chave desta nova aventura Toy Story é uma menininha afetuosa e criativa, chamada Bonnie, a filha de uma das funcionárias de Sunnyside, que é dona de sua própria turminha especial de brinquedos.

Como os demais filmes da saga, Toy Story 3 reúne um dos elencos vocais mais encantadores e animados da história do cinema, com Tom Hanks de volta à sela dublando a voz do popular caubói, o xerife Woody, e Tim Allen alistando-se para a sua terceira missão como o heroico, intrépido e ocasionalmente iludido patrulheiro espacial, Buzz Lightyear. Com a volta de um elenco de favoritos e a apresentação de todo um novo grupo de personagens, Toy Story 3 reúne uma constelação de grandes astros.

A produtora Darla K. Anderson tira o chapéu para o elenco de Toy Story 3. “Foi maravilhoso trazer os atores originais de volta em Toy Story 3. A reunião de toda a gangue nos deu uma ótima base no início do processo de filmagem. Todo o elenco — o antigo e o novo, com seu talento e cacos espontâneos impagáveis, dá vida a esses personagens e inspiram os nossos artistas no seu desempenho na animação.”

CLÁSSICOS FAMILIARES

O xerife WOODY é um caubói à corda que, quando ela é puxada, faz com que ele repita vários bordões famosos do Woody no programa de TV dos anos 50, O Rodeio do Woody. Ele sempre foi o brinquedo favorito do Andy. Embora seu dono já tenha crescido, o leal xerife Woody tem a firme convicção de que Andy ainda ama os seus brinquedos. Enquanto os brinquedos se aventuram pelo seu futuro desconhecido, Woody se mantém como a voz da razão. No papel do confiável líder do grupo, ele vai garantir que nenhum brinquedo fique para trás.

Tom Hanks dubla o personagem mais uma vez. Para Hanks, reviver o papel de Woody depois de um longo hiato foi uma missão fácil. “Woody é um sujeito passional, que se joga de cabeça em ação”, descreve Hanks. “Assim que ele tem algum pensamento instintivo do tipo, ‘eu preciso ajudá-los’ ou ‘eu preciso fugir’, ele se atira de cabeça, com 100% de empenho. Todo mundo adora gente assim. Eu também adoro o modo como a relação entre Woody e Buzz amadureceu. De início, eles eram simples rivais, mas aprenderam a aceitar os pontos positivos do outro, a perdoar as suas falhas e a ter respeito mútuo. Os opostos definitivamente se atraíram, nesse caso.”

“O fato de a Pixar criar um terceiro filme Toy Story que é completamente original, único e realista é a prova do brilhantismo deles”, continua Hanks. “Há uma lógica incrível por trás do trabalho de John Lasseter e Lee [Unkrich] e Darla [K. Anderson] e de todos os roteiristas que faz com que os espectadores relaxem e se deixem ser transportados a esse tempo e lugar mágicos. Quando você consegue fazer isso com um filme, é incrível. Com Toy Story 3, você volta a um lugar gostoso, familiar e feliz. E o bom é que eu levo o crédito pelo jeito do personagem e pelo seu senso de humor. Eu tenho filhos que já estão na faculdade e que chegam para mim e dizem: ‘Quando você mandou o garoto da casa vizinha brincar direito com os brinquedos foi muito importante para mim’”.

Para Hanks, ao terceiro capítulo da franquia, não faltam emoções. “Toy Story 3 é uma aventura gigantesca que deixa você o tempo todo na beirada do seu assento”, afirma ele. “É meio um Fugindo do Inferno (Great Escape), com o mesmo tipo de emoção de Dorothy fugindo da Bruxa Má do Oeste. E mesmo assim, eles pegam esses elementos e os transformam em algo que é incrivelmente emocionante. Estamos falando de dinossauros de plástico e do Sr. Cabeça de Batata e, no entanto, você torce por eles e não quer que eles sejam reciclados nem largados com os mais pestinhas da creche. Você torce para ver todos juntos no fim do filme, e com alguma criança que brinque com eles. Você se preocupa com a paz de espírito deles. Os cineastas da Pixar sempre nos falam direto ao coração. A história é simples, com um menino que cresceu e vai para a faculdade, mas é tão profundamente emocionante que você não consegue conter as lágrimas.”

BUZZ LIGHTYEAR é um boneco de ação de um heroico patrulheiro espacial, equipado com um raio laser, golpes de caratê e asas retráteis. Buzz é o brinquedo dos sonhos de qualquer menino e logo se torna um dos favoritos do pequeno Andy e um dos melhores amigos de Woody. Enquanto a única missão de Buzz costumava ser derrotar o Imperador Zurg, agora o que mais importa para ele é manter a sua família de brinquedos unida. Sua nova missão assume contornos inesperados, entretanto, quando a jornada traz à tona aspectos surpreendentes que nem ele próprio conhecia acerca da sua personalidade.

Tim Allen, que está de volta dublando a voz de Buzz, reconhece a magia do novo filme. “Toy Story 3 é um feito extraordinário e sua história é tão boa que eles poderiam ter vendido a sua versão em storyboard”, afirma Allen. “Mesmo já conhecendo a história e sabendo o seu final, ela me pegou de jeito. Eu sei que os espectadores vão ter a mesma reação. Há sequências de ação espetaculares, mas a beleza do filme está na sua evolução e nas suas sutilezas, na seleção das tomadas e no modo como são dirigidas. A Pixar continua se aperfeiçoando. Esta é uma história muito simples sobre amizade e união. Eu adoro ver como o desfecho se trata, de fato, de um novo começo. Você percebe que, quando uma porta se fecha, outra se abre. É realmente muito emocionante.”

“Para mim, o melhor de trabalhar nos filmes Toy Story são as grandes amizades que fiz com toda a equipe da Pixar e com Tom Hanks. Tom e eu adoramos trabalhar juntos e a companhia um do outro. Eu respeito profundamente o talento dele e creio que seja recíproco.”

Allen adora a história de Buzz. “Neste terceiro filme, Buzz expande bastante o seu papel”, explica ele. “Quando é, acidentalmente, reiniciado e reprogramado, ele começa a falar num perfeito espanhol. Ele acredita ser um conquistador e um toureiro. É hilário. Eu realmente adoro viver o Buzz. É muito divertido interpretá-lo.”

JESSIE é uma vaqueira exuberante e corajosa, sempre pronta para uma aventura salvando os animais em perigo. Com a partida iminente do Andy atazanando os brinquedos, Jessie teme ser abandonada outra vez pelo seu dono. Ela se coloca como líder do grupo, sugerindo que os brinquedos assumam o controle do seu próprio destino. Mas será essa uma decisão da qual, mais tarde, eles virão a se arrepender?

Joan Cusack, que volta a dublar a espevitada vaqueira, é fã da personagem. “Jessie é um excelente modelo de comportamento”, afirma ela. “Ela considera as crianças importantes e lida com elas com orgulho e paixão. E ela acredita que as meninas podem fazer qualquer coisa! E, obviamente, ela está certa! Ela é exuberante e tem uma atitude afirmativa. Ela também não tem medo de sentir as coisas e de aprender com os seus sentimentos. A Jessie é bem legal. É um grande privilégio voltar a trabalhar com o pessoal da Pixar, pois você sabe que vai ser um trabalho de qualidade e, acima de tudo, muito divertido.”

“Jessie é uma das minhas personagens favoritas de Toy Story, porque ela confere uma forte presença feminina aos filmes”, revela a produtora Anderson. “Ela tem um coração enorme, mas é tão intrépida quanto Woody e Buzz e não tem medo de dizer o que pensa. Há uma cena-chave em Toy Story 3, na qual Jessie, cavalgando Bala no Alvo, salva o dia. E, para mim, era importante que ela tivesse um momento como aquele no filme. Não só é um modo dinâmico de se reintroduzirmos Jessie, mas é também inesperado e surpreendente.”

“Tanto em Toy Story 2 quanto em Toy Story 3“, continua Anderson, “Joan Cusack teve um papel fundamental no sentido de tornar Jessie a personagem obstinada e espirituosa que ela é. Sua voz é forte, mas mesmo assim ela também sabe ser suave, gentil e, é claro, tem uma veia cômica extraordinária.”

PORQUINHO é um porco-cofrinho com uma queda por tiradas engraçadas. Ele continua agindo como o maior sabe-tudo, ou isso é o que ele gostaria que todos pensassem.

Que filme da Pixar estaria completo sem um desempenho vocal daquele que é considerado o talismã de boa sorte estúdio, John Ratzenberger? O ator versátil emprestou a sua voz a todos os filmes que a Pixar já produziu até hoje, do porco piadista ao capataz de construção, Tom, do vencedor do Oscar® do ano passado, Up – Altas Aventuras (Up).

Segundo Ratzenberger, “dublar a voz do Porquinho não é só revisitar um personagem; é mais como reunir um bando de amigos numa caixa de areia repleta de brinquedos maravilhosos. Eu sou grato por fazer parte da paixão e da alegria da Pixar. Eu gosto do Porquinho, pois ele é um piadista e me faz dar muita risada. Eu assisto aos filmes como qualquer espectador da plateia e rio muito. A beleza de se atuar para a Pixar é que eles fazem todo o trabalho pesado. Eles sabem a pontuação exata e cada suspiro que o personagem dá. O diretor sabe a direção emocional na qual ele quer seguir e sabe exatamente como cada personagem soa. Eles constroem o navio; a gente só precisa embarcar”.

O SR. CABEÇA DE BATATA é um tubérculo de cabeça quente, com um grande senso de humor e olhos zangados. Ele é um eterno pessimista, com uma couraça externa de plástico, mas que demonstra ter um coração mole em sua total devoção à sua “batatinha doce”, a Sra. Cabeça de Batata.

Don Rickles comemora seu terceiro filme no papel do nervoso Sr. Cabeça de Batata. “Quando John Lasseter me informou pela primeira vez que eu interpretaria o Sr. Cabeça de Batata, eu disse: ‘Eu não interpreto batatas. Esqueça. Preciso me preocupar em construir a minha carreira’. Mal sabia eu que eu viria a ser capaz comprar joias para a minha mulher, alguns imóveis, etc. e tal. A grana é bem boa.”

“O filme tem um enredo fantástico”, continua Rickles. “Há muitos saltos, correria e mais saltos. Muita ação. Se você piscar algumas vezes, verá o Sr. Cabeça de Batata dentro de uma lata de lixo ou ele já pode ter voado sobre uma cadeira. Você precisa ficar atento.”

Rickles alega que o Sr. Cabeça de Batata é o verdadeiro astro do filme. “Eu preciso ser sincero, Eu estou engraçadíssimo nesse filme e digo coisas brilhantes. Tom Hanks e Tim Allen estão só enchendo tempo. Eu tenho que admitir que eu estou brilhante. A minha genialidade chega a me assustar. Na verdade, pensando bem, eu sou bom demais para o filme. Ele deveria ser sobre o Sr. Cabeça de Batata.”

A SRA. CABEÇA DE BATATA é a maior fã do Sr. Cabeça de Batata. Ela adora seu tubérculo corajoso e está sempre disposta a lhe dar uma mãozinha. Ou um olho. Além de fazer jus ao apelido de “batatinha doce” do Sr. Cabeça de Batata, ela também compartilha o jeito nervoso do marido.

Estelle Harris, mais uma vez, dubla esta adorável batatinha.

REX pode parecer um dinossauro extremamente feroz na sua caixa de brinquedo, mas esse Tiranossauro é um dos brinquedos mais divertidos do grupo. Apesar de estar sempre desesperado e inseguro com relação ao seu rugido de nada, Rex nunca deixa seus amigos na mão.

Wallace Shawn volta como dublador da voz de Rex.

SLINKY prova que o ditado “o cachorro é o melhor amigo de um homem” também se aplica perfeitamente às espécies de plástico. Slinky é de uma lealdade incansável para com Woody e o cachorrinho prático irá se desdobrar para ajudar seu companheiro.

Blake Clark dubla Slinky em Toy Story 3, substituindo seu falecido amigo, Jim Varney, que dublou o personagem nos dois filmes anteriores.

BALA NO ALVO é o fiel alazão do Woody, da turma do Rodeio do Woody. Bala no Alvo é capaz de correr como o vento e pular sobre desfiladeiros gigantescos num único salto, sobretudo quando Woody está montado sobre a sua sela.

Os ALIENS são, frequentemente, vistos exclamando em uníssono, “ooohhh!”. Agora, os três homenzinhos verdes aliens não reverenciam mais “o Garra”, e sim seus pais adotivos, o casal Cabeça de Batata, porque, é óbvio, o Sr. Cabeça de Batata salvou as suas vidas. Por isso, eles lhe são eternamente gratos.

BARBIE sobreviveu a inúmeras vendas de garagem e faxinas de primavera, mas os seus dias gloriosos chegam a um final abrupto quando Molly, a irmã do Andy, a joga na caixa de doações para uma creche. O desespero de Barbie, entretanto, dura pouco. Ela recupera o seu jeito animado, assim que avista Ken e a sua Casa dos Sonhos na Creche Sunnyside. Apesar de ser paixão à primeira vista, ela não é apenas mais uma boneca apaixonada: a confiante Barbie ensina a Ken duas ou três coisinhas sobre a verdadeira amizade.

Jodi Benson dubla Barbie novamente.

ANDY, o simpático e criativo dono de Buzz e Woody, já tem quase 18 anos e vai partir para a faculdade. As paredes do seu quarto, antigamente cobertas com pôsteres de Buzz Lightyear, agora exibem imagens de carros esportivos, bandas de rock e skatistas. Embora Andy não tire mais os brinquedos do baú para brincar, ele também não tem coragem de se livrar deles. Com o dia da mudança para a faculdade se aproximando e após insistentes pedidos de sua mãe, chegou a hora em que ele precisa decidir o destino dos seus brinquedos favoritos.

Os cineastas convidaram John Morris, que dublou Andy nos dois primeiros filmes, para dar voz ao personagem mais uma vez. John, assim como Andy e os brinquedos, também cresceu muito.

BRINQUEDOS NOVOS NO BAIRRO

Toy Story 3 é um filme hilário e algumas das maiores gargalhadas vêm do elenco de brinquedos novos que ganham vida graças ao talento de seus dubladores, humoristas experientes.

Como se tivessem acabado de ser tirados das suas respectivas embalagens, vejamos as descrições dos brinquedos novos:

Brinquedos da Creche Sunnyside:

LOTSO URSINHO FOFO (conhecido como LOTSO) é um urso gigante, extramacio feito de pelúcia branca e rosa e com o nariz em veludo roxo. Este adorável urso, com seu pelo felpudo, destaca-se muito dos demais porque tem um cheirinho doce de morango! Com um sorriso que iluminará o rosto de seu filho e uma barriga pedindo para ser abraçada, Lotso com certeza se tornará indispensável na hora de dormir. À prova de manchas. Limpe a superfície da pelúcia com um pano úmido.

Lotso é um personagem complexo, cuja fofura exterior esconde muita coisa. O ator de personagem veterano, Ned Beatty, dubla a sua voz. “Acho que o público gosta quando conhece um personagem de um jeito, e aí ele muda e nos mostra um outro lado, porque todos nós passamos por isso na vida. Não sabemos de tudo, de cara, quando conhecemos alguém pela primeira vez.”

“Ao aceitarmos interpretar um personagem, ele pode fazer coisas que não são positivas”, continua Beatty. “Coisas, às vezes, negativas ou assustadoras que você jamais faria, pessoalmente. Mas o ator pode mergulhar fundo dentro de si e se perguntar se algum dia seria capaz de fazer uma coisa daquelas. Isso é meio assustador, mas também bem divertido. Você descobre muita coisa sobre si mesmo, pois é o que você precisa fazer ao interpretar um papel. Eu acho maravilhoso fazer parte de Toy Story 3. Foi um presente dos deuses do Cinema, aonde quer que eles se encontrem.”

KEN é um rapaz solteiro e festeiro. Pegue seus binóculos e junte-se a Ken em um safári! Sempre pronto para diversão, ele veste um traje perfeito para sua ecoaventura: short azul claro e camisa com estampa de leopardo de mangas curtas, que o manterão fresco sob o sol quente. E após a sua expedição emocionante, Ken estará pronto para bombar nas pistas de dança cheio de estilo. Seus acessórios incluem um lenço combinando, confortáveis mocassins e um moderno cinto dourado. Dezenas de trajes adicionais de Ken à venda separadamente.

Michael Keaton dubla a voz de Ken, um personagem com o qual ele se identificou desde o início. “Ele é fantástico”, elogia Keaton. “Eu adoro o cara. Ele é emocionante. É louco pela Barbie e tem um closet abarrotado de roupas — é muita roupa.”

Para Keaton, a Pixar conseguiu equilibrar em doses certas humor, emoção e aventura. “A gente adora esses filmes, porque eles têm temas universais”, afirma o ator. “E são engraçados e o seu ritmo é sempre correto.”

ESTICA é um adorável e divertido polvo marinho que brilha na cor roxa com purpurina. As crianças podem contar suas oito pernas de borracha e dezenas de ventosas que certamente resistirão às brincadeiras mais energéticas e ao estiramento extremo. Jogue-o contra a parede e veja-o descer até chão! Limpe com solução de sabão neutro para remover poeira e fibras de algodão.

A atriz e comediante indicada ao Oscar®, e apresentadora de talk show, Whoopi Goldberg, dubla a voz da única integrante feminina do grupo de Lotso, a petulante e abusada Estica.

BEBEZÃO é uma boneca que parece um bebê de verdade, com corpo macio e fofinho confeccionado em tecido e pernas, braços e rosto de vinil. Com deslumbrantes olhos azuis que abrem e fecham, este bebê realista estimula as brincadeiras de alimentação. Com 45 centímetros, o bebê vem vestido com um adorável macaquinho amarelo e um boné combinando e tem uma mamadeira com leite que é mágica, porque vai esvaziando conforme ele bebe! O perfeito primeiro bebê para sua filha. Lavável em máquina de lavar em ciclo suave. Material retardante à chama.

TWITCH é o guerreiro insectaloide, em que HOMEM + INSETO = ASSOMBRO! Este vigoroso boneco tem 13cm de altura e conta com mais de 15 pontos de articulação, incluindo fortes e ferozes mandíbulas. Use suas poderosas asas e seu exoesqueleto impenetrável para não ser capturado! Twitch é meticulosamente detalhado e inclui uma inconfundível e mágica arma de batalha e uma armadura frontal removível. Para crianças acima de 4 anos. Outros bonecos insectaloides vendidos separadamente.

Twitch é dublado por John Cygan.

CHUNK vai abalar o seu mundo! Esta criatura gigantesca tem espinhos protetores afiados sobre os ombros e seus punhos pesados podem esmagar qualquer inimigo em seu caminho. Os braços enormes de Chunk são 100% articulados e garantem horas de brincadeiras criativas. E ele vem com um bônus extra: aperte o botão no espinho oculto na sua cabeça para trocar a expressão facial de Chunk de feliz para feroz! Não requer pilhas.

Jack Angel dubla a voz de Chunk.

FAÍSCAs voarão – literalmente – nas brincadeiras eletrizantes que você fará com o seu novo amigo, o robô Faísca! Este brinquedo de inspiração retrô tem olhos vermelhos e luminosos de LEDs que piscam e uma cavidade de explosão que solta faíscas de verdade quando ele desliza sobre suas robustas rodas de borracha. Faísca também tem braços retráteis com pinças que funcionam e é dotado de ação elevatória capaz de erguer seu corpo a novas alturas. É ação empolgante totalmente segura para crianças. Funciona com duas pilhas AA (não incluídas).

Sparks é dublado por Jan Rabson.

AUTOFONE é um brinquedo clássico que vem inspirando crianças há muitas gerações, desenvolvendo o equilíbrio e as habilidades motoras. Trim-trim! Crianças em idade pré-escolar não conseguem resistir ao rosto amigo com olhos que se movimentam para baixo e para cima quando elas puxam o brinquedo durante as brincadeiras, e as cores vivas e os sons agradáveis as mantêm felizes e entretidas. O Autofone é ideal para as pequenas mãozinhas que existem em sua vida.

Autofone é dublado por Teddy Newton, que também dirigiu Dia e Noite (Day & Night), o curta-metragem que será lançado juntamente com Toy Story 3.

TRAÇA DE LIVRO torna a hora de contar histórias superespecial! Este parceiro de leitura da hora de dormir motiva em seu filho o gosto pela leitura. Além de fazer companhia com um largo sorriso estampado no rosto, Traça de Livro conta com uma potente lanterna que tem uma lâmpada de superlonga duração, forte o bastante para permitir a leitura sem cansar a vista. Duas pilhas C incluídas. Para crianças acima de 4 anos.

O ator Richard Kind dubla a voz de Traça de Livro.

Brinquedos da Bonnie:

ESPETO é o companheiro perfeito para uma aventura na selva! Este encantador porco-espinho de jardineira é da coleção premium de pelúcias importadas Waldfreunde. Ele pode parecer espinhento, mas o rechonchudo e macio Espeto é feito especialmente para aconchegar! Lavar à mão e deixar secar ao ar livre. Restaure a maciez com os dedos. Feito na Alemanha.

O estreante na Pixar, Timothy Dalton, assume o papel de Espeto, o brinquedo que se imagina como um grande ator. “Espeto é um personagem surpreendentemente doce”, afirma Dalton. “Ele é uma imagem maravilhosa de se admirar — um ouriço estranho e gorducho, de jardineira tirolesa. Todos os brinquedos na casa da Bonnie são grandes atores que adoram fazer filmes imaginários e cenas improvisadas. O meu personagem leva tudo muito a sério. Ele é, obviamente, um tipo de agente artístico.”

“Eu fiquei emocionado quando assisti ao filme”, continua Dalton. “O melhor da animação é que tudo tem uma forte base emocional, de um modo como nunca seria possível com pessoas reais num filme live-action. Na animação, você pode ir direto ao cerne das coisas — falar diretamente ao coração das pessoas. Os personagens representam diferentes aspectos de todos nós. Este filme tem uma pureza maravilhosa e é comovente e emocionante. É de uma criatividade enorme e a história tem muita humanidade.”

BOTÃO DE OURO levará seu filho em uma aventura mágica! Este aconchegante unicórnio de pelúcia aveludada cor de neve com toques brilhantes nas cores dourada e rosa tem um mítico chifre dourado, que é sua principal característica, e ainda uma crina e um rabo que seu filho vai adorar pentear. Os olhos de plástico durável de Botão de Ouro são encantadores e resistentes a riscos. Hipoalergênico. Recomendado para maiores de 3 anos.

Jeff Garlin, que dublou o Capitão de WALL•E e se consagrou em Curb Your Enthusiasm, empresta seu talento cômico inigualável a um brinquedo considerado de aparência feminina por alguns. “Ouvir a minha voz sair da boca de um unicórnio fofo é totalmente estranho”, afirma Garlin. “É engraçado. Acho que Toy Story 3 é excelente. Vou fazer muita gente muito feliz. Ele tem a magia da Pixar”.

TRIXIE é um parceiro perfeito para brincadeiras ambientadas na pré-história! Visite a era em que os dinossauros dominavam a Terra! Feito de plástico rígido e durável em suaves tons de azul e roxo, Trixie tem uma boca expressiva e pernas que se mexem. Este gentil tricerátopo alimentará a imaginação de seu filho. Também disponível: tiranossauro rex, estegossauro e velociráptor.

“Trixie é um tricerátopo de plástico, desenhado para pertencer à mesma linha de dinossauros de brinquedo que Rex”, afirma o diretor Lee Unkrich. “Kristen Schaal é uma atriz muito engraçada, mais conhecida no papel da tiete, Mel, de Flight of the Conchords, da HBO, que dubla a voz esganiçada desta personagem hilária. Trixie adora improvisar e está sempre tentando entender quem é a sua personagem e qual é a situação que ela está interpretando. Contar com essa atriz hilária, essa dubladora única, nos deu ótimas possibilidades cômicas.”

“Eu me orgulho muito do meu trabalho”, afirma Schaal, “que é incomum para uma comediante que é totalmente irônica com relação às suas próprias limitações. Quando acabei de gravar as falas da minha personagem e deixei o estúdio, eu pensei, ‘acho que agora eu sou imortal’. Esses filmes são clássicos e eternos. Eles farão parte da nossa cultura para sempre. Portanto, a minha voz será ouvida saindo da boca de uma tricerátopo pela eternidade”.

DOLLY é uma linda e macia boneca de pano para você vestir, e é o presente perfeito para qualquer menina! Seu corpo macio e o sorriso vibrante a tornam uma nova e irresistível integrante da sua família. Dolly tem cabelo lilás, olhos salientes e belas bochechas rosadas. Ela vem com um lindo vestido azul, mas estão incluídos modelos para você criar e costurar suas próprias roupas! Lavar em máquina de lavar em ciclo suave.

A sempre hilária Bonnie Hunt é uma das favoritas da Pixar, que já atuou em Vida de Inseto (A Bug’s Life) como Rosie e em Carros (Carros) como Sally. Neste filme, ela empresta sua veia sardônica a Dolly, o contraponto de Woody como a voz da liderança. “Dolly definitivamente não é uma boneca das mais bonitas”, afirma Hunt, “mas ela é muito fofa. Com seus botões descasados e seu cabelo lilás, ela é uma personagem afetuosa e muito divertida. Eu sinto uma forte ligação instantânea com ela, porque uma boneca chamada Dolly pode parecer meio genérico, mas ela tem um bom coração e é uma personagem muito profunda. Eu voltei a ser criança, quando a imaginação me fazia dar vida a uma simples boneca”.

As ERVILHINHAS logo irão se tornar um brinquedo favorito dos pais em passeios. A pelúcia macia da vagem garante a alegria das ervilhinhas no interior com um durável zíper de metal, tornando-o perfeito para o carro ou carrinho. As pelúcias das ervilhinhas também desenvolvem as habilidades motoras ao alimentar os instintos naturais de segurar das crianças. Tirar as três ervilhinhas para fora da vagem proporcionará encantamento contínuo a bebês e crianças pequenas, e logo eles aprenderão a colocá-las de volta! Lavável em máquina de lavar. Não se destina ao consumo humano.

Charlie Bright, Brianna Maiwand e Amber Kroner dublam as três ervilhinhas.

BARBIE CONHECE KEN

Uma história de amor em Toy Story?

Um dos verdadeiros destaques de Toy Story 2 foi a apresentação de Barbie, possivelmente uma das bonecas mais famosas e populares de todos os tempos. Em Toy Story 3, Barbie encarna outro grande papel e é apresentada ao homem dos seus sonhos quando ela conhece Ken na Creche Sunnyside. Assim como todos os grandes romances do cinema, este relacionamento tem sua parcela de desafios, mas enfrenta reviravoltas particularmente fascinantes.

Segundo Unkrich, “a ideia de colocar Ken no filme tinha muito potencial cômico. Ken é um sujeito que é, obviamente, um brinquedo de menina e também não passa de um acessório da Barbie. Ele não é mais importante do que um par de sapatos ou uma bolsa. Nós decidimos que ele seria muito inseguro quanto a tudo isso e decidimos explorar tudo isso ao máximo possível. Ele curte muito as roupas, é o maior dos fashionistas. Ele usa uma roupa diferente em cada cena do filme. Nós achamos que seria um toque legal fazer com que o Ken se vestisse somente com roupas que realmente existissem, e para isso, consultamos um cara é que o maior especialista em relação ao Ken”.

“É impossível não se divertir com o Ken nem ter vontade de levá-lo o mais longe possível”, afirma o supervisor de história Jason Katz. “Ele é um cara maravilhosamente inseguro. Nós o criamos como um californiano desajeitado de meados dos anos 80. E acho que Michael Keaton o interpreta de um modo fantástico.”

O animador supervisor Bobby Podesta acrescenta: “O mais legal do trabalho com a Barbie e o Ken é que o público já conhece bem esses brinquedos e, então, há todo um conjunto de informações embutidas que eles trazem para o cinema e com as quais nós podemos dialogar. Você não precisa explicar o fato de que Barbie talvez tenha alguns atributos das bonecas. O público já sabe disso. Os espectadores sabem o modo como Barbie dobra as pernas. Quando ela chora, ela cobre o rosto com as mãos numa pose estranha que poderia parecer bizarra, mas que é exatamente o que uma boneca Barbie faria. E isso torna a cena engraçada. É a mesma coisa quando Ken mostra para Barbie a sua Casa dos Sonhos e gesticula com seus dedos colados”.

A animadora Jaime Landes se baseou em suas lembranças brincando com uma Barbie nas suas cenas com a boneca lendária. “Eu voltei à minha infância e me diverti muito brincando com ela outra vez”, segundo a artista. “Ela ainda é um brinquedo muito popular junto à geração atual. Comparado a Toy Story 2, neste filme, Barbie tem um papel bem diferente agora, bem mais complexo, o que tornou o nosso trabalho mais desafiador.”

O ator Michael Keaton – cujos desempenhos memoráveis no cinema vão de Batman a Beetlejuice – rouba a cena dublando a voz de Ken. “Ken é um personagem fantástico,” afirma Keaton. “Eu realmente adoro esse cara. Ele não é apenas um acessório ou um brinquedo de menina, mesmo que todo mundo tente fazê-lo achar que é. Mas ele realmente tem um armário abarrotado. E ele é louco pela Barbie. Este é, claramente, um caso de amor à primeira vista.”

“Um dos pontos fortes de Toy Story 3 é ser tão emocionante e comovente, mas ele também tem muita aventura”, continua Keaton. “Quando eu estava assistindo ao filme, eu fiquei, de fato, apreensivo para ver se eles ficariam ou não juntos. Você se envolve mesmo na história. Nós nos ligamos à história, porque os temas são universais e tudo está em seu ritmo adequado. É uma alquimia simplesmente perfeita. E há também todos os aspectos visuais do filme que me deixaram impressionado.”

“Ken é um rapaz realmente apaixonado e emotivo e ele adora que Barbie seja uma mulher tão extraordinária”, acrescenta Keaton. “Ele não esperava por isso. Ken provavelmente tinha uma imagem de Barbie como muito recatada. O personagem é um pouco caricato, mas, basicamente, sou eu”.

Jodi Benson, a popular atriz da Broadway e diva da dublagem que fez sua estreia na animação no papel-título do revolucionário longa de animação da Disney de 1989, A Pequena Sereia (The Little Mermaid), retorna dublando Barbie, reprisando o papel que ela mesma criou em Toy Story 2. “Eu acho a Barbie uma personagem incrivelmente divertida e, desta vez, já me sinto bem mais à vontade em sua pele de plástico perfeita”, afirma Benson. “Eu adoro vê-la como uma personagem mais bem desenvolvida neste filme. Trabalhando em parceria com Lee [Unkrich], tentei torná-la o mais real e convincente possível. Há uma crença popular de que a Barbie não é muito inteligente e nós queríamos mostrar que ela é, na verdade, muito inteligente e usa seu arsenal de dons e talentos para fazer a coisa certa. Ela adora as pessoas, é uma amiga leal para toda a vida e é totalmente confiável. E é bom não mexer com ela nem com nenhum dos seus amigos. Ela tende a ser meio espevitada e é cheia de energia. Ela também é louca por moda.”

“Eu cresci brincando com uma Barbie e tinha muitos dos seus acessórios como a maleta de viagem que guardava a boneca e as suas roupas”, continua Benson. “Em Toy Story 2, eu e John Lasseter tínhamos uma caixa de Barbies nas sessões de gravação e nós sempre brincávamos com elas para entrarmos no clima. Neste filme, Lee me contou toda a história e interpretou todos os papéis. Nas gravações, ele leu o papel de Ken e se mostrou um bom ator. Assim como Howard Ashman em A Pequena Sereia, ele foi uma fonte de inspiração sensacional, que me fez criar o meu melhor desempenho.”

ANIMANDO OS PERSONAGENS

A equipe de animação da Pixar se reúne com velhos conhecidos

e faz novas amizades

No mundo da animação digital e da tecnologia, houve avanços colossais nos últimos 11 anos desde o lançamento de Toy Story 2, e ainda mais desde a estreia de Toy Story, em 1995.

“Nós tivemos de nos manter fiéis ao mundo de Toy Story, mas lhe demos novos contornos e o tornamos ainda mais divertido”, relata a produtora Darla K. Anderson. “Nós precisávamos manter uma consistência em relação à linguagem do desenho e ao visual e ao estilo dos nossos personagens, enquanto os recriávamos com a nossa tecnologia atual. Então, somados os personagens, o universo, a história e a tecnologia, nós tivemos de encontrar um meio termo entre contar uma história nova e emocionante e manter a consistência com seu visual clássico e atemporal.”

O desafio do diretor Lee Unkrich, dos supervisores de animação Bobby Podesta e Michael Venturini, e do resto da equipe de animação de Toy Story 3 foi utilizar as novas ferramentas e os avanços disponíveis para eles, porém garantindo que Buzz, Woody e os demais personagens favoritos de Toy Story ainda pareçam pertencer ao mesmo universo dos dois filmes anteriores.

“Nós precisávamos que todos os personagens clássicos de Toy Story se movimentassem e se comportassem exatamente como nos filmes anteriores”, explica Unkrich. “Hoje, entretanto, os animadores já se acostumaram a usar modelos bem mais sofisticados do que os que nós empregamos naquela época. Por exemplo, com os personagens humanos de Ratatouille, os animadores tiveram um número exponencialmente maior de controles e, por isso, criaram nuances muito mais sutis na animação. Nós tivemos muito cuidado em Toy Story 3 para não tornarmos os personagens fluidos e sofisticados demais em suas expressões faciais e movimentos, perdendo a semelhança com o Woody e Buzz que conhecemos. Queríamos que eles fossem como nós nos lembrávamos deles. O segredo foi aceitar as limitações que tínhamos na época e trabalhar dentro desses limites.”

No decorrer de toda a produção, Unkrich teve a sorte de contar com os animadores veteranos da Pixar que haviam trabalhado nos filmes Toy Story anteriores, como mentores dos novos animadores. “Nos copiões da animação, Angus MacLane, Bobby Podesta e os demais diziam coisas como, ‘Não puxe a sobrancelha do Buzz tão para baixo, porque ele sai do seu padrão’ ou ‘Não levante as pálpebras do Woody assim, porque nunca fizemos esse tipo de coisa com o Woody’”, conta Unkrich. “Nós tínhamos todo um conjunto de referenciais a serem respeitados para garantirmos que os personagens fossem exatamente como nos lembrávamos deles.”

“Eu fui o primeiro animador do filme”, relembra Podesta, “e me sentia como um arqueólogo. Foi preciso escavar muito para entendermos como essa civilização foi erigida e por que os animadores originais fizeram as coisas do jeito que fizeram. Nós examinamos ‘sob o capô’ para entender por que os personagens se comportavam do modo que se comportavam à época e aí casamos tudo isso com a tecnologia atual em que ‘podemos fazer qualquer coisa’. Acho que as escolhas que nossos animadores fizeram tinham de ser muito bem fundamentadas nas intenções do original. Eu entrevistei John Lasseter, Pete Docter, Doug Sweetland, Dylan Brown e Angus MacLane, e pedi que eles me dissessem como haviam trabalhado nos personagens originais, segundo a perspectiva da animação.”

“Nós descobrimos que havia um certo nível de simplicidade nos personagens que, na verdade, lhes dava ainda mais encanto”, continua Podesta. “Em parte, isso foi consequência do modo como os modelos foram construídos e articulados e, por outro lado, resultado do estilo da animação. Os animadores dos dois primeiros filmes realizaram um trabalho espetacular com poucos controles e seus desempenhos são deslumbrantes e à altura de qualquer coisa que é produzida hoje. Como animadores, nós guiamos as nossas escolhas de desempenho de acordo com a elegância e simplicidade que caracterizam o melhor da animação visto nos dois filmes anteriores.”

“Precisamos ser muito mais criteriosos no uso que fazemos dos personagens”, afirma o animador Jaime Landes. “Eu estou acostumado a usar muitos controles e ferramentas para trapacear e criar ilusão. Mas os personagens Toy Story são muito simples e já vivem na mente dos espectadores. Não podemos complicá-los demais, porque todos notarão imediatamente. Eu sou constantemente obrigado a reduzir os elementos da minha animação ao mínimo e a retirar coisas quando percebo que estou exagerando em algo”.

“Muitos desses filmes têm o êxito que têm, porque nós construímos uma linha emocional com a qual o público pode se identificar”, comenta o supervisor de animação Michael Venturini. “Há uma linha tênue entre, por um lado, alimentar o espectador com ideias e, por outro, deixá-los projetar nos personagens a sua própria relação com a história. Então, nesses momentos, nós lhes damos o bastante para a encenação da trama, mas deixamos o suficiente de fora para que eles projetem seus sentimentos nela. É aí que o filme se torna realmente emocionante, e acho que é por isso que os nossos filmes tocam as pessoas um pouco mais profundamente, porque nós desenvolvemos esse tipo de relação com o público.”

Com um elenco de novos personagens tão grande, os animadores tiveram de aprender muita coisa em termos de locomoção e desempenho. “O nosso objetivo com qualquer um dos novos personagens era tentar estabelecer quem são e a sua linguagem corporal específica; nós deixamos que o personagem indique como eles podem ou não se movimentar e agir”, explica Podesta. “Nós, animadores, começamos a coletar uma grande quantidade de informações e fazemos muita pesquisa, a exemplo de qualquer ator. Nós queremos que os personagens tenham uma história pregressa para que transmitam a sensação de que tiveram um passado. Queremos que eles sejam convincentes.”

O personagem Lotso, o primeiro de pelúcia da Pixar, representou todo um novo conjunto de desafios para a equipe técnica e os animadores. “Nós ainda não tínhamos animado nenhum brinquedo de pelúcia”, observa o desenhista de produção Bob Pauley. “Historicamente, criar brinquedos de plástico resistente é mais fácil e menos desafiador. Com as ferramentas atuais, nós conseguimos criar uma pelúcia incrível. Nós fabricamos alguns brinquedos de verdade a partir do projeto de Lotso e estudamos os efeitos da compressão sobre a pelúcia, como as dobras se movimentam e como todo o corpo se retorce. Nós investigamos a natureza do material e pesquisamos, com calma, como esse brinquedo específico se movia e se comportava. Os integrantes da equipe trouxerem seus animais de pelúcia e nós observamos que todos eles possuíam pregas e dobras exatamente nos mesmos lugares. Esse se tornou mais um de nossos projetos de pesquisa: como mostrar o desgaste de usos dos ursos”.

“O animador David DeVan e o modelador e articulador de personagem, Sajan Skaria, tiveram de definir como seriam os contornos do enchimento e como fazer Lotso passar a impressão de ser um brinquedo de pelúcia”, conta Podesta. “Eles precisaram criar um personagem que, basicamente, parecia não ter esqueleto interno nem ossos. E conseguiram fazer isso introduzindo pregas à medida que ele se movimenta para dar ao público a impressão real de que é um urso de pelúcia.”

“Ele não tem muita estrutura”, acrescenta DeVan. “Sua consistência provém, quase que integralmente, das suas costuras e do peso do seu enchimento. Seus braços necessariamente afetam a sua barriga e as suas pernas necessariamente afetam o seu tórax. Tudo precisa afetar todo o resto, porque ele é arrematado numa costura única. Quando você o movimenta, o enchimento se desloca nos seus membros e se acumula em certos pontos.”

Para os personagens humanos do filme, a Pixar enfrentou os mesmos desafios de incorporar os enormes avanços da tecnologia na última década com a necessidade de fazer com que os personagens estivessem de acordo com o universo Toy Story. “Lee [Unkrich] queria que houvesse mais contraste entre os brinquedos e os seres humanos do que nos filmes anteriores”, relembra o diretor de animação Rob Russ. “Nos dois primeiros filmes, em diferentes níveis, é difícil diferenciar as pessoas dos brinquedos, visualmente, e até em termos de locomoção, porque nós não dispúnhamos dos avanços da tecnologia atual para animar seres humanos. O nosso objetivo neste filme foi ter pessoas com todo o realismo que nós buscávamos. A questão posterior era até que ponto torná-las caricaturais”.

“A história também exigiu um grau de sutileza dos desempenhos humanos que ainda não tinha sido testado anteriormente e, por isso, aperfeiçoar as pessoas de carne e osso era o primeiro requisito”, acrescenta o diretor Unkrich.

Muitos dos animadores buscaram inspiração em seus bebês e adolescentes para a criação do elenco humano. “Eu tenho um filho mais ou menos da mesma idade que a Bonnie”, conta Russ, “então, eu me inspirava muito observando como ele caminhava e os seus mínimos gestos. As crianças dessa idade realizam coisas complexas com as mãos sem motivo. Suas mãos vivem ocupadas. Há alguma história rolando na sua cabeça e suas mãos são muito ativas”.

O MUNDO 3D DE TOY STORY 3

Usando a narrativa, a encenação e a nova tecnologia

para criar uma experiência cinematográfica espetacular

Toy Story inaugura um novo padrão para o cinema 3D e explora a nova tecnologia para dar mais profundidade e dimensão à história. Neste filme, a equipe da Pixar aperfeiçoou e foi pioneira nos últimos avanços em 3D para que pudesse contar a sua história de um jeito visualmente dinâmico. Para o diretor Lee Unkrich, embora o 3D certamente acentue a experiência, a Pixar já vem incorporando essa dimensão nos seus filmes desde o começo.

“A nossa filosofia de uso do 3D é como uma janela para um mundo em que os espectadores poderão experimentar tudo com mais profundidade”, observa Unkrich. “Nós recriamos e ‘rerenderizamos’ Toy Story e Toy Story 2 em 3D, e embora nenhum desses filmes tenha sido produzido em 3D, parecia que sim. Isso é porque nós já criávamos uma ambientação com muita profundidade, mesmo para as nossas imagens em 2D. Para Toy Story 3, meu objetivo era contar a melhor história possível, com a encenação mais dinâmica possível”.

Um dos maiores desafios do filme foi tirar vantagem dos novos avanços tecnológicos na animação digital nos últimos 15 anos (desde a estreia, em 1995, do revolucionário, Toy Story), mantendo, por outro lado, o visual e o encanto do filme original. “Todos os personagens foram reconstruídos”, observa o desenhista de produção, Bob Pauley. “A tecnologia era tão antiga que não podíamos simplesmente desencavá-los e colocá-los no filme. Refazer os personagens deu trabalho. Nós dissecamos os dois primeiros filmes para encontrar a essência de Toy Story. O desenho tem uma linguagem consistente, e não queríamos comprometer sua simplicidade e elegância.”

“O desafio interessante em Toy Story 3 foi lidar com ferramentas e tecnologias que já tinham avançado muito desde Toy Story 2”, acrescenta Unkrich. “Além disso, a habilidade dos artistas do estúdio também já era infinitamente maior. Os filmes que produzimos atualmente são deslumbrantes. Eu não queria que Toy Story 3 tivesse um desenho que pertencesse a um universo totalmente diferente — ainda é um filme Toy Story — mas, sem dúvida, eu queria tirar vantagem da tecnologia e dos recursos artísticos de que dispomos hoje. Acho que criamos um filme que se coloca à altura dos dois primeiros, embora pareça exponencialmente melhor em diversos aspectos.”

“Desde o princípio”, explica John Lasseter, “eu sabia que dentro do computador, o mundo é verdadeiramente tridimensional. E isso é algo que o próprio Walt Disney sempre adorou, porque ele vivia sempre tentando acrescentar mais profundidade à sua animação. E agora, com a tecnologia 3D e os últimos avanços que temos visto, nós somos capazes dar aos cinéfilos uma experiência extraordinária. Parece que sempre fizemos nossos filmes em 3D; o público é que ainda não os via desse jeito, até agora. É como se estivessem assistindo ao filme com um dos olhos fechados. No ano passado, nós apresentamos versões em 3D de Toy Story e Toy Story 2, e eles pareciam ter sido produzidos em 3D. Com a encenação dinâmica do Lee e seu conhecimento e experiência em produções cinematográficas live-action, Toy Story 3 é a experiência 3D mais espetacular do cinema até hoje.”

Unkrich relaciona a experiência de se assistir a Toy Story 3 em 3D à daqueles minivisores clássicos com disquinhos de slides. “É um modo de se olhar através de uma janela ou um portal para este mundo e ver tudo em diferentes níveis de profundidade”, conta ele. “O 3D é a cereja do bolo e só torna o filme ainda mais divertido de se assistir.”

Uma das coisas que me torna Toy Story 3 em 3D tão divertido e agradável é o fato de o filme ter sido rodado do ponto de vista dos brinquedos — não dos seres humanos. “No nosso mundo, os objetos do mundo humano, como mesas, cadeiras e carros, são enormes”, afirma Unkrich. “O 3D ajuda muito a reforçar essa ilusão de que descemos ao nível do mundo secreto dos brinquedos.”

O supervisor técnico do filme para o 3D foi o supervisor estereoscópico, Bob Whitehill. “Com o nosso trabalho nos dois primeiros filmes Toy Story, nós realmente encontramos uma linguagem visual em 3D”, explica Whitehill. “Nós aprendemos que, basicamente, o 3D está relacionado à separação da câmera entre o olho esquerdo e o direito. E uma vez que estamos no mundo dos brinquedos, essa separação interaxial é, na verdade, bem pequena. E como queremos enxergar esse mundo pela escala de proporção dos brinquedos, pela escala do Woody, nós chegamos à distância correta entre as câmeras de cada um dos olhos, tendo a altura de Woody como referencial. Agora, em Toy Story 3, foi fácil criar essa sensação de escala reduzida. Por exemplo, em Up – Altas Aventuras (Up), o ajuste de separação das câmeras era de 5,7cm, enquanto que em Toy Story foi de 0,85cm. Fez uma enorme diferença no efeito do ponto de vista dos brinquedos e numa sensação de mais escopo.”

“O estúdio se mantém firme em seu propósito de contar a melhor história possível”, continua Whitehill. “Lee [Unkrich] e sua equipe nos fizeram parecer gênios do 3D, com suas imagens deslumbrantes. O 3D parece natural e real. É um mundo que, de muitas maneiras, lembra uma montagem teatral. Com Toy Story 3, o grupo de 3D aprendeu a extrapolar um pouco mais as coisas, mas não a ponto de deixar isso evidente para os espectadores. Eles estão explorando mais a dimensionalidade e profundidades mais intensas, mas tudo é feito de modo agradável com um efeito natural e discreto. Quando assisto ao filme em 3D, eu me sinto mais envolvido nele — é mais arrebatador e mais real.”

Whitehill destaca que um dos seus elementos favoritos em Toy Story 3 é a iluminação. “Ela é linda”, afirma. “E as texturas e a difusão aérea das diferentes tomadas acentuam essa sensação de maior escopo. Então, a maioria das tomadas é tão bem executada em termos do trabalho de câmera, iluminação e blocking, que você realmente se sente viajando naquele mundo. O trabalho de câmera é quase com uma dança, a animação é deslumbrante, a edição é maravilhosa e a iluminação é linda. E esses quatro elementos se combinam num movimento poético de câmera e ação, que, em 3D, parece muito palpável, real e tridimensional.”

Whitehill e sua equipe trabalharam com Unkrich e Jeremy Lasky, o diretor de fotografia do filme: câmera, e outros departamentos para entender como o 3D poderia contribuir para a narrativa. Eles criaram um gráfico com uma barra para indicar, numa escala de 0 a 10, até que ponto acentuar a perspectiva numa determinada cena. No caso da intrépida fuga aérea de Woody pelo alto da creche, Whitehill pediu aos cineastas que acrescentassem mais alguns fotogramas à tomada por ser uma experiência bem gratificante em 3D. Sequências como a criativa cena de abertura no faroeste exploram o 3D ao máximo e ficaram em oitavo lugar no gráfico. Para o final explosivo, os cineastas alavancaram o 3D ao máximo para acrescentar ainda mais emoção. “Eu espero que quando os espectadores saírem dos cinemas”, conclui Whitehill, “eles pensem: ‘Uau, que filmaço — nós rimos, nós choramos, ficamos assustados e comovidos’. E que, chegando ao carro, eles digam: ‘E aquele 3D foi demais!’”

O LADO CINEMÁTICO DE TOY STORY 3

O diretor Lee Unkrich e a equipe da Pixar extrapolam os limites do meio

em cinematografia, montagem e iluminação

Com a estreia de Toy Story, 15 anos atrás, os estúdios Pixar Animation Studios inauguraram uma revolução no mercado de longas-metragens de animação não apenas com seu uso pioneiro dos computadores, mas também inovando no meio digital com o emprego de técnicas tradicionais de animação. Com John Lasseter na direção e o animador estreante Lee Unkrich na equipe na sala de montagem, o longa-metragem de 1995 foi saudado como um filme de narrativa brilhante e tremenda sofisticação cinematográfica. E ao longo dos seus nove longas seguintes, a Pixar continuou a extrapolar os limites desta forma de arte. Em Toy Story 3, Unkrich é o diretor, na direção deste carro, pilotando o filme na direção de novos rumos.

“Em Toy Story, nós fomos os pioneiros no conceito do uso da gramática cinematográfica tradicional para fazer um longa-metragem de animação”, explica Unkrich. “E é isso o que todo mundo faz agora. Eu trabalhei no planejamento de câmeras e, é claro, na montagem do primeiro e do segundo. Ou seja, há um sentido de continuidade agora neste terceiro filme. Do ponto de vista cinematográfico, nós tivemos um desafio interessante em Toy Story 3, porque as ferramentas e a tecnologia avançaram muito desde Toy Story 2, e os artistas do estúdio melhoraram muito. Analisando o primeiro Toy Story hoje, ele é relativamente primitivo. Afinal, foi o primeiro filme digital, e fizemos enormes avanços em termos do uso da profundidade de campo e de uma iluminação mais sofisticada para ajudar a contar as nossas histórias. Em Toy Story 3, eu não queria que o filme desse a sensação de pertencer a um universo do desenho completamente diferente. Nós queríamos que ele ainda se assemelhasse a um filme Toy Story, mas também queríamos empregar os avanços da tecnologia e os bons talentos disponíveis na atualidade. Eu acredito que tenhamos criado um filme à altura dos anteriores, mas que é infinitamente melhor em inúmeros aspectos.”

“A iluminação é espetacular e shaders e texturas se tornaram bem mais sofisticados”, continua Unkrich. “A montagem, para mim, está sempre sujeita ao melhor modo de se contar a história. Em termos de estilo, queríamos manter o filme na mesma linha de Toy Story e Toy Story 2. No fim das contas, o importante era tornar aquele mundo crível, sobretudo porque contamos uma história ambientada no mundo humano, ainda que da ótica dos brinquedos”.

Como diretor de fotografia/câmera, Jeremy Lasky trabalhou bem próximo de Unkrich no bloqueio e encenação das tomadas. “Nós procuramos manter nosso trabalho de câmera dentro da linha do que as pessoas costumam ver, historicamente, no cinema”, explica Lasky. “Não se trata de um videogame. É uma história com elementos que precisam ser convincentes. Você precisa acreditar que está naquele mundo para que tudo faça sentido. Queremos nos concentrar na história, não no que a câmera está fazendo. Queremos nos perder nos personagens e no que estão sentindo.”

“As nossas câmeras são mais elegantes e têm mais realismo em seus movimentos, e então, nós podemos incorporar esses atributos no planejamento de certas cenas”, prossegue Lasky. “Hoje, lidamos com a câmera handheld melhor do que nunca, e a profundidade de campo se sofisticou e está muito mais presente neste filme do que nos anteriores, mas ainda as usamos com muito critério a fim de nos mantermos no mesmo contexto dos filmes anteriores.”

O VISUAL DE TOY STORY

Desenho de Produção, Desenho de Personagem e Direção de Arte

Parte das funções do desenhista de produção Bob Pauley nos seus últimos 15 anos na Pixar tem sido brincar com brinquedos e descobrir o que os deixa com a corda toda, o que os faz chiar e falar. Pauley, o desenhista de personagem original de Buzz Lightyear em Toy Story, liderou a equipe de Toy Story 3 no desenho dos personagens brinquedos e humanos do filme, e ele criou o estilo e o visual dos sets e adereços.

“Fizemos uma tonelada de pesquisas neste filme, incluindo inúmeras visitas a lojas de brinquedos e creches”, relembra Pauley. “Também fomos a Alcatraz para entender como é a vida de um detento. Visitamos até um aterro sanitário municipal com um incinerador gigantesco atrás de referências visuais para a climática cena final do filme. Os cineastas de Ratatouille foram a Paris e a alguns dos restaurantes mais sofisticados da França, e a equipe de Up – Altas Aventuras fez uma trilha pelas montanhas tepui da Venezuela. Quando voltamos da nossa viagem de pesquisa, tudo o que a gente queria era tomar um banho”.

“Nos filmes Toy Story, sempre tentamos criar um mundo que seja verossímil, mas não real”, continua ele. “Não estamos tentando reproduzir o mundo em que vivemos. O nosso mundo tem um aspecto de cartoon que é mais volumoso e achatado. Nós tentamos produzir formas interessantes e nos inspiramos em fotografias, mas não copiamos nada. Até nos mínimos detalhes, como os interruptores de luz, que são meio abaulados, meio gorduchos. Nós tentamos criar formas agradáveis, com uma textura um pouco mais similar à dos desenhos animados feitos à mão. As texturas não são realistas, mas respeitam bem seus verdadeiros materiais. Desde o início, John [Lasseter] sempre se guiou pela ‘verdade dos materiais’ no desenho de personagens e cenários”.

Com relação aos personagens humanos, Andy representou um dos maiores desafios do filme. Os espectadores cresceram com o personagem e a sua aparência era especialmente importante para os cineastas. “Do ponto de vista do desenvolvimento, nós precisávamos entender quem é o Andy, como ele cresceu e como seria hoje, adolescente”, explica Pauley. “Nós pegamos todas as imagens antigas do personagem e estudamos o antigo modelo do Andy que ainda tínhamos em arquivo. Estudamos desenhos e fotos de referência, mas o que mais nos ajudou foram as fotos que John trouxe da sua família”.

“Tentávamos imaginar como seria o Andy aos 17 anos, de partida para a faculdade”, relembra Lasseter, “quando minha mulher encontrou fotos enquadradas dos nossos filhos — fotos escolares de 20x25cm. Ao longo dos anos, ela foi pondo uma foto sobre a outra, do pré-escolar e jardim até o último ano da high school. E é fascinante observar como cresceram e acompanhar a sua evolução. Elas foram uma ótima fonte de inspiração quando olhamos para o Andy e tentamos prever que aparência ele teria na adolescência”.

Também foi reformado em Toy Story 3 o quarto do Andy, onde já se passaram algumas das brincadeiras mais elaboradas e criativas do mundo. “O quarto do Andy mudou muito no decorrer dos três filmes”, afirma Pauley. “No primeiro filme, o quarto tinha as paredes cobertas de nuvens. Em Toy Story 2, as paredes vinham revestidas com estrelas. Mas agora ele não é mais criança e pôsteres e outras coisas do mundo adulto estão ocultando e ofuscando todas as estrelas. Há um mural com cupons do Pizza Planet e informações sobre o acampamento do Western Cowboy Ranch. Nós tentamos definir a sua personalidade pela tralha que ele acumula.”

RANDY NEWMAN REMEXE NA CAIXA DE BRINQUEDOS

Cineastas procuram novamente o vencedor do Oscar®

Entre os elementos mais notáveis dos filmes Toy Story, destacam-se suas trilhas musicais vibrantes e uso inovador das canções. A maior parte do crédito para isso vem do colaborador de velha data da Pixar, o músico e compositor vencedor do Oscar®, Randy Newman. Newman compôs e gravou a canção hoje famosa, “You’ve Got a Friend in Me” (indicada ao Oscar® juntamente com a trilha) para o primeiro filme (além de várias outras), e compôs a trilha e a balada emocionante, “When She Loved Me” (indicada ao Oscar® e interpretada no filme por Sarah McLachlan) para Toy Story 2. Toy Story 3 também traz novos talentos para o grupo com a nova e divertida versão de “You’ve Got a Friend in Me”, na interpretação com sabor espanhol do grupo de fama internacional, Gipsy Kings.

A extravagante versão flamenca de “You’ve Got a Friend in Me” foi gravada para o filme pelos Gipsy Kings, em Londres, nos famosos estúdios Abbey Road. A versão em espanhol, “You’ve Got a Friend in Me (Para Buzz Español)”, é o acompanhamento perfeito para a emoção e ação nas telas — um número latino de dança especial entre Buzz e Jessie coreografado por Cheryl Burke e Tony Dovolani do popular seriado da ABC TV, Dancing With the Stars.

Segundo a produtora Darla K. Anderson, “Cheryl e Tony eram grandes fãs da Pixar e adoraram coreografar um dos quatro números de dança dos nossos filmes. Eles investiram muito tempo definindo os passos que nunca tinham feito antes. Ambos são campeões mundiais e criaram coisas impressionantes e jamais vistas anteriormente”.

Além da versão cover desta canção famosa, Newman oferece novos deleites em Toy Story 3 com sua trilha evocativa e cria outro momento musical mágico com a nova canção, “We Belong Together”.

“Trabalhando no primeiro Toy Story, eu sabia que era o melhor filme que eu tinha feito até então”, afirma Newman. “E isso continuou sendo verdade em todos os filmes que já fiz com a Pixar. Eles fazem ótimos filmes e não sei de outro estúdio que tenha tido 10 sucessos consecutivos. É inédito. A Pixar merece o sucesso que teve, porque eles fazem filmes muito melhor do que a grande maioria.”

A exemplo de todos os filmes que ele musica, a tarefa de Newman é ajudar os cineastas a contarem a sua história. Segundo ele: “Quando eu compus, ‘You’ve Got a Friend in Me’, simplesmente enfatizei o que seria a premissa central do filme que, segundo eles, era sobre a amizade e a natureza particular especial da relação entre Andy e Woody. E em Toy Story 3, eles vão percebendo o que acontece quando essa amizade chega ao fim. A ideia foi introduzida para Jessie em Toy Story 2. A característica desse tipo de composição é a sua natureza concentrada. Precisamos passar a mensagem num tempo muito curto”.

“Compor a trilha de um longa-metragem de animação assim exige mais vigor do que compor para live-action”, acrescenta Newman. “Há muito mais música e, com isso, mais notas. Quando os personagens correm, você precisa correr com eles. Os cineastas da Pixar são pessoas maravilhosas e eu tenho muita sorte de trabalhar com eles.”

“Nós temos um histórico tão longo com o Randy”, comenta Unkrich, “e foi ótimo ouvir músicas novas do universo Toy Story. Foi emocionante acompanhar a orquestra e ouvir os primeiros acordes da nova música de Toy Story, 11 anos depois. Em Toy Story 3, Randy revisita alguns temas familiares, mas também compôs muitas coisas novas incríveis. Nós demos ao novo personagem, Lotso, um clima de cavalheiro sulista com um sotaque de Nova Orleans. Randy compôs seus temas carregados de acordeões e gaitas perfeitamente adequados ao corpulento personagem”.

Os cineastas e Newman desenvolveram um processo bastante colaborativo, cujos resultados foram memoráveis. “A trilha do Randy é cheia e tem um clima dramático que complementa bem os momentos mais tristes e emocionantes”, afirma Unkrich. “Ele é um ótimo parceiro. Em geral, nós nos sentamos, assistimos juntos ao filme inteiro e o discutimos cena a cena. Nós tocamos a trilha temporária que eu montei e discutimos os motivos que me levaram a usar aquela música em particular. Obviamente, Randy chega à mesa com suas próprias ideias de como destacar melhor certos momentos. A gente conversa sobre onde deve ou não haver um trilha musical e que tipo de música deve ser. E aí ele vai embora e começa a compor.”

A trilha de Newman para Toy Story 3 é mais grandiosa e variada do que seu trabalho nos filmes anteriores. Da trilha de faroeste clássico que acompanha a sequência de abertura do filme à música dramática que pontua o clímax de ação vertiginosa, incluindo a nova canção dos créditos finais, “We Belong Together”, o compositor explorou caminhos os mais diversos. “Um dos destaques dos filmes Toy Story são as canções das suas trilhas”, afirma Unkrich. “É parte do seu legado e da tradição da série. Com Toy Story 3, nós queremos que os espectadores saiam do cinema animados, felizes, e então, pedimos ao Randy para compor uma canção nova para acompanhar os créditos finais. ‘We Belong Together’ toca em vários momentos ao longo do filme. É sobre mudança e crescimento e o que realmente significa estar do lado de alguém — se é mesmo preciso estar com eles, fisicamente, para ter essa ligação. Eu também achava importante que o Randy cantasse a música, uma vez que a voz dele é uma parte tão essencial do DNA de Toy Story. Como sempre, Randy fez uma trabalho notável.”

“O filme inteiro parecia uma reunião de família”, acrescenta Anderson, “da volta de todo o elenco original, incluindo nosso próprio Andy, John Morris, ao trabalho com Randy Newman. É emocionante ter todo esse apoio e nos inspirou no aspecto criativo. Todos nós somos apaixonados pelos filmes Toy Story, pessoal e profissionalmente, assim como todo mundo da Pixar. Toda essa energia positiva era bem estimulante e ajudou muito no processo de criação, que é sempre intimidante e assustador no início de cada jornada”.


SOBRE O ELENCO DE DUBLADORES

TOM HANKS (Woody) foi o primeiro ator em 50 anos a vencer dois Oscars® consecutivos de Melhor Ator: em 1994, no papel do advogado vítima da AIDS em Filadélfia (Philadelphia) e, no ano seguinte, no papel-título de Forrest Gump – O Contador de Histórias (Forrest Gump). Hanks venceu Globos de Ouro® com ambos os desempenhos, e também com os filmes Quero Ser Grande (Big) e Náufrago (Cast Away), e foi honrado duas vezes pela Los Angeles Film Critics Association com seus prêmios de Melhor Ator com Quero Ser Grande (Big) e Punchline.

Nascido e criado em Oakland, CA, Hanks se interessou pela carreira de ator ainda na adolescência. Cursou a Chabot College, em Hayward, Califórnia, e a California State University, de Sacramento. A convite do diretor artístico, Vincent Dowling, fez sua estreia profissional no Great Lakes Theater Festival, de Cleveland, Ohio, integrando a companhia por três temporadas.

Mudando-se para Nova York, em 1978, atuou na Riverside Shakespeare Company antes de contracenar com Peter Scolari no seriado humorístico da ABC, Bosom Buddies, o que levou ao convite para protagonizar o longa de Ron Howard, Splash – Uma Sereia em Minha Vida (Splash), sua primeira colaboração com o diretor. Desde então, já trabalhou inúmeras vezes com Howard, vivendo o astronauta Jim Lovell de Apollo 13Do Desastre ao Triunfo (Apollo 13) e o historiador e aventureiro Robert Langdon, primeiro em O Código Da Vinci (The Da Vinci Code), em 2006, e novamente em Anjos e Demônios (Angels & Demons), em 2009.

Em 1996, Hanks escreveu e dirigiu The Wonders – O Sonho Não Acabou (That Thing You Do!). O filme foi indicado ao Oscar® de Melhor Canção Original. Hanks foi produtor executivo, roteirista, diretor e astro da produção da HBO, From the Earth to the Moon, a antologia dramática de 12h de duração que explorou o programa espacial Apollo, premiada com o Emmy®.

Em 1998, estrelou o drama de guerra de Steven Spielberg, O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private Ryan), com o qual conquistou sua quarta indicação ao Oscar®. Hanks já voltou a trabalhar com Spielberg inúmeras vezes desde então, primeiramente, em 2000, como produtor executivo, roteirista e diretor da minissérie épica da HBO, Band of Brothers, com produção executiva de Spielberg, baseada no livro de Stephen Ambrose. A minissérie venceu um Emmy® e um Globo de Ouro® de Melhor Minissérie de 2002. Naquele mesmo ano, Hanks também contracenou com Leonardo DiCaprio no filme de Spielberg, Prenda-me Se For Capaz (Catch Me If You Can), baseado nas aventuras da vida real do vigarista internacional Frank Abagnale Jr. Voltou a trabalhar com Spielberg em O Terminal (The Terminal), contracenando com Catherine Zeta Jones, em 2004, e, mais recentemente, Spielberg e Hanks produziram a minissérie da HBO, The Pacific, exibida em sua estreia em março de 2010.

Em 2000, trabalhou novamente com o diretor de Forrest Gump, Robert Zemeckis, e o roteirista William Broyles Jr., em Náufrago (Cast Away), que lhe deu outra indicação ao Oscar®. Zemeckis e Hanks reeditaram a sua parceria em novembro de 2004, quando Hanks estrelou a adaptação do livro infantil premiado com a Medalha Caldecott, O Expresso Polar (The Polar Express), de Chris Van Allsburg.

Em 2008, através da sua produtora, a Playtone, foi produtor executivo da minissérie da HBO aclamada pela crítica, John Adams, estrelada por Paul Giamatti, Laura Linney e Tom Wilkinson. A série venceu um Emmy® e um Globo de Ouro® de Melhor Minissérie.

Os créditos adicionais de Hanks incluem À Espera de um Milagre (The Green Mile), escrito e dirigido por Frank Darabont e baseado no romance de Stephen King; Estrada Para a Perdição (The Road to Perdition), coestrelado por Paul Newman e Jude Law e dirigido por Sam Mendes; a comédia de humor negro dos Coen Brothers, Matadores de Velhinha (The Ladykillers); e o filme de Mike Nichols, Jogos do Poder (Charlie Wilson’s War), coestrelado por Julia Roberts e Philip Seymour Hoffman. Em seguida, Tom voltará a coestrelar com Julia Roberts, em Larry Crowne, que ele também escreveu e irá dirigir.

TIM ALLEN (Buzz Lightyear) foi visto mais recentemente nas telas em sua estreia diretorial, a comédia independente, Crazy on the Outside, no qual contracena com Ray Liotta, Sigourney Weaver, Julie Bowen, Jeanne Tripplehorn, J.K. Simmons e Kelsey Grammer. No filme, interpretava um prisioneiro recém-libertado que tenta persuadir a sua agente de condicional, uma mãe solteira (Tripplehorn), a sair com ele. A sua luta para reconstruir a sua vida é ainda mais complicada pela irmã dedicada (Weaver) e seu marido sarcástico (Simmons). O filme já se encontra à venda em DVD.

Em 2008, estrelou o drama da Sony Pictures Classics, Cinturão Vermelho (Redbelt), escrito e dirigido por David Mamet. Em 2007, coestrelou com John Travolta, Martin Lawrence e William H. Macy a popular comédia da Touchstone Pictures, Motoqueiros Selvagens (Wild Hogs). Em 2006, estrelou o filme Disney, Meu Papai É Noel 3 (The Santa Clause 3), no qual reprisou o papel de Papai Noel. Naquele mesmo ano, estrelou também duas comédias: Zoom, da Revolution Studios, na qual interpretou um ex-super-herói que é reconvocado à ativa para transformar um grupo improvável de crianças rebeldes em super-heróis de uma academia particular, e também a refilmagem Disney do clássico para a família, Soltando os Cachorros (The Shaggy Dog), como um advogado cuja dedicação à carreira tem um preço sobre a sua família.

Allen aperfeiçoou seu talento como comediante de stand-up no decorrer dos anos 80, protagonizando o popular seriado humorístico da ABC, Home Improvement, que lhe deu um Globo de Ouro®, uma indicação ao Emmy® e um recorde sem precedentes de 8 prêmios People’s Choice Award de Ator Favorito de Seriado de TV durante 8 anos consecutivos.

Fez sua estreia no cinema, em 1994, no papel do símbolo do Natal no blockbuster da Walt Disney Pictures, Meu Papai É Noel (The Santa Clause), que lhe deu outro People’s Choice Award. Em 1995, dublou o adorado, porém iludido patrulheiro espacial, Buzz Lightyear, no fenômeno de animação digital, Toy Story – Um Mundo de Aventuras (Toy Story), estrelou outro lançamento Disney, Meu Filho das Selvas (Jungle 2 Jungle), com Martin Short, e o filme da Universal, Na Riqueza e na Pobreza (For Richer or Poorer), com Kirstie Alley.

Enquanto a família Taylor continuava no topo da audiência no horário nobre, Allen revisitou suas raízes cômicas com uma bem sucedida apresentação nacional que terminou com espetáculos lotados no Caesar’s Palace, e ainda encontrou tempo para escrever um livro sobre a perspectiva masculina, Don’t Stand Too Close to a Naked Man, que encabeçou a lista de best-sellers do New York Times. Seguiu-se um segundo best-seller, I’m Not Really Here, sobre a meia-idade, a família e a física quântica.

Em 1999, durante a oitava e última temporada de Home Improvement, o ator foi honrado com o TV Guide Award de Ator Favorito de Série Humorística e, numa despedida emocionada, Allen pendurou seu cinturão de ferramentas e acelerou em sua carreira cinematográfica de enorme sucesso.

Allen reprisou o personagem Buzz Lightyear na sequência Disney de 1999, Toy Story 2, outro grande sucesso nas bilheterias internacionais. Estrelou em seguida a popular comédia de ficção científica da DreamWorks, Heróis Fora de Órbita (Galaxy Quest), em que interpretou o ator decadente Jason Nesmith e seu alter ego da ficção científica, o comandante Peter Quincy Taggart, contracenando com Sigourney Weaver e Alan Rickman. Estrelou o longa da Twentieth Century Fox, Super Pai (Joe Somebody), contracenando com Jim Belushi, e em 2001, coestrelou com Rene Russo na comédia de grande elenco de Barry Sonnenfeld, Grande Problema (Big Trouble). Em 2002, deixando de lado os tipos heroicos e os “homens comuns”, deu vida a Critical Jim, um matador profissional na comédia da Paramount Classics, Quem é Cletus Tout? (Who Is Cletis Tout?), contracenando com Christian Slater, e em novembro de 2002, inaugurou a temporada natalina reprisando o papel do bom velhinho na aguardada sequência, Meu Papai É Noel 2 (The Santa Clause 2). Numa breve volta à televisão em abril de 2003, os velhos amigos de Allen, coastros Debbe Dunning e Richard Karn, contracenaram novamente com ele numa apresentação especial ao vivo da ABC, Tim Allen Presents: A User’s Guide to Home Improvement. Em 2004, ele coestrelou com Jamie Lee Curtis na comédia da Revolution Studios, Um Natal Muito, Muito Louco (Christmas With the Kranks), uma adaptação do best-seller de John Grisham, Skipping Christmas.

JOAN CUSACK (Jessie) foi indicada duas vezes ao Oscar® da Academia, uma no papel hilário da secretária de Staten Island de Uma Secretária do Futuro (Working Girl), com Harrison Ford e Melanie Griffith, e outra no papel da noiva frustrada de Kevin Kline no grande sucesso de crítica, Será Que Ele É? (In & Out). Ela recebeu um American Comedy Award de Melhor Atriz Coadjuvante de Cinema com seu desempenho em Noiva em Fuga (Runaway Bride), contracenando com Julia Roberts e Richard Gere. Também recentemente recebeu uma indicação ao Daytime Entertainment Emmy® com seu trabalho em Peep and the Big Wide World.

Tendo feito sua estreia no cinema em Cuidado Com Meu Guarda-Costas (My Bodyguard), aos 15 anos, estrelou também os filmes Amigas Com Dinheiro (Friends With Money), Sonhos no Gelo (Ice Princess), Um Presente Para Helen (Raising Helen), Escola de Rock (School of Rock), O Suspeito da Rua Arlington (Arlington Road), Alta Fidelidade (High Fidelity), O Poder Vai Dançar (Cradle Will Rock), Onde Mora o Coração? (Where the Heart Is), e coestrelou com o irmão, John Cusack, em filmes como War, Inc., Matador em Conflito (Grosse Pointe Blank) e Ensinando a Viver (Martian Child). Sua filmografia inclui ainda papéis divertidos de femme fatale em A Família Addams 2 (Addams Family Values), Nove Meses (Nine Months), The Cabinet of Dr. Ramirez, Corina, Uma Babá Perfeita (Corrina, Corrina), A Revolta dos Brinquedos (Toys), Herói Por Acidente (Hero), Meu Pequeno Paraíso (My Blue Heaven), Mulher Até o Fim (Men Don’t Leave), Nos Bastidores da Notícia (Broadcast News), Say Anything e Gatinhas & Gatões (Sixteen Candles), entre outros. Mais recentemente, atuou em Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic), da Walt Disney Films, e Kit Kittredge: An American Girl, da HBO Films.

Na TV, foi vista no elenco regular de Saturday Night Live na temporada de 1985 a 86 e coestrelou com Anne Bancroft da produção de Paddy Chayefsky para a BBC, The Mother. Estrelou também a sitcom, What About Joan.

Seus créditos teatrais incluem a première de Brilliant Traces, no Cherry Lane Theatre, de Nova York. The Road, no La Mama, e o papel de Imogen de Cymbeline, no Public Theater de Nova York. Ela interpretou Helena em Sonhos de Uma Noite de Verão (A Midsummer Night’s Dream), no Goodman Theatre, de Chicago, e foi dirigida por JoAnne Akalaitis em ’Tis a Pity She’s a Whore.

Cusack estudou Teatro na Piven Theatre Workshop. Entrou para a companhia teatral de improviso, The Ark, enquanto cursava a Universidade de Wisconsin, em Madison, onde se formou em Inglês.

Seus créditos mais recentes no cinema incluem Uma Prova de Amor (My Sister’s Keeper), estrelado por Cameron Diaz e Alec Baldwin; Acceptance, baseado no romance de Susan Coll; e Mars Needs Moms, um filme de animação da ImageMovers coestrelado por Seth Green. Atualmente, trabalha na comédia ambientada em Chicago, Progress Notes, uma série que ela produzirá e estrelará para a NBC.

NED BEATTY (Lotso) foi indicado a um Oscar® de Melhor Ator Coadjuvante em 1977 ao roubar a cena no papel do presidente do conselho na sátira de Paddy Chayefsky sobre os telejornais, Rede de Intrigas (Network), dirigido por Sidney Lumet. E foi indicado a um Globo de Ouro® de Melhor for Melhor Ator Coadjuvante com Hear My Song, de 1991.

Os mais de 70 longas-metragens no seu currículo incluem filmes dos diretores John Boorman (Amargo Pesadelo/Deliverance), Mike Nichols (Jogos do Poder/Charlie Wilson’s War), Steven Spielberg 1941 – Uma Guerra Muito Louca (1941), Alan Pakula (Todos os Homens do Presidente/All the President’s Men), Richard Lester (Superman), Richard Donner (Superman 2 e O Brinquedo/The Toy), Robert Altman (Nashville e A Fortuna de Cookie/Cookie’s Fortune), Ronald Neame (Hopscotch) e John Huston (Wise Blood e Roy Bean, o Homem da Lei/The Life and Times of Judge Roy Bean). Seus créditos cinematográficos incluem ainda Mikey and Nicky, O Expresso de Chicago (Silver Streak), De Volta Às Aulas (Back to School), Acerto de Contas (The Big Easy), Rudy, Assassinato na Rádio WBN (Radioland Murders), Jogada Decisiva (He Got Game), Spring Forward, O Acompanhante (The Walker) e Atirador (Shooter).

DON RICKLES (Sr. Cabeça de Batata) é um dos comediantes mais famosos dos EUA que, há mais de 50 anos, vem atuando nas melhores casas de shows de Las Vegas e Atlantic City, bem como em casas de espetáculo de todo o país e do mundo. Conhecido sarcasticamente como “Mr. Warmth”, Rickles — o comediante ofensivo mais famoso do mundo — alega que há muito amor e afeição por trás dos insultos. “Se eu insultasse as pessoas falando sério,” disse ele uma vez a um entrevistador, “não teria graça”.

Rickles nasceu em Nova York. Na adolescência, atuou em montagens teatrais estudantis e em bailes locais antes de passar a se apresentar em pequenos clubes noturnos. Um ótimo ator formado pela American Academy of Dramatic Arts, de Nova York, vivia tendo seu talento elogiado. Seu estilo debochado “surgiu naturalmente” enquanto ele se apresentava em boates nos dois anos seguintes à sua dispensa da Marinha dos EUA, em 1946. Nunca um piadista no sentido tradicional do termo, Rickles ficava mais à vontade falando diretamente com o público e inserindo cacos de improviso.

Sua carreira começou a decolar num pequeno clube de Hollywood, em 1957, quando o ainda desconhecido Rickles notou a presença de Frank Sinatra na plateia e mandou, “Make yourself at home, Frank. Hit somebody”. Sinatra caiu na gargalhada e Rickles logo passou a ser um comediante “in” junto às celebridades de Hollywood, que faziam fila para se sujeitar aos seus insultos.

Em 1959, fez sua estreia em Las Vegas. Ele se sentiu imediatamente em casa e passou a se apresentar lá anualmente, desde então. Em meados dos anos 60, ainda era desconhecido nacionalmente até ter a grande chance de se apresentar no Tonight Show de Johnny Carson, em outubro de 1965, onde sua exuberância humorística se tornou o assunto na indústria. Em 1967, atuou no The Dean Martin Show. Sua segunda participação em The Dean Martin Show foi matadora e o colocou frente a frente com celebridades como Danny Thomas, Jackie Cooper, Bob Newhart, Lena Horne, Dean Martin, Ernest Borgnine, Don Adams, Ricardo Montalban e Pat Boone, e o obrigou a lançar insultos improvisados dirigidos a todos eles durante uma hora (“O que o Bob Hope está fazendo aqui? A guerra já acabou?”). Durante semanas, gente de todo o país repetia as falas de Rickles, e no final daquele ano, as emissoras de TV o assediavam com ideias para uma série de TV estrelada por ele.

Além de sua audiência de alta visibilidade ao longo dos anos, incluindo a princesa Margaret no evento beneficente da Grosvenor House, de Londres e um convite para interrogar o presidente Reagan na Festa Inaugural de Gala de 1984, Rickles estrelou série do horário nobre na ABC, CBS, NBC e FOX e foi apresentador ou coapresentador de sete especiais de TV. Além de ser um convidado habitual de talks shows como os de Larry King, Jay Leno, David Letterman e Regis Philbin, venceu um Emmy® em 2008 com o aclamadíssimo documentário dirigido por John Landis, Mr. Warmth: The Don Rickles Project, exibido em sua estreia na HBO em dezembro de 2007.

Além estrelar os longas-metragens DisneyŸPixar, Toy Story e Toy Story 2, ainda no cinema, Rickles talvez seja mais conhecido no papel do gerente de cassino Billy Sherbert de Cassino (Casino), dirigido por Martin Scorsese e coestrelado por Robert De Niro, Sharon Stone, e Joe Pesci. Sua filmografia anterior inclui Run Silent Run Deep, Rat Race e o cult clássico, Os Guerreiros Pilantras (Kelly’s Heroes). Recentemente, foi visto no telefilme da TNT, The Wool Cap, com William H. Macy. Além disso, estrelou montagens teatrais, gravou dois álbuns de comédia recordistas de vendas e é autor de dois livros, Rickles’ Book (2007) e Rickles’ Letters (2008), da Simon & Schuster.

No decorrer da carreira, Rickles recebeu inúmeros prêmios e honras, incluindo o primeiro Laurel Award, do Caesar’s Palace, e o Pinnacle Award 2007 do United States Comedy & Arts Festival, em reconhecimento à sua carreira. Em abril de 2009, a TV Land o honrou com o Legend Award.

Rickles e a mulher, Barbara, moram em Los Angeles, têm uma filha, Mindy, um filho, Lawrence, e dois netos.

MICHAEL KEATON (Ken) se consagrou nacionalmente na comédia de sucesso Corretores do Amor (Night Shift), protagonizando em seguida filmes como Dona de Casa Por Acaso (Mr. Mom), Johnny, o Gângster (Johnny Dangerously) e Fábrica de Loucuras (Gung Ho).

Em 1988, Keaton causou uma boa impressão dupla junto aos espectadores, roubando a cena no papel do fantasma no filme Tim Burton, Os Fantasmas se Divertem (Beetlejuice), seguido de um papel dramático aclamado em Marcas de um Passado (Clean and Sober), que lhe deu o prêmio de Melhor Ator da National Society of Film Critics. No ano seguinte, assumiu seu novo papel de herói dos cinemas como protagonista de outros filmes de Tim Burton, Batman, reprisando o papel em Batman – O Retorno (Batman Returns), de 1992.

Seus créditos cinematográficos nos anos 90 incluíram Morando com o Perigo (Pacific Heights), Minha Vida (My Life), O Jornal (The Paper), Apenas Bons Amigos (Speechless) e Uma Noite Mágica (Jack Frost). Em Eu, Minha Mulher e Minhas Cópias (Multiplicity), de 1996, deslumbrou os espectadores interpretando um cientista e seus muitos clones simultaneamente na tela. Ele também viveu o agente do FBI Ray Nicolette, criado por Elmore Leonard, atuou no filme de Quentin Tarantino, Jackie Brown (1997) e em Irresistível Paixão (Out of Sight), de Steven Soderbergh, no ano seguinte.

No papel de Robert Weiner, estrelou o sucesso de crítica da HBO, Ao Vivo de Bagdá (Live from Baghdad), baseado na história verídica de uma equipe de reportagem da CNN cobrindo a Guerra do Golfo em Bagdá. Keaton recebeu uma indicação ao Globo de Ouro® com seu desempenho e estrelou também Game Six, uma história centrada no histórico sexto jogo do campeonato World Series de 1986, Mets vs. Boston Red Sox. Seus outros créditos incluem A Filha do Presidente (First Daughter), Post Grad, The Last Time e a minissérie sobre a CIA, The Company. Em 2007, Michael Keaton fez sua estreia diretorial e também estrelou o drama The Merry Gentleman. O filme foi aceito no Festival de Cinema de Sundance de 2008.

Anteriormente, dublou o carro de corridas egocêntrico, Chick Hicks, no longa-metragem da Disney/Pixar, Carros (Cars), e o heroico personagem-título e piloto de caça na versão inglesa do Studio Ghibli de Porco Rosso. Atualmente, Keaton concluiu sua participação coestrelando a comédia da Columbia Pictures, The Other Guys, com Will Ferrell, Mark Wahlberg e Dwayne Johnson, a ser lançada em 2010.

WALLACE SHAWN (Rex) é um dos atores mais reconhecidos da indústria cinematográfica, com uma longa lista de créditos no cinema e na televisão. Ele atuou em mais de 40 longas-metragens na sua carreira que começou, e que continua, como roteirista.

Natural da cidade de Nova York, ele começou a vida profissional trabalhando como professor de escola, ensinando latim e teatro em Nova York, e inglês, na Índia. Iniciou sua longa carreira como dramaturgo em 1967 e, em 1977, tendo traduzido a peça de Maquiavel, The Mandrake, para uma montagem da companhia Joseph Papp, foi convidado pelo diretor para fazer uma participação na peça, que acabou marcando a sua estreia como ator. Depois disso, atuou em Tio Vanya (Uncle Vanya), Carmilla e em inúmeras outras. Em 2005, coestrelou com Ethan Hawke na consagrada temporada off-Broadway de Hurlyburly, de David Rabe. Em 2007, Shawn estrelou a montagem off-Broadway da peça escrita por ele, The Fever.

Outras peças de sua autoria incluem Aunt Dan and Lemon e The Fever. O National Theater de Londres encenou sua peça, The Designated Mourner, estrelada por Mike Nichols e Miranda Richardson. Os dois astros reprisaram seus papéis na produção da BBC Films de The Designated Mourner, lançada no verão norte-americano de 1997 e recebida com elogios pela crítica. Sua peça, The Fever, foi produzida na forma de um telefilme da HBO exibido em junho de 2007 e estrelado por Vanessa Redgrave, e sua peça, Marie and Bruce, teve uma adaptação cinematográfica estrelada por Matthew Broderick e Julianne Moore. Na primavera de 2006, estreou duas peças suas em Nova York: off Broadway, The Music Teacher, uma peça operática coescrita com o irmão e compositor, Allen, e na Broadway, sua tradução para a peça de Bertolt Brecht, Threepenny Opera, estrelada por Alan Cumming e Cyndi Lauper. Suas peças mais recentes incluem Grasses of a Thousand Colours, apresentada no verão de 2009 no Royal Court Theatre, de Londres, coestrelada por ele com Jennifer Tilley e Miranda Richardson. Esta montagem original foi a principal atração do ano de celebração da obra teatral de Shawn ao longo do qual todas as suas peças foram encenadas.

A diretora de elenco, Juliet Taylor, viu Shawn em The Mandrake, recomendou-o e acabou escalando-o em Manhattan, de Woody Allen. O diretor voltou a escalá-lo em A Era do Rádio (Radio Days), Neblina e Sombras (Shadows and Fog), O Escorpião de Jade (The Curse of the Jade Scorpion) e Melinda & Melinda. Posteriormente, atuou também em quatro filmes de Louis Malle, Tio Vanya em Nova York (Vanya on 42nd Street), My Dinner with André, Atlantic City e Crackers. Atuou também em As Patricinhas de Beverly Hills (Clueless), de Amy Heckerling; A Noiva Prometida (The Princess Bride), de Rob Reiner; Minhas Duas Mulheres (Mickey and Maude), de Blake Edwards; O Amor Não Tem Sexo (Prick Up Your Ears), de Stephen Frears, Os Bostonianos (The Bostonians), de James Ivory; O Tempo de Cada Um (Personal Velocity), de Rebecca Miller; e Mansão Mal Assombrada (The Haunted Mansion), estrelado por Eddie Murphy. Outros créditos dignos de destaque incluem Kit Kittredge: An American Girl, Meu Marciano Favorito (My Favorite Martian), Scenes from the Class Struggle in Beverly Hills, The Hotel New Hampshire e The Moderns.

Além de ter um rosto famoso, a voz inconfundível de Shawn deu vida ao nervoso dinossauro Rex, de Toy StoryUm Mundo de Aventuras (Toy Story), bem como de sua sequência, Toy Story 2. Ele também pode ser ouvido nos longas-metragens de animação, Os Incríveis (The Incredibles), A Goofy Movie e O Cãozinho Esperto (Teacher’s Pet: the Movie), bem como no seriado animado da TV, Family Guy.

Shawn integrou o elenco regular de seriados aclamados como Murphy Brown, The Cosby Show e Taxi. Fez também participações especiais em Damages, Desperate Housewives, Sex and the City e Ally McBeal, e teve papéis recorrentes em The L Word, Gossip Girl, Crossing Jordan, Clueless e Star Trek: Deep Space Nine. Fez vários telefilmes como Monte Walsh, estrelado por Tom Selleck, Mr. St. Nick, estrelado por Kelsey Grammer, e Blonde, com Poppy Montgomery no papel da lendária Marilyn Monroe.

JOHN RATZENBERGER (Porquinho) é diretor, produtor e um ator respeitado e indicado a vários Emmys, além de empresário e filantropoApesar de ser conhecido do público internacional no papel do carteiro Cliff Claven do seriado Cheer, que lhe deu duas indicações ao Emmy, é o único ator a ter dublado papéis em todos os filmes da Disney/Pixar até hoje. O ator já havia demonstrado seu talento no papel do simpático e inteligente Porquinho, o cofrinho de brinquedo dos dois filmes Toy Story e Toy Story 2, depois como P.T. Pulga, de Vida de Inseto (A Bug’s Life), o solitário Abominável Homem das Neves, de Monstros S.A. (Monsters, Inc.), como um cardume de peixes, em Procurando Nemo (Finding Nemo), um vilão filosófico chamado o Escavador, em Os Incríveis (The Incredibles), um caminhão, em Carros (Cars), o chef de cozinha, Mustafa, de Ratatouille, e John, um humano que mora na espaçonave Axiom, em WALL•E.

Ex-carpinteiro, instrutor de arco e flecha, ator de circo e pescador de ostras, foi criado em Bridgeport, ConnecticutBacharelado em Inglês pela Sacred Heart University, depois de formado, apresentou-se em vários espetáculos solo, enquanto dirigia outros. John passou uma década na Inglaterra, onde foi cofundador do grupo de teatro de improviso Sal’s Meat Market, que lhe valeu prestígio por toda a Europa e uma bolsa de estudos do British Arts Council. No início da sua carreira, atuou em inúmeros filmes, incluindo Uma Ponte Longe Demais (A Bridge Too Far), Superman, Gandhi e Guerra nas Estrelas – O Império Contra-Ataca (Star Wars: The Empire Strikes Back), estrelou o seriado da Granada TV, Small World, e trabalhou como produtor e roteirista da BBC, Granada TV e de várias companhias teatrais de prestígio.

Em 1982, Ratzenberger realizou testes para um papel em Cheers, sugerindo aos criadores do seriado que eles acrescentassem um freguês sabe-tudo. Assim nasceu o personagem de Cliff Clavin, e a equipe de Cheers rescreveu o piloto para incluí-lo. Ao longo de 11 temporadas em Cheers, John continuou improvisando a maior parte de suas falas, contribuindo para a popularidade do seriado que conquistaria 28 Emmys®. Com Cheers, atualmente em distribuição independente, Cliff Claven ainda se mantém até hoje como um dos personagens mais adorados da TV.

Reprisou o papel de Cliff Clavin em Frasier, The Simpsons, Blossom, Wings, St. Elsewhere e em 8 especiais da NBC. O ator consagrado também foi visto em 8 Simple Rules, That ’70s Show, Sabrina the Teenage Witch, Murphy Brown, The Love Boat, Havaí 5.0 (Magnum, P.I) e Hill Street Blues. Seus inúmeros créditos televisivos incluem ainda os telefilmes The Pennsylvania Miners Story, da ABC, A Fare To Remember, Remember WENN, The Good Soldier da série PBS Masterpiece Theater, e Song of a Sourdough e The Detectives, ambos da BBC. O sucesso de Ratzenberger no cinema de animação também se estende à animação televisiva, como nas séries de longa exibição da TBS, Captain Planet and the Planeteers e The New Adventures of Captain Planet. Ele também foi um dos favoritos do público no popular show da ABC, Dancing With the Stars.

Fez mais de 40 filmes no cinema como The Ritz (1976), Yanks (1979), Superman 2 (1980), Na Época do Ragtime (Ragtime, 1981), Reds (1981), Outland (1981), Firefox (1982), Protocolo (Procol, 1984), The Falcon and the Snowman (1985), She’s Having a Baby (1988), One Night Stand (1997), O Diabólico Agente D.C. (That Darn Cat, 1997), Tick Tock (1999) e Determination of Death (2001).

Seus créditos mais recentes incluem o filme The Village Barbershop, vencedor do Prêmio da Audiência do Festival Cinequest, e Our First Christmas da Hallmark. Durante cinco temporadas, foi apresentador do seriado popular do Travel Channel, John Ratzenberger’s Made in America. Ele criou a série em 2004 como uma vitrine para produtos fabricados nos EUA, uma causa que continua defendendo. A ONG de John – Nuts, Bolts, and Thingamajigs Foundation – tem como missão resgatar a dignidade e o respeito pelas artes manuais e industriais, e apresentar a próxima geração de artesãos, inventores, engenheiros, restauradores e técnicos.

ESTELLE HARRIS (Sra. Cabeça de Batata) é talvez mais conhecida como a Sra. Costanza, a rabugenta mãe de George, do popular seriado televisivo, Seinfeld. Coestrelou com Shelley Long como membro regular de Good Advice e interpretou o papel recorrente de Muriel em The Suíte Life of Zack and Cody, além de ter vivido a adorável Easy Mary de Night Court. Seus outros créditos na televisão incluem episódios de Plantão Médico (ER), Providence, The Parkers, Half and Half, Regular Joe, Cybill, Conrad Bloom, Living Single, Moesha, Star Trek: Voyager, In the House, Mad About You, Law and Order e Married With Children.

Como dubladora, ela foi ouvida em Tarzan 2, Irmão Urso (Brother Bear), Nem Que a Vaca Tussa (Home on the Range) e O Cãozinho Esperto (Teacher’s Pet). Também é ouvida em seriados de animação como Dave the Barbarian, The Proud Família e Kim Possible.

Atuou no “mockumentário”, The Grand, com Woody Harrelson, Richard Kind e Dennis Farina, e foi vista em muitos outros longas-metragens, incluindo Dois Parceiros em Apuros (Out to Sea), Meu Melhor Inimigo 2 (The Odd Couple 2), Achados e Perdidos (Lost & Found), Meu Gigante Favorito (My Giant), Once Upon a Time in America, O Preço do Desafio (Stand and Deliver), This Is Your Life, Perfect Alibi e A Família Addams 2 (Addams Family Reunion). Coestrelou com Charlie Sheen e Angie Harmon no longa-metragem O Segredo do Sucesso (Good Advice); fez O Que Tem Para o Jantar? (What’s Cooking?), com Alfre Woodard, Julianna Margulies e Mercedes Ruehl; coestrelou com Elliott Gould e Marlo Thomas em Playing Mona Lisa; e atuou no divertido e comovente curta-metragem, No Prom for Cindy, em 2002. Seus créditos incluem ainda os telefilmes Fallen Angels de Peter Bogdanovich, para a Showtime, e The West Side Waltz, coestrelado por Shirley MacLaine, Liza Minnelli e Kathy Bates, para a CBS-TV.

Harris coestrelou a montagem de Los Angeles de Monólogos da Vagina (The Vagina Monologues), interpretou a espirituosa Vovó Berthe, de Pippin, no Thousand Oaks, Tucson e Phoenix no Theatre League, e atuou off-Broadway em Enter Laughing e The Prisoner of Second Avenue. Em teatro regional, foi elogiada pela crítica vivendo Doris, de The Cemetery Club, Miriam, de Beau Jest, no prestigiado Westport Summer Playhouse, além de inúmeras outras personagens em teatros de todo o país, incluindo Jeannette, de The Last of the Red Hot Lovers, Sue, de Bells Are Ringing, Tia Queenie, de Bell, Book and Candle, Lola, de Come Back, Little Sheba, e ainda Madame Arcati, de Blithe Spirit, Miss Adelaide, de Guys and Dolls, e Clara Weiss, de Milk and Honey. Interpretou também a mãe de Bert Convy, em Bye Bye Birdie, foi reverenciada no papel da sra. Strakosh, de Funny Girl, de Carol Lawrence, e na turnê de Um Violinista no Telhado (Fiddler on the Roof).

Criada numa pequena cidade de mineradores da Pensilvânia, ela é feliz no seu casamento de mais de 40 anos e se orgulha de ser mãe de três filhos e avó de três netos. Ela e o marido residem atualmente em Los Angeles.

JOHN MORRIS (Andy) foi escalado pela Pixar no papel de Andy quando ele tinha apenas sete anos. Reprisou o papel no segundo filme, aos 13 anos, e atualmente, aos 25, volta a dublar Andy, em Toy Story 3, um papel que vem se construindo há 18 anos. Além disso, ele foi dirigindo por Tim Burton, dublando Santa Boy, em O Estranho Mundo de Jack (The Nightmare Before Christmas), entre outros.

Morris cresceu na área da grande São Francisco e começou sua carreira profissional aos 6 anos, em um comercial nacional da Chevron. Ele tem extensa formação acadêmica e, além de trabalhar o cinema, atuou no teatro na área da grande São Francisco (Berkeley Rep e A.C.T.), em Nova York e Los Angeles, onde cursou a UCLA e se bacharelou em Artes Cênicas.

JODI BENSON (Barbie) se tornou reconhecida internacionalmente pelo público como a voz de Ariel, do longa-metragem de animação da Walt Disney Pictures premiado com o Oscar®, A Pequena Sereia (The Little Mermaid). Ela também deu vida à divertida robô Weebo, no longa-metragem live-action da Walt Disney Pictures, Flubber – Uma Invenção Aloprada (Flubber), coestrelando com Robin Williams. Para a Warner Bros e o diretor Don Bluth, dublou a protagonista do longa-metragem, Thumbelina. Seus créditos adicionais como dubladora incluem A Pequena Sereia: A História de Ariel (The Little Mermaid: Ariel’s Beginning), A Pequena Sereia 2: O Retorno Para O Mar (The Little Mermaid II: Return to the Sea), A Dama e o Vagabundo 2: As Aventuras de Banzé (Lady and the Tramp II: Scamp’s Adventure) como Dama e como Anita, em 101 Dálmatas 2 – As Aventuras de Patch em Londres (101 Dalmatians II: Patch’s London Adventure). E como uma mulher de verdade, com pernas, ela viveu Sam, a assistente de Patrick Dempsey, no longa-metragem Disney, Encantada (Enchanted).

Natural de Rockford, Illinois, Benson venceu um Tony® e foi indicada ao Helen Hayes Award de Melhor Atriz de Musical criando o papel original de Polly no musical da Broadway, Crazy for You. Também na Broadway, criou a Doria Hudson original do musical de Howard Ashman/Marvin Hamlisch, Smile, bem como a Betty Bursteter, de Welcome to the Club, de Cy Coleman, e a Virginia, de Marilyn: An American Fable, de Kenny Ortega. Internacionalmente, tem a honra de ter dividido o palco com o marido, Ray Benson, na première europeia de My One and Only, de Gershwin, estrelada por Edythe Herbert.

Em Los Angeles, estrelou, como Bunny, a montagem aclamada pela crítica da Reprise/UCLA de Babes in Arms, foi Nellie Forbush em South Pacific (Pasadena Civic Auditorium), Flora em Flora the Red Menace (Pasadena Playhouse), Ado Annie em Oklahoma! (Dorothy Chandler Pavilion), Eliza Doolittle em My Fair Lady (Alex Theatre) e Florence Vassey em Chess (Long Beach Civic Light Opera), que lhe deu o prêmio Drama-Logue de Melhor Atriz.

Jodi pode ser ouvida em vários álbuns, incluindo os lançamentos da Disney Songs From the Sea, Disney Classics, Splash Hits, a trilha sonora The Little Mermaid Soundtrack e The Princess Collection, bem como em Crazy for You, álbum da EMI/Angel’s. Seu mais novo projeto infantil é a série em 6 DVDs, Babyfaith, dos criadores de Baby Einstein.

Seus créditos em animação para a televisão incluem o sucesso da Cartoon Network, Camp Lazlo, Pepper Ann, Pirates of Dark Water, P.J. Sparkles, Hércules (Hercules, da Disney, no papel da saltitante Helena de Tróia), Batman Beyond, The Grim Adventures of Billy and Mandy e The Wild Thornberrys.

Em apresentações ao vivo, Benson teve a honra de atuar como solista convidada da Ginger Rogers Gala, no Kennedy Center, bem como em Walt Disney: 75 Years of Music, no Hollywood Bowl. Ela interpretou sinfonias por todo o mundo, incluindo apresentações com a Philly Pops, a National Symphony e as sinfônicas de Cleveland e Dallas, a Filarmônica de Tóquio e as sinfônicas de São Francisco e Chicago. Benson tem a honra de ser solista-convidada residente da Walt Disney Company/Disney Cruise Line e embaixadora do cinema de animação.

Jodi agradece a Deus por sua família, seus amigos, pelo amor do marido, Ray, e seus preciosos filhos: o filho, McKinley, e filha, Delaney.

LAURIE METCALF (Mãe do Andy) contracenou na Broadway com Nathan Lane na comédia de David Mamet, November, dirigida por Joe Mantello, e com Alexandra Gersten, em My Thing of Love, dirigida por Michael Maggio. Atuou ainda em A Lie of the Mind, de Sam Shepard, dirigida por Ethan Hawke, e Balm in Gilead, da Circle Repertory Company, que lhe deu os prêmios Drama Desk, Obie e Theatre World Awards. Em Nova York, atuou mais recentemente na montagem da Broadway de Brighton Beach Memoirs, de Neil Simon, dirigida por David Cromer.

Seus créditos cinematográficos incluem A Wedding, Procura-se Susan Desesperadamente (Desperately Seeking Susan), The Appointments of Dennis Jennings, Justiça Cega (Internal Affairs), Pacific Heights, JFK – A Pergunta Que Não Quer Calar (JFK), Despedida em Las Vegas (Leaving Las Vegas), Reviravolta (U Turn), Politicamente Incorreto (Bulworth), Noiva em Fuga (Runaway Bride), Ela é Poderosa (Georgia Rule) e Stop-Loss – A Lei da Guerra (Stop-Loss). No mundo da animação dublou personagens em produções do cinema e da TV, tais como Duckman, A Família do Futuro (Meet the Robinsons), God, the Devil and Bob, Planeta do Tesouro (Treasure Planet) e King of the Hill.

Integrante da companhia teatral mais famosa de Chicago, a Steppenwolf, desde 1976, Metcalf recebeu sete Joseph Jefferson Awards e dois L.A. Ovation Awards, bem como três Emmys® pelo papel de Jackie Harris, em Roseanne, tendo também sido indicada a outro Emmy, com Desperate Housewives.

BLAKE CLARK (Slinky) tem se apresentado no circuito de clubes de comédia stand-up há mais de 20 anos, bem como na TV, em programas como The Tonight Show, Late Night With David Letterman e The Conan O’Brien Show, e em especiais humorísticos da HBO. Além disso, atuou em mais de 50 longas-metragens e centenas de produções de TV.

Comandante de pelotão de infantaria condecorado no Vietnã, Clark mostrou o sofrimento dos veteranos do Vietnã ao povo norte-americano através do humor nos anos 80, tendo sido adotado como porta-voz de inúmeras organizações de veteranos de guerra de todo os EUA.

Depois de se mudar de seu estado natal, a Geórgia, para Hollywood, em seguida à sua primeira participação em um episódio de The Tonight Show With Johnny Carson, foi escalado em vários seriados da TV, como Fred, o motorista de Remington Steele, Harry, de Home Improvement, Jules, o vizinho do The Drew Carey Show, Chet, o pai vigarista de Sean Hunter em Boy Meets World, e Bob, o chefe mulherengo do The Jamie Foxx Show.

Seus créditos cinematográficos incluem O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas (St. Elmo’s Fire), Um Palhaço Suspeito (Shakes the Clown), A Revolta dos Brinquedos (Toys), O Máscara (The Mask), Little Nicky – Um Diabo Diferente (Little Nicky), Joe Sujo (Joe Dirt), A Arma Secreta da Máfia (Corky Romano), Eight Crazy Nights, Intolerable Cruelty, Matadores de Velhinha (The Ladykillers), Leatherheads e Agente 86 (Get Smart). Foi aclamado como o pai de Drew Barrymore no grande sucesso, Como Se Fosse a Sua Primeira Vez (50 First Dates), de 2004. Talvez seja mais conhecido no papel do Fazendeiro Fran, o incoerente técnico Cajun, de O Rei da Água (The Waterboy).

Como comentarista social e patriota, Clark já se apresentou como comediante duas vezes no Iraque, em shows das organizações em prol dos soldados, USO Tours, com Drew Carey e Robin Williams. Em 2011, ele será ouvido junto com Johnny Depp, no telefilme da Nickelodeon, Rango.

TEDDY NEWTON (Autofone; Diretor de Dia e Noite/Day & Night) entrou para a Pixar em julho de 2000 para trabalhar no sexto longa-metragem do estúdio, Os Incríveis (The Incredibles), e desde então, já contribuiu para o desenho de personagens de vários longas e curtas premiados da DisneyŸPixar, incluindo Ratatouille, Your Friend the Rat e Presto. Também foi instrumental na criação dos títulos finais de Os Incríveis e Ratatouille, e é escalado com frequência como dublador dos filmes da Disney/Pixar, como agora com o Autofone, de Toy Story 3.

Na sua estreia diretorial na Disney/Pixar, associou-se com o produtor Kevin Reher em Dia e Noite (Day & Night), o novo curta-metragem original que será lançado com Toy Story 3.

Antes de entrar para a Pixar, trabalhou no departamento de desenho de personagens da Warner Bros, em Iron Giant. Também foi produtor e roteirista do longa-metragem independente, The Trouble With Lou.

Newton busca inspiração na arte de Al Hirschfeld e nos primeiros desenhos animados da Warner Bros. Ele cresceu em Dana Point, Califórnia, e cursou o California Institute of the Arts (Cal Arts).

JAVIER FERNÁNDEZ-PEÑA (Buzz Espanhol) é um dublador experiente que mora em Londres. Apelidado por seus amigos britânicos de A Voz da Espanha, ele tem um jeito de transmitir a mensagem falada com um refinamento único. Sua dicção impecável, estilo elegante e sua adaptabilidade às expectativas do público-alvo fazem dele um dos dubladores espanhóis mais requisitados da indústria europeia na atualidade.

Fernández-Peña já emprestou sua voz a brinquedos, videogames e cartoons da TV, e como dublador e locutor de comerciais de TV e de rádio, narrando áudio-livros e vídeos institucionais e educativos.

TIMOTHY DALTON (Espeto) é formado pela Royal Academy of Dramatic Art de Londres. Integrou o elenco do National Youth Theatre, da Grã-Bretanha, e trabalhou em teatro clássico e moderno em montagens da Royal Shakespeare Company, Prospect Theatre Company e do National Theatre. Seus muitos papéis incluem Romeu, Príncipe Hal, Hotspur, Henrique V, Petrucchio e Marco Antonio. Viveu Cornelius Melody na aclamadíssima montagem do West End londrino da peça de Eugene O’Neill, A Touch of the Poet, e mais recentemente, interpretou Lord Asriel, no National Theatre, em His Dark Materials.

Na TV, seus créditos incluem a montagem clássica da BBC de Jane Eyre ao documentário premiado sobre lobos, In the Wild, que o fez se embrenhar centenas de quilômetros pelo Polo Norte adentro. Atuou em vários dramas e minisséries populares de canais da TV britânica e norte-americana como Showtime e HBO, bem como nos telefilmes, The Informant, Possessed e Made Men.

Dalton começou a sua carreira contracenando com Peter O’Toole e Katherine Hepburn no filme premiado com o Oscar®, O Leão no Inverno (The Lion in Winter). Subsequentemente, estrelou filmes como Mary Stuart, Rainha da Escócia (Mary, Queen of Scots), Cromwell, O Morro dos Ventos Uivantes (Wuthering Heights), Agatha, Flash Gordon, Falcões (Hawks), A Amante do Rei (The King’s Whore), The Rocketeer, Um Conto Quase de Fadas (The Beautician and the Beast), Timeshare, American Outlaws, Looney Tunes e Hot Fuzz. De 1987 a 1989, foi visto no cinema no papel de James Bond, o agente secreto mais famoso do mundo em 007 – Marcado para a Morte (The Living Daylights) e 007 – Permissão Para Matar (License to Kill).

KRISTEN SCHAAL (Trixie) é uma comediante famosa junto ao público-telespectador nos EUA no papel de Mel do seriado da HBO, Flight of the Conchords, e adorada na Internet por suas performances geniais e ensandecidas como uma égua de um programa infantil dançando até a exaustão para demonstrar como um projeto de lei é convertido em lei. Nascida no Colorado, em 1978, ela se mudou para Nova York depois de se formar pela Northwestern University. Embarcou, então, numa carreira de comediante que, até o momento, já a levou a uma variedade de mídias como a montagem de improviso de Big Black Car, no People’s Improv, de Nova York, o Festival Fringe de Edimburgo, na Escócia, a companhia teatral infantil, Striking Viking Story Pirates, o Bonnaroo Music Festival e o Secret Policeman’s Ball, da Anistia Internacional, em 2008.

Em janeiro de 2010, foi vista no longa-metragem When in Rome, contracenando com Kristen Bell, Josh Duhamel, Dax Shephard, Will Arnett, Anjelica Huston e Danny DeVito para a Disney. Em fevereiro, atuou em Valentine’s Day, dirigida por Garry Marshall para a New Line/Warner Bros. Em março de 2010, o piloto do seriado via Internet, escrito e estrelado por ela, Penelope Princess of Pets, estreou no Channel 4 do Reino Unido. No próximo verão, divertirá o público como uma das novas personagens de Shrek Forever After, da DreamWorks, e de Get Him to the Greek, escrito e dirigido por Nick Stoller, com Judd Apatow, produzido para a Universal. Em julho, será vista em Dinner for Schmucks, coestrelado por Paul Rudd e Steve Carell, e dirigido por Jay Roach. Em agosto, será vista em Going the Distance, da New Line, contracenando com Justin Long e Drew Barrymore.

Recentemente, estampou a revista Esquire como “A Mulher Mais Engraçada da Televisão” e a última edição do ano da Entertainment Weekly como “A Próxima Grande Revelação da Comédia”, além de ter integrado a lista das 25 mulheres mais engraçadas de Hollywood. Também foi incluída na lista da Variety de “Top 10 Comics to Watch”, em 2009.

JEFF GARLIN (Botão de Ouro) expressa seu talento como roteirista, produtor, diretor, cineasta e comediante de stand-up. Ele é coastro e produtor executivo do seriado da HBO, Curb Your Enthusiasm, estrelado pelo criador de Seinfeld, Larry David. O humorístico único traz Garlin no papel do leal gerente David. O sucesso de crítica deu ao seriado o Globo de Ouro® de Melhor Comédia, o prêmio Danny Thomas de Produtor do Ano, do Producers Guild of America e o prêmio AFI de Seriado Humorístico do Ano.

Natural de Chicago, começou a atuar em números de stand-up enquanto cursava Cinema na Universidade de Miami. Ex-integrante da trupe Second City, Garlin se apresentou como comediante de stand-up em turnês pelo país. Fez sua estreia diretorial em I Want Someone to Eat Cheese With, lançado em 2007 e recebido com elogios pela crítica. Tem vasta experiência na televisão e no cinema, mais notadamente como dublador do Capitão do filme da Pixar premiado com o Oscar®, WALL•E.

Curb Your Enthusiasm foi exibido recentemente pela HBO em sua sétima temporada. Seu primeiro especial de stand-up comedy, Young & Handsome: A Night With Jeff Garlin, foi exibido em 25 de setembro de 2009, no Comedy Central, atualmente à venda em DVD pela Shout! Fatory. O DVD especial foi filmado no histórico teatro Second City, de Chicago. Em março deste ano, ele atuou na comédia da Columbia Pictures, O Caçador de Recompensas (The Bounty Hunter), estrelado por Jennifer Aniston e Gerard Butler. O livro de Garlin, My Footprint, foi lançado pela Simon Spotlight em 23 de fevereiro de 2010.

BONNIE HUNT (Dolly) é uma artista polivalente e consagrada no cinema, no teatro e na televisão como roteirista, diretora e produtora, e uma atriz renomada e indicada aos prêmios Emmy®, Globo de Ouro® e SAG®.

Criada num subúrbio operário de Chicago, enquanto tentava a carreira de atriz, integrando a famosa trupe do Second City, Hunt trabalhava como enfermeira da Oncologia do Hospital Northwestern Memorial. Após atuar em alguns filmes, ela se tornou mais conhecida junto ao público por suas hilárias participações em filmes como Rainman, de Barry Levinson, no papel da garçonete que vivia derrubando os palitos e deu vida à cômica e dedicada guia dos visitantes na Casa Branca na comédia de Ivan Reitman, Dave – Presidente por Um Dia (Dave) (“Adiante, adiante…”).

Na televisão, estrelou, no papel da filha de Jonathan Winters, Davis Rules, da ABC. Também integrou o elenco regular da sitcom da NBC, Grand, mas logo expandiu seu conhecimento sobre os aspectos criativos da televisão e do seu processo de produção. Entrou para a história da televisão ao ser a primeira mulher a escrever, produzir e estrelar seu próprio seriado, The Building, para a CBS. O humorístico (com produção executiva dela própria) apresentava Hunt e seus colegas da Second City. Bonnie encorajava seus colegas de elenco a improvisarem e sua visão ambiciosa logo se tornou uma tendência popular. Ela também produziu seu show empregando cinco câmeras em vez de quatro, integrou o uso de diálogos sobrepostos e optou por eliminar a claque. Hoje, muitas das técnicas de Hunt são padrões estabelecidos no horário nobre da televisão aberta e na TV a cabo.

Ela criou ainda dois seriados aclamados pela crítica —escreveu, produziu, dirigiu e estrelou The Bonnie Hunt Show, um popular talk show da CBS, atualmente na sua segunda temporada, e Life With Bonnie, para a ABC, que lhe valeu indicações ao Emmy® e ao Globo de Ouro®.

Expandindo seu impressionante currículo cinematográfico, foi elogiada no cinema no papel da cunhada intrometida de Tom Cruise em Jerry Maguire, como a mulher de Tom Hanks, em À Espera de um Milagre (The Green Mile), a amada de Robin Williams, em Jumanji, e também em Destinos Cruzados (Random Hearts), com Harrison Ford, Só Você (Only You), de Norman Jewison, Doze É Demais (Cheaper by the Dozen) e Doze É Demais 2 (Cheaper by the Dozen 2), com Steve Martin, e os sucessos para a família Beethoven e Beethoven 2 (Beethoven’s 2nd). Para a MGM, Bonnie escreveu, dirigiu e estrelou o elogiado longa-metragem, Feitiço do Coração (Return to Me), estrelado por David Duchovny e Minnie Driver.

Seus créditos no cinema independente incluem Stolen Summer, Loggerheads e o filme de seu colega de Chicago, Jeff Garlin, I Want Someone to Eat Cheese With. Sua longa associação com a Disney/Pixar inclui filmes como os sucessos de animação Vida de Inseto (A Bug’s Life), Monstros S.A. (Monsters, Inc.) e Carros (Cars, no qual teve créditos tanto como atriz quanto como roteirista).

Hunt continua seu trabalho humanitário, levantando fundos para a pesquisa de curas e tratamentos para o câncer e a artrite reumatoide, e também ainda dedica tempo a organizações beneficentes como The Make-A-Wish Foundation, The Christopher e Dana Reeve Foundation e American Veterans.

Suas participações frequentes e hilárias em talk shows lhe valeram a denominação da Entertainment Weekly de “ser, fácil, a melhor convidada [de talk shows] na América”.

WHOOPI GOLDBERG (Estica) pertence à elite de artistas premiados com o Grammy® (o disco Whoopi Goldberg, de 1985), o Oscar® (o filme Ghost – Do Outro Lado da Vida/Ghost, de 1991), o Globo de Ouro® (A Cor Púrpura/The Color Purple, de 1985, e Ghost – Do Outro Lado da Vida/Ghost, 1991), o Emmy® (apresentadora de Beyond Tara: The Extraordinary Life of Hattie McDaniel, da AMC, de 2002, e The View, de 2009) e um Tony® (Produtora de Thoroughly Modern Millie, de 2002). Ela é igualmente reconhecida por seus esforços filantrópicos a favor de crianças, desabrigados, em defesa dos direitos humanos, da educação, contra o abuso de drogas e na luta contra a AIDS. Entre as muitas causas beneficentes que apoia, Goldberg é Embaixadora da Boa Vontade das Nações Unidas.

Nascida e criada em Nova York, trabalhou no teatro de improviso em San Diego e na área da grande São Francisco, onde integrou a trupe de Blake Street Hawkeyes. Foi lá que ela criou as personagens que serviram de base para o The Spook Show e evoluíram no espetáculo de sucesso da Broadway, num álbum premiado com o Grammy® e num especial da HBO que contribuiu para deslanchar a sua carreira.

Goldberg fez sua estreia no cinema na versão cinematográfica de Steven Spielberg para o livro de Alice Walker, A Cor Púrpura (The Color Purple), que lhe deu uma indicação ao Oscar ® e ao Globo de Ouro®. Seu desempenho em Ghost – Do Outro Lado da Vida (Ghost) lhe valeu o Oscar® e o Globo® de Melhor Atriz Coadjuvante. Seus créditos cinematográficos incluem ainda Salve-Me Quem Puder (Jumpin’ Jack Flash), Clara (Clara’s Heart), Uma História Americana (The Long Walk Home), Segredos de Uma Novela (Soapdish), O Jogador (The Player), Sarafina!, Mudança de Hábito (Sister Act), Feita por Encomenda (Made in America), Corina, Uma Babá Perfeita (Corrina, Corrina), Somente Elas (Boys on the Side), Eddie, The Associate, Fantasmas do Passado (Ghosts of Mississippi), A Nova Paixão de Stella (How Stella Got Her Groove Back), Garota, Interrompida (Girl, Interrupted), Um Ritual do Barulho (Kingdom Come) e Tá Todo Mundo Louco (Rat Race). Ela dublou personagens em longas de animação como O Rei Leão (The Lion King), Deu Zebra (Racing Stripes), Dogão – Amigo Pra Cachorro (Doogal) e Everyone’s Hero. E será vista em seguida no longa-metragem. Earthbound, com Kate Hudson, Gael Garcia Bernal e Kathy Bates.

Na televisão, atuou em cinco temporadas de Jornada nas Estrelas: Gerações (Star Trek: The Next Generation), coestrelou com Jean Stapleton em Bagdad Café e apresentou seu próprio talk show noturno de exibição nacional. Atuou no drama da HBO indicado ao Emmy®, In the Gloaming, dirigido por Christopher Reeve, bem como nas minisséries, Alice no País das Maravilhas (Alice in Wonderland) e Mundo Mágico (The Magical Legend of the Leprechauns). Estrelou a sitcom da NBC, Whoopi, bem como os telefilmes, It’s a Very Merry Muppet Christmas Filme e Good Fences da Showtime, que ela coproduziu e coestrelou com Danny Glover. Ela produziu e atuou em Whoopi’s Littleburg, de Nick Jr, e recentemente, contracenou com Benjamin Bratt em A&E, como convidada especial de The Cleaner.

Goldberg foi produtora executiva do musical de sucesso na Broadway, Thoroughly Modern Millie, vencedor de seis prêmios Tony®, incluindo o de Melhor Musical. Ela também produziu Whoopi… The 20th Anniversary e Ma Rainey’s Black Bottom (também estrelado por ela), bem como a estreia no West End do novo musical Mudança de Hábito (Sister Act), no London Palladium. Ela produzirá em breve outro musical da Broadway, White Noise.

A atriz atuou em inúmeros seriados e especiais televisivos, incluindo nove especiais Comic Relief, com Billy Crystal e Robin Williams. Foi indicada a Emmys® como apresentadora da 66ª, 68ª e 71ª cerimônias de entrega do Oscar® e voltou a apresentar a cerimônia de 2002, no novo Teatro Kodak.

Em 1992, fez sua estreia como autora infantil, lançando seu livro, Alice. Seu segundo livro, simplesmente intitulado, Book, se tornou um best-seller em todo o mundo. A Hyperion Books publicou Whoopi’s Big Book of Manners, em 2006, e lançou uma nova série de livros, Sugar Plum Ballerinas, em 2008, com Plum Fantastic, seguido de Toeshoe Trouble, em 2009, e Perfectly Prima, no início de 2010.

Entre suas honras e prêmios, Goldberg deixou suas mãos, pés e tranças impressas na famosa calçada da fama do Grauman’s Chinese Theatre e tem uma estrela na Hollywood Walk of Fame diante do Kodak Theatre.

R. LEE ERMEY (Sargento) atuou em mais de 60 longas-metragens em 25 anos, foi indicado ao Globo de Ouro® de Melhor Ator Coadjuvante e venceu um Boston Society of Film Critics Award de Melhor Ator Coadjuvante com seu desempenho no filme de Stanley Kubrick, Nascido Para Matar (Full Metal Jacket).

Ermey é militar, tendo 11 anos de serviço no Corpo de Fuzileiros Navais, com missões no Vietnã. Transferido à reserva ao sofrer lesões em combate, em 1971, aproveitou-se dos benefícios do decreto-lei “G.I. Bill”, matriculou-se na Universidade de Manila, nas Filipinas, onde estudou teatro. Por acaso, Francis Ford Coppola filmava Apocalypse Now na área naquela época e escalou Ermey num papel de destaque, deslanchando assim sua carreira artística.

Já atuou em inúmeros longas-metragens incluindo Switchback, coestrelando com Dennis Quaid e Danny Glover, Os Últimos Passos de um Homem (Dead Man Walking), Seven – Os Sete Crimes Capitais (Seven), Despedida em Las Vegas (Leaving Las Vegas), Murder in the First, Life, The Frighteners e Sommersby – O Retorno de um Estranho (Sommersby), e foi elogiado pela crítica contracenando com Jared Leto em Prefontaine. Estrelou também Saving Silverman, com Jason Biggs, Jack Black, Steve Zahn e Amanda Peet; Scenes of the Crime, com Jeff Bridges; e Taking Sides, contracenando com Harvey Keitel. Para a New Line, estrelou o remake de Willard, com Crispin Glover, bem como a refilmagem de O Massacre da Serra Elétrica (Texas Chainsaw Massacre) e a “prequel”, O Massacre da Serra Elétrica – O Início (Texas Chainsaw Massacre: The Beginning), em que reprisou seu famoso personagem do xerife Hoyt.

Ermey também atua na TV, tendo estrelado inúmeros telefilmes incluindo, Weapons of Mass Distraction, da HBO, The Rough Riders. da TNT, e You Know My Name, bem como The Apartment Complex, da Showtime. Também apresentou seu próprio programa no History Channel, Mail Call, em 100 episódios ao longo de oito temporadas acerca de tecnologia militar — do passado, presente e futuro. Sua nova produção, Lock N’ Load with R. Lee Ermey, também pode ser vista nos canais History Channel e History International.

Ele continua dublando seriados de grande popularidade como Os Simpsons e Família Guy.

RICHARD KIND (Traça de Livro), sucesso no teatro, cinema e na televisão, continua redefinindo o termo “ator de personagem”. Os telespectadores talvez o conheçam mais como “Paul Lassiter”, o incorrigível assessor de imprensa do prefeito de Nova York no seriado da ABC, Spin City.

No cinema, estrelou recentemente The Hereafter, dirigido por Clint Eastwood. Foi elogiado pela crítica no papel do tio Arthur do filme dos Irmãos Coen indicado ao Oscar®, Um Homem Sério (A Serious Man). Atuou nos filmes premiados com o Independent Spirit Award The Visitor e The Station Agent, ambos dirigidos por Tom McCarthy; viveu o dr. Robert Farley em Spymate, da Miramax; e coestrelou Johns, da Sundance Film, dirigido por Scott Silver; e The Grand, dirigido por Zak Penn. Seus créditos cinematográficos incluem ainda Hacks, Stargate e Mr. Saturday Night. Como dublador de animação, foi ouvido no papel de um furgão no filme Carros (Cars), da Disney/Pixar, de um gafanhoto chato em Vida de Inseto (A Bug’s Life) e como Tom, em Tom & Jerry (até hoje o único ator a interpretar o personagem).

Na televisão, além de um papel infame em Spin City, também viveu o ex-marido de Fran, Mark, no seriado da NBC, Mad About You. Recentemente, fez participações especiais em Scrubs, Still Standing, The Division e Miss Match, e teve um papel recorrente em Curb Your Enthusiasm, com Larry David. Seus créditos televisivos adicionais incluem papéis regulares em seriados como Carol & Company, com Carol Burnett, os seriados da ABC, Blue Skies e A Whole New Ball Game, Unsub e Stargate Atlantis.

No teatro, o ator estrelou como Max Bialystock o musical de Mel Brooks de enorme sucesso na Broadway, Os Produtores (The Producers), no St. James Theater de Nova York. Também atuou na Broadway na comédia de sucesso de Charles Busch, The Tale of the Allergist’s Wife. Estrelou Candide na New York City Opera, no Lincoln Center, bem como The Lady in Question, no Bay Street Theatre em Sag Harbor, New York. Estrelou o musical de Stephen Sondheim, Bounce, dirigido por Hal Prince, e no Williamstown Theatre Festival, coestrelou com Eric Stoltz e Christopher Evan Welsh em Rosencrantz and Guildenstern Are Dead. Seus demais créditos teatrais incluem Sly Fox e a montagem de Arthur Penn da peça de Larry Gelbart, Power Failure, na Broadway, bem como a da Actors Studio Free Theatre Company.

Começou sua carreira em Chicago com a Practical Theatre Company, fundada por Julia Louis-Dreyfus, Brad Hill e Gary Kroeger. Foi, então, contratado pela Second City, onde aperfeiçoou seu talento cômico em montagens como How Green Were My Values, John, Paul, Sartre and Ringo e True Midwest.

SOBRE OS CINEASTAS

LEE UNKRICH (Diretor) entrou para a Pixar Animation Studios em abril de 1994, e já exerceu inúmeros postos na cadeia de produção criativa de quase todos os longas-metragens de animação lançados pela companhia desde então. Começou sua carreira na Pixar como montador de filme em Toy StoryUm Mundo de Aventuras (Toy Story) e passou a supervisor de montagem em Vida de Inseto (A Bug’s Life).

Fez sua estreia como codiretor de um longa-metragem de animação no lançamento da Disney/Pixar de 1999 premiado com o Globo de Ouro®, Toy Story 2. Codirigiu em seguida Monstros S.A. (Monsters, Inc.) e foi ainda codiretor e supervisor de montagem do longa vencedor do Oscar®, Procurando Nemo (Finding Nemo). Também contribuiu para a montagem de dois outros filmes premiados da Pixar, Carros (Cars) e Ratatouille.

Em 2009, Unkrich e outros diretores da Pixar foram homenageados no 66º Festival Internacional de Cinema de Veneza com um Leão de Ouro por sua contribuição para o cinema.

Antes de entrar para a Pixar, Unkrich trabalhou vários anos na televisão, como editor e diretor. Formou-se em 1991 pela prestigiada Faculdade de Cinema da USC, onde dirigiu vários curtas-metragens premiados.

Natural de Chagrin Falls, Ohio, na adolescência, passou vários anos como membro da Cleveland Playhouse. Mora no Condado de Marin, Califórnia, com a mulher e os três filhos do casal.

DARLA K. ANDERSON (Produtora) entrou para a Pixar Animation Studios em 1993. Desde então, contribuiu com seu talento prodigioso para alguns dos longas-metragens mais populares e aclamados da história da animação como Toy Story – Um Mundo de Aventura (Toy Story), Vida de Inseto (A Bug’s Life) e Monstros S.A. (Monsters, Inc.). Ela produziu o filme vencedor do Globo de Ouro®, Carros (Cars), que lhe deu o prêmio de Produtora do Ano de Longa-Metragem de Animação da Producers Guild of America.

Antes de passar a atuar na produção de cinema, foi produtora executiva de um grupo comercial da Pixar Animation Studios. Trabalhou com o Angel Studios, de Carlsbad, Califórnia, como produtora executiva da sua divisão comercial. Foi onde conheceu o mundo tridimensional da computação gráfica, e de lá, ela se mudou para São Francisco, determinada a conseguir um emprego na Pixar.

Uma das produtoras mais bem sucedidas do estúdio e da indústria, Anderson foi eleita em julho de 2008, para o conselho executivo do Producers Guild of America. É a primeira produtora da área da animação a ser eleita para o conselho.

Nascida e criada em Glendale, Califórnia, estudou desenho ambiental na San Diego State University. Pouco depois, deu início à sua carreira na indústria, exercendo as mais várias funções em produções locais da televisão e do cinema.

MICHAEL ARNDT (Roteirista) entrou para a Pixar Animation Studios, em 2005. Em 2007, venceu um Oscar® de Melhor Roteiro Original com seu primeiro filme, Pequena Miss Sunshine (Little Miss Sunshine). Toy Story 3, baseado num argumento de John Lasseter, Andrew Stanton e Lee Unkrich, é seu primeiro roteiro para a Pixar. Ele mora em Nova York e São Francisco.

JOHN LASSETER (Produtor Executivo) é diretor-geral de criação dos estúdios Walt Disney e da Pixar Animation Studios e consultor-chefe de criação da Walt Disney Imagineering. Diretor premiado com dois Oscars®, ele supervisiona todos os filmes de animação e projetos associados da Pixar e Disney. Lasseter dirigiu os longas-metragens revolucionários e premiados Toy Story – Um Mundo de Aventuras (Toy Story), Vida de Inseto (A Bug’s Life), Toy Story 2 e Carros (Cars). Além disso, foi produtor executivo de Monstros S.A. (Monsters, Inc.), Procurando Nemo (Finding Nemo) e Os Incríveis (The Incredibles), Ratatouille, WALL•E, Bolt, e do aclamado filme do ano passado, Up – Altas Aventuras (Up), que teve a honra de ser selecionado para abrir o Festival de Cinema de Cannes de 2009 e venceu dois Oscars®, de Melhor Longa-Metragem de Animação e Melhor Trilha Original. Lasseter também foi produtor executivo do longa da Disney indicado ao Oscar®, A Princesa e o Sapo (The Princess e the Frog), uma comédia musical ambientada na extraordinária cidade de Nova Orleans.

Ele também escreveu, dirigiu e animou inúmeros curtas-metragens renomados dos primórdios da Pixar, incluindo Luxo Jr. (1986), Red’s Dream (1987), Tin Toy (1988) e Knick Knack (1989). Foi ainda produtor ou produtor executivo de vários outros curtas, incluindo Geri’s Game, For the Birds, One Man Band, Lifted, Presto e Partly Cloudy. Tin Toy, outro curta da Pixar, foi o primeiro longa-metragem de animação digital a vencer um Oscar® da Academia, na categoria Melhor Curta-Metragem de Animação de 1988. A Pixar venceu dois outros Oscars® com Geri’s Game (1997) e For the Birds (2000).

Sob a sua supervisão, os curtas e os longas-metragens da Pixar receberam uma profusão de prêmios da indústria cinematográfica e muitos elogios da crítica. Em 1995, ele recebeu um Oscar® técnico especial como diretor de Toy Story – Um Mundo de Aventuras (Toy Story). Seu trabalho em Toy Story levou o filme a ser indicado ao Oscar® de Melhor Roteiro Original, a primeira vez que um longa-metragem de animação era reconhecido nesta categoria.

Em 2004, foi homenageado pelo Art Directors Guild, o sindicato dos diretores de arte, com o prestigioso prêmio Outstanding Contribution To Cinematic Imagery, e recebeu um título de Doutor Honoris Causa do American Film Institute. Em 2008, recebeu o Winsor McCay Award da ASIFA-Hollywood for pela contribuição de sua carreira ao cinema e à arte da animação. Em 2009, Lasseter e os demais diretores da Pixar foram homenageados no 66º Festival Internacional de Cinema de Veneza com um Leão de Ouro por sua contribuição para o cinema. Ele também foi honrado com o David O. Selznick Achievement Award de 2010 do Producers Guild of America, na categoria Cinema, na primeira vez que um produtor de filmes de animação é agraciado com o prêmio.

Antes de fundar a Pixar, em 1986, Lasseter integrava o departamento de computação gráfica da Lucasfilm, onde também criou e animou o cavaleiro de vitral da produção de Steven Spielberg de 1985, Jovem Sherlock Holmes (Young Sherlock Holmes).

Lasseter fez parte da primeira turma do Programa de Animação de Personagem do California Institute of the Arts, onde concluiu seu bacharelado em Cinema, em 1979. Enquanto cursava o California Institute of the Arts, produziu dois filmes de animação, ambos premiados com o Student Academy Awards®, o Oscar® estudantil: Lady and the Lamp, de 1979, e Nitemare, de 1980. Venceu seu primeiro prêmio aos cinco anos, quando ganhou US$ 15 dólares do supermercado Model Grocery Market, de Whittier, Califórnia, pelo desenho em lápis de cor do Cavaleiro Sem Cabeça.

RANDY NEWMAN (Compositor, Canção e Trilha) é um músico e compositor premiado com o Oscar®, o Grammy® e o Emmy®, cujos inúmeros créditos cinematográficos incluem James e o Pêssego Gigante (James and the Giant Peach, 1996), Vida de Inseto (A Bug’s Life), Monstros S.A. (Monsters, Inc.) e Carros (Cars). No começo do ano, foi indicado ao Oscar® na categoria Melhor Canção por sua contribuição para o longa-metragem Disney, A Princesa e o Sapo (The Princess and the Frog).

Newman foi indicado a 17 Oscars®, incluindo duas indicações com Na Época do Ragtime (Ragtime, 1981), Monstros S.A. (Monsters, Inc.) e Toy Story – Um Mundo de Aventuras (Toy Story). Ele venceu seu primeiro Oscar® em 2002, com a canção, If I Didn’t Have You, de Monstros S.A. (Monsters Inc). A canção também lhe deu o segundo de seus cinco Grammys®. A canção de Newman, “When She Loved Me”, composta para Toy Story 2, venceu o Grammy de Melhor Canção Composta para Cinema, Televisão ou outra Mídia Audiovisual.

Suas demais trilhas cinematográficas incluem Um Homem Fora de Série (The Natural), Avalon, Parenthood, Seabiscuit – Alma de Herói (Seabiscuit), Tempo de Despertar (Awakenings), O Jornal (The Paper), Pleasantville, Entrando Numa Fria (Meet the Parents) e Entrando Numa Fria Maior Ainda (Meet the Fockers). Também compôs canções para a televisão, incluindo o tema premiado com o Emmy® de Monk, “It’s a Jungle Out There”.

O polivalente Newman é corroteirista de Os Três Amigos (Three Amigos!, 1986) com Steve Martin e Lorne Michaels, tendo também composto três canções para o filme.

Newman nasceu em 1943 numa família de músicos famosos e começou sua carreira como compositor profissional aos 17 anos, com canções publicadas por uma editora musical de Los Angeles. Seus tios Alfred, Lionel e Emil foram compositores e maestros lendários do cinema. Até o pai de Randy, Irving Newman – um médico respeitado – compôs uma canção para Bing Crosby.

Em 1968, fez sua estreia com o magistral álbum orquestral, Randy Newman e, pouco tempo depois, suas composições extraordinárias e ecléticas eram gravadas por artistas das mais variadas tendências musicais, de Pat Boone e Peggy Lee a Ray Charles e Wilson Pickett.

Seu segundo álbum, de 1970, 12 Songs, foi recebido com elogios pela crítica e Newman chamava cada vez mais a atenção do público para seu estilo musical satírico e sagaz, com álbuns como Live, também de 1970, o clássico Sail Away, de 1972, o brilhante e polêmico Good Old Boys, de 1974, Little Criminals, de 1977, que inclui a canção de sucesso, “Short People”.

Na década de 80, dividiu seu tempo entre as trilhas cinematográficas e a gravação de seus discos, incluindo Land of Dreams, de 1988, um de seus álbuns mais pessoais e vigorosos.

Na década de 90, lançou uma versão cômica de Fausto (Faust), gravada por artistas como Don Henley, Elton John, Bonnie Raitt, Linda Ronstadt e James Taylor, a coletânea, Guilty: 30 Years of Randy Newman, e um álbum para a DreamWorks, Bad Love, de 1999.

Seu álbum de estúdio, Harps and Angels, foi produzido por Mitchell Froom e Lenny Waronker e lançado em agosto de 2008.


“OSCAR®” e “ACADEMY AWARD®” são marcas registradas e marcas de serviço da Academy of Motion Picture Arts e Sciences.

SCREEN ACTORS GUILD AWARD® e SAG AWARD® são marcas registradas e marcas de serviço do Screen Actors Guild.

TONY AWARD® é uma marca registrada e de serviço da The American Theatre Wing.

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Escrito por Jonas

O diretor de marketing de O Camundongo iniciou sua aventura virtual com a Disney há mais de seis anos e, desde então, acompanha o crescimento do projeto e se orgulha do que foi e será feito por aqui.