“A PRINCESA E O SAPO é um retorno ao mundo da animação tradicional
à mão Disney. É um conto de fadas clássico, porém com uma abordagem inédita, que combina tudo o que procuramos em grandes histórias: comédia, aventura, música — e, acima de tudo, a emoção que fez a animação Disney se destacar.”
~ John Lasseter, produtor executivo e CEO,
Walt Disney Animation Studios
Tiana KACAU GOMES
Príncipe Naveen RODRIGO LOMBARDI
Dr. Facilier SERGIO FORTUNA
Louis MAURO RAMOS
Charlotte IARA RIÇA
Ray MÁRCIO SIMÕES
Lawrence HÉRCULES FERNANDO
Mama Odie SELMA LOPES
Eudora ISABEL LIRA
James DUDA RIBEIRO
“Paizão” La Bouff REINALDO PIMENTA
Jovem Tiana HELENA PALOMANES
Jovem Charlotte FERNANDA RIBEIRO
Reggie MÁRIO MONJARDIM
Direção & Adaptação: GARCIA JR.
Tradução: MANOLO REY
“Lá Em Nova Orleans” (Prólogo)
Cantada por KACAU GOMES
“Lá Em Nova Orleans”
Cantada por JAIRO BONFIM
“Quase Lá”
Cantada por KACAU GOMES
“Quase Lá” (Reprise)
Cantada por KACAU GOMES
“Amigos Do Outro Lado”
Cantada por SERGIO FORTUNA
“Quando Formos Humanos”
Cantada por MAURO RAMOS, KACAU GOMES
& RODRIGO LOMBARDI
“Vamos Levar Vocês”
Cantada por MÁRCIO SIMÕES
“Ma Belle Evangeline”
Cantada por MÁRCIO SIMÕES
“Cavando Mais Fundo”
Cantada por SELMA LOPES
“Lá Em Nova Orleans” (Final)
Cantada por KACAU GOMES
Direção, Adaptação & Edição dos Vocais: D. FÉLIX FERRÀ
VERSÃO BRASILEIRA
Estúdio DELART CINE
Gravação dos Diálogos & Vocais: JOÃO GABRIEL FARIAS
Gravação Adicional dos Vocais: RAPHAEL RACHID
Edição dos Diálogos: CLAUDIO ALVES
Direção Operacional: SERGIO DE LA RIVA
Direção Técnica: CARLOS DE LA RIVA
Estúdio de Mixagem: SHEPPERTON INTERNATIONAL
Diretor de Criação: GARCIA JR.
Versão Brasileira Produzida Por:
DISNEY CHARACTER VOICES INTERNATIONAL, INC.
Walt Disney Animation Studios apresenta o caldeirão narrativo divertido de uma aventura cujos ingredientes são personagens cativantes, humor e músicas inesquecíveis em seu novo longa-metragem A PRINCESA E O SAPO (THE PRINCESA AND THE FROG), uma comédia de animação passada na magnífica cidade de Nova Orleans. Dos criadores de A Pequena Sereia (The Little Mermaid) e Aladdin chega uma versão contemporânea de uma fábula clássica, protagonizada por uma bela garota chamada Tiana (ANIKA NONI ROSE na versão original; e KACAU GOMES na versão brasileira), um sapo-príncipe que quer desesperadamente voltar a ser humano e um beijo fatídico que leva o casal numa aventura hilária através dos pântanos místicos da Louisiana. A PRINCESA E O SAPO marca o retorno à animação feita à mão da reverenciada dupla John Musker e Ron Clements, sob a batuta do compositor premiado com o Oscar®, Randy Newman.
Todo mundo conhece a história em que uma princesa encontra seu verdadeiro amor beijando um sapo que, num passe de mágica, se transforma num belo príncipe. Nesta versão da história, a garota ainda beija o sapo, mas o resultado é bem diferente: esta é apenas uma das dezenas de surpresas nesta mistura de humor, ação, música e emoção. O amor acaba encontrando o seu espaço — entre um príncipe e uma princesa… entre sapos, talvez… ou quem sabe entre um vaga-lume e o objeto do seu afeto. Fica nítido, contudo, que os detalhes mais importantes vão muito além das aparências. O filme apresenta a nova princesa Disney, seu mais novo e surpreendente conto de fadas e a volta do estúdio aos musicais Disney, evocando clássicos como A Bela e a Fera (Beauty and the Beast), O Rei Leão (The Lion King) e Aladdin.
O elenco de dubladores de A PRINCESA E O SAPO apresenta uma trupe de atores polivalentes e renomados. Anika Noni Rose, vencedora do Tony® (Melhor Atriz de Musical, com seu papel em Caroline, or Change), estrela como Tiana (dublada na versão brasileira por Kacau Gomes), e o astro internacional Bruno Campos é o príncipe Naveen (dublado na versão brasileira por Rodrigo Lombardi). O vencedor do Emmy®, Keith David, é o feiticeiro ameaçador dr. Facilier (dublado na versão brasileira por Sergio Fortuna); o romântico Ray, o vaga-lume cajun, brilha ainda mais graças à dublagem do indicado ao Emmy®, Jim Cummings (dublado na versão brasileira por Márcio Simões). Jenifer Lewis enfeitiça os espectadores no papel da mística Mama Odie (dublada na versão brasileira por Selma Lopes), Michael-Leon Wooley empresta sua voz ao jacaré-trompetista Louis (dublado na versão brasileira por Mauro Ramos) e o vencedor do Globo de Ouro® e do Emmy®, John Goodman, dubla o cavalheiro e paizão sulista, “Paizão” La Bouff (dublado na versão brasileira por Reinaldo Pimenta). Os indicados ao Oscar®, Terrence Howard (Ritmo de Um Sonho) e Oprah Winfrey (A Cor Púrpura) dublam as vozes dos pais carinhosos de Tiana, James e Eudora (dublados na versão brasileira por Duda Ribeiro e Isabel Lira, respectivamente).
A PRINCESA E O SAPO tem produção executiva do diretor de criação do Walt Disney Animation Studios, John Lasseter (diretor de Toy Story – Um Mundo de Aventuras, Vida de Inseto, Toy Story 2 e Carros). O veterano dos estúdios Disney, Peter Del Vecho, é o produtor do filme. A PRINCESA E O SAPO é dirigido por Ron Clements e John Musker (a dupla de criadores de O Ratinho Detetive, A Pequena Sereia, Aladdin, Hércules e Planeta do Tesouro) a partir de um argumento original de Clements & Musker e Greg Erb & Jason Oremland; os diretores criaram o roteiro em parceria com o roteirista Rob Edwards. Don Hall é o supervisor de história.
Randy Newman, o compositor premiado com o Oscar® (Carros, Monstros S.A., Toy Story – Um Mundo de Aventuras) compôs a trilha original do filme combinando diversos estilos musicais como jazz, blues, gospel, Dixieland e zydeco; e apresentando sete canções inéditas. E a canção dos créditos finais é do artista da gravadora Def Jam, premiado com três Grammys® e inúmeros discos de platina, o músico e cantor Ne-Yo, que interpreta “Never Knew I Needed”.
Apresentado pela Walt Disney Pictures, A PRINCESA E O SAPO é o 49º longa-metragem de animação dos estúdios Disney, uma tradição inaugurada há quase 75 anos, com o lançamento de Branca de Neve e os Sete Anões (Snow White and the Seven Dwarfs). O filme tem classificação etária livre.
TRAGA O SEU PINCEL E OS SEUS SAPATOS DE DANÇA
Do conto de fadas às telas de cinema — ao estilo Disney
A PRINCESA E O SAPO marca o retorno do Walt Disney Animation Studios à animação feita à mão e um resgate do conto de fadas clássico e do gênero musical.
“Se pudéssemos pôr em prática uma única lição aprendida com o próprio Walt para levar o Walt Disney Animation Studios ao futuro”, afirma o produtor executivo, John Lasseter, “seria fazer uso da riqueza do seu passado: a lendária forma de contar suas histórias, seus personagens de sucesso, sua exuberância musical — tudo isso é uma parte essencial do nosso mais novo projeto de animação feita à mão.”
Os cineastas, para quem a animação 2-D continua vibrante e atraente como nunca, se aventuraram a resgatar e reinventar esta forma de arte, com a devida reverência e uma sensibilidade renovada.
“A cada passo do processo”, explica o diretor Ron Clements, “nós percebíamos que poderíamos resgatar o legado dos contos de fadas animados Disney, porém, introduzindo novidades surpreendentes e interessantes em vez de simplesmente reproduzir ou imitar o que já foi feito antes.”
Era uma vez, não faz muitos anos, a tradicional animação Disney feita à mão deu lugar à nova tecnologia, deixando para trás a forma de arte que mais intimamente está associada ao próprio Walt Disney.
Em 2006, quando John Lasseter e Ed Catmull assumiram a direção do Walt Disney Animation Studios, eles compreenderam que a tradicional animação Disney feita à mão certamente não havia perdido seu valor nem como arte nem como entretenimento. E embora o prestígio de Lasseter tenha advindo do seu pioneirismo no campo da animação digital, seu amor pela arte de não se resumia exclusivamente a esta modalidade. Ele cresceu como fã e começou sua carreira como artista da animação tradicional que Disney inventou e desenvolveu ao longo de décadas numa forma de arte respeitada. E Lasseter e Catmull se dedicariam a desenvolver novos longas-metragens animados, em qualquer que fosse a técnica de animação mais adequada para cada projeto.
“Nós fomos convidados a sugerir ideias para novos filmes Disney, animados tradicionalmente em 2-D”, relembra o diretor John Musker. “E todos nós nos sentíamos particularmente inspirados pela fábula dos irmãos Grimm, O Sapo Príncipe.”
“Estamos resgatando a narrativa sincera e clássica dos contos de fadas Disney.
É um retorno ao musical. E também ao entusiasmo e à grandeza
da animação tradicional e dos cenários pintados à mão.
Tudo isso somado nos dá a sensação de uma volta às origens.”
~ Peter Del Vecho, produtor
Para o produtor Peter Del Vecho, foi um prazer ser parte do reaquecimento de uma forma de arte magnífica. “É muito gratificante observar um animador desenhar a lápis sobre o papel, e aí, quando a gente assiste ao filme, esquece todos os traços e linhas feitos a lápis, pois os personagens realmente saltam da tela. A gente os leva conosco para casa na nossa mente — cada um dos personagens é extremamente rico e possui vida própria.”
A música foi outro elemento do legado Disney que a equipe de criação procurou resgatar, levando-a, ao mesmo tempo, numa nova direção. Clements e Musker criaram o filme como um musical, mas não no estilo tradicional da Broadway que Disney havia inaugurado em 1937 e reinventado na década de 80. Seu musical formaria um mosaico de zydeco, blues, gospel, jazz e de todos os sons caracteristicamente norte-americanos.
O retorno à tradição permite que os espectadores, mais uma vez, tenham a oportunidade de ver se o amor é realmente capaz de triunfar, tendo final em que todos vivam felizes para sempre e saiam dos cinemas cantarolando a música que não lhes sai da cabeça.
QUEM É QUEM EM A PRINCESA E O SAPO
O Elenco de Personagens
TIANA (dublada na versão original por Anika Noni Rose e por Kacau Gomes na versão brasileira) certamente não é a princesa típica da maioria dos contos de fadas. Ela não sonha com reinos distantes nem castelos nas nuvens, mas com o sucesso pessoal e a prosperidade nos negócios. “Ela sonha em abrir o melhor restaurante de toda Nova Orleans”, explica o roteirista Rob Edwards. “É um sonho que lhe foi incutido pelo pai.”
Tiana é uma jovem afro-americana atraente, independente, esforçada e obstinada, mas também uma amiga leal e afetuosa. Ela adora a mãe, é extremamente apegada ao pai e, embora saiba que a sua jornada não será fácil, ela acredita que será capaz de realizar os seus sonhos com o devido empenho.
Com seu jeito racional de batalhar pela concretização dos seus objetivos, contudo, Tiana não aprecia, de fato, o que lhe acontece ao longo do percurso até lá. Ela nunca consegue simplesmente relaxar e se divertir. Ela não tem tempo para romances e certamente não vai perder o seu tempo sonhando com rapazes — e muito menos, sairia por aí beijando sapos.
O supervisor de animação, Mark Henn, encarregado de heroínas Disney como Ariel (A Pequena Sereia), Bela (A Bela e a Fera) e Jasmim (Aladdin), achou Tiana particularmente intrigante. “Eu acho que a gente pode se identificar mais facilmente com ela ou torcer por ela. As nossas heroínas de animação evoluíram muito nas últimas décadas, deixando de ser ‘princesas em perigo’, como Branca de Neve — personagens vítimas dos eventos, para se tornarem jovens de atitude que movem suas próprias histórias. É fácil se apaixonar e torcer pela personagem Tiana. Ela tem uma motivação pessoal e toma decisões que a impulsionam e fazem dela uma jovem bem interessante.”
Segundo Edwards, a sua sobrinha mal pode esperar para conhecer Tiana. “Sempre que conversamos, ela diz: ‘Conta da princesa!’ Eu também mal posso esperar até que ela assista ao filme.”
As inúmeras qualidades de Nova Orleans atraíram o PRÍNCIPE NAVEEN (dublado na versão original por Bruno Campos e por Rodrigo Lombardi na versão brasileira) do seu reino distante de Maldonia. Apesar de ser mimado e irresponsável, Naveen tem um charme irresistível, uma alegria de viver que cativa todos ao seu redor, e uma paixão pelo Dixieland jazz popularizado por Paul Whiteman, Jimmie Noone, Earl Hines, King Oliver, Jelly Roll Morton e Louis Armstrong.
O supervisor de animação de Naveen, Randy Haycock, já animou personagens clássicos Disney como Simba (O Rei Leão) e Powhatan (Pocahontas). “Disney tem uma longa tradição de princesas, mas nunca tivemos nenhum príncipe que influenciasse, de fato, uma heroína”, explica Haycock. “Era sempre amor à primeira vista. Pela primeira vez, nós temos uma garota que conhece o cara num enredo ao estilo das comédias românticas, em que um casal se conhece e, a princípio, não se bica.”
Como com qualquer um, os defeitos de Naveen são, na verdade, parte das suas virtudes. A heroína também tem seus defeitos — ela não sabe aproveitar a vida. Ela não sabe se divertir. “E é isso o que Naveen lhe ensina”, explica Haycock. “Ele lhe ensina a parar de vez em quando e simplesmente apreciar o que está acontecendo, a se divertir, curtir, ser feliz com a vida que se leva.”
DR. FACILIER (dublado na versão original por Keith David e por Sergio Fontoura na versão brasileira) é um sujeito ardiloso, misterioso e ameaçador que cria inúmeras situações desagradáveis e arriscadas para o príncipe Naveen e Tiana. Ele é um canalha que usa magia, feitiços e suas ligações com “amigos do outro lado” para conseguir o que quer através de encantamentos misteriosos, arriscados e perigosos.
“Ele é musical, é ameaçador, é bonito, elegante, alto, magro e esbelto, e sabe ser um doce de pessoa. E eu acho que tudo isso, pelo menos na animação contemporânea, é raro de se ver num vilão”, comenta Bruce Smith, o supervisor de animação do dr. Facilier, “Todo animador adora ficar encarregado do vilão, que é sempre o personagem que carrega o filme e que o torna interessante e intrigante. Felizmente, neste caso, eu trabalhei com um vilão único — um vilão magnífico.”
MAMA ODIE (dublada na versão original por Jenifer Lewis e por Selma Lopes na versão brasileira) é a contrapartida luminosa de Facilier; uma feiticeira excêntrica, escrachada e esperta de 197 anos, a rainha dos pântanos, que guia Tiana e Naveen em seu périplo para desfazer o feitiço do dr. Facilier. De acordo com a história, Mama Odie reside “nos recônditos mais sombrios dos bayous”. Abrigada num velho barco camaroneiro adernado e surpreendentemente empoleirado no alto de uma árvore gigantesca, Mama Odie e a sua cobra, Juju, ministram feitiços e amuletos aos necessitados.
O supervisor de animação, Andreas Deja, foi o responsável por personagens populares Disney como Gastão (A Bela e a Fera), Jafar (Aladdin), Hércules (Hércules), Scar (O Rei Leão) e Lilo (Lilo & Stitch). “Eu me lembro do interesse que Mama Odie me despertou”, relembra Deja. “Essa velhinha cega, enrugada e excêntrica possui uma “cobra-guia” e tudo relativo a ela era absolutamente inusitado.”
Em parte, o espírito de Mama Odie foi inspirado pelo interesse dos cineastas pela falecida escritora de Nova Orleans, Coleen Salley, autora de vários livros ilustrados, professora da Universidade de Nova Orleans e embaixadora da literatura infantil.
RAY (dublado na versão original por Jim Cummings e por Márcio Simões na versão brasileira) é o vaga-lume cajun descontraído e apaixonado. Iluminado por seu charme sulista, senso de humor e paixão romântica — o objeto do afeto de Ray é uma vaga-lume fêmea chamada Evangeline, a mais bela criatura de todo o reino animal. Sua admirável devoção a esse amor inatingível, mas não menos verdadeiro, é um dos pilares de sustentação do filme.
O supervisor de animação, Mike Surrey, responsável por personagens Disney memoráveis como Timão de O Rei Leão (The Lion King) e Clopin de O Corcunda de Notre Dame (The Hunchback of Notre Dame), afirma que Ray sabe exatamente quem ele é. “Ele é um tipo romântico”, diz Surrey. “Ele é como Naveen e Tiana, mas não tem problema em expressar seu amor abertamente, sem pudores. Ele sabe que o casal tem os mesmos sentimentos que ele, embora não consigam expressar seu amor. É difícil não gostar de um personagem assim. Ele é a verdadeira personificação da força transcendente do amor. E tudo isso num carinha desajeitado, desdentado e com um jeito divertido.”
LOUIS (dublado na versão original por Michael-Leon Wooley e por Mauro Ramos na versão brasileira) é um jacaré do pântano encantador, carismático e cheio de suingue, um trompetista apaixonado pelo jazz, que ajuda Tiana e Naveen e acrescenta diversão e humor às suas aventuras nos pântanos. “Ele é carente”, afirma o supervisor de animação, Eric Goldberg, o responsável pela animação do Gênio de Aladdin. “Ele é cheio de neuroses, mas tem um grande talento — tocar jazz. E é quando está tocando seu trompete que ele é realmente ele mesmo.”
“É um jacaré que toca trompete — como não adorá-lo?”, diz o roteirista Rob Edwards.
“PAIZÃO” LA BOUFF (dublado na versão original por John Goodman e por Reinaldo Pimenta na versão brasileira) Eli La Bouff, mais conhecido como “Big Daddy”, o “Paizão”, é um cavaleiro sulista corpulento, rico e respeitado na sociedade local, que procura satisfazer todos os desejos de sua princesinha Charlotte — ele até organiza um Baile de Mardi Gras onde Charlotte debutará como uma princesa.
O “Paizão” personifica um personagem que se popularizou através da literatura norte-americana em Gata em Teto de Zinco Quente (Cat on a Hot Tin Roof) e Hush, Hush Sweet Charlotte: o patriarca rico e poderoso. Mas enquanto aqueles personagens da dramaturgia eram motivados pelo poder a destruírem seus filhos, a motivação deste “Paizão” não é controle nem autoridade, e sim um amor sem limites pela sua única filha.
CHARLOTTE (dublada na versão original por Jennifer Cody e por Iara Riça na versão brasileira), a filha mimada, exigente e extravagante de Big Daddy, é uma típica menina da classe privilegiada do início do século 20, mas Charlotte nem de longa lembra o estereótipo da menina rica e malcriada.
O “Paizão” esbanja com sua filha loura de olhos azuis e não perde a chance de presenteá-la com vestidos feitos sob medida para ela nem de satisfazer suas fantasias, que incluem se casar com um príncipe (e assim se tornar uma princesa), mesmo que ela tenha que beijar alguns sapos. Charlotte mantém os pés no chão, em parte, por conta da sua amizade de infância com a Tiana, a filha da melhor modista de Nova Orleans — uma garota sensata que, ao crescer, se torna a melhor amiga de Charlotte.
JAMES (dublado na versão original por Terrence Howard e por Duda Ribeiro na versão brasileira) é a inspiração de Tiana e ela é o legado do seu amor. Um pai forte e carinhoso que incutiu em sua filha o seu senso ético e um elo compartilhado pelos demais residentes de Nova Orleans: o amor pela boa gastronomia. “A comida”, como James explica à pequena Tiana, “aproxima pessoas de todas as classes sociais. Ela as aquece e põe um sorriso no seu rosto — e quando eu abrir o meu próprio restaurante, vão se formar filas quilométricas de pessoas interessadas em experimentar a minha comida”.
“A nossa comida”, corrige Tiana, delicadamente.
Segundo o supervisor de animação, Ruben Aquino, “esse é o seu maior desejo e é a razão de ela ser como é. Era preciso passar para o público todo o amor que existe nessa família e o quanto James ama Tiana. Ele está sempre presente no coração de Tiana.”
EUDORA (dublada na versão original por Oprah Winfrey e por Isabel Lira na versão brasileira) é um porto-seguro e uma inspiração para Tiana, que enxerga a mãe como a mulher de negócios bem sucedida e respeitada que ela sonha em ser um dia. Quando era pequena, os momentos mais felizes de Tiana eram passados na companhia da mãe, brincando na casa de uma de suas clientes ricas na companhia de uma menininha chamada Charlotte. Porém, enquanto o pai de Tiana, James, é um romântico, Eudora é pragmática. Ela sabe que Tiana enfrentará muitas dificuldades para ser uma mulher independente.
“Eudora tem uma personalidade muito particular”, conta o supervisor de animação, Ruben Aquino. “Além de ser uma mãe atenciosa, ela tem sua própria carreira; como costureira, ela leva uma vida modesta, mas é muito boa no que faz. E ela ama a filha e só quer o melhor para ela.”
A HISTÓRIA
Uma velha história numa nova versão
A PRINCESA E O SAPO é a sexta parceria da dupla de veteranos Disney Ron Clements e John Musker, os criadores de O Ratinho Detetive (The Great Mouse Detective), A Pequena Sereia (The Little Mermaid), Aladdin, Hércules (Hercules) e Planeta do Tesouro (Treasure Planet). A dupla de animadores se interessou pelo projeto pela força sua história e pelo seu potencial cômico.
“John Lasseter adorou a premissa”, relembra Musker, “e a ideia de Nova Orleans como cenário, com todos os elementos culturais, históricos, visuais e místicos que essa cidade maravilhosa nos oferecia. Nós decidimos que a Era do Jazz acrescentaria um toque de nostalgia e musicalidade e queríamos muito subverter os arquétipos dos contos de fadas.”
A PRINCESA E O SAPO, obviamente, é inspirado na fábula, O Sapo Príncipe, dos irmãos Grimm, mas os cineastas criaram a sua própria versão da história. Segundo o roteirista, Rob Edwards, o processo de escritura do roteiro é um trabalho genuinamente de equipe. “A maior parte do que escrevo, eu crio enquanto caminho pelos corredores e converso com os artistas de storyboard, os animadores, alguns dos dubladores e com os diretores”, conta ele. “A parte mais fácil é voltar à minha sala e pôr tudo no papel.”
Situada numa curva do majestoso rio Mississippi, Nova Orleans é uma cidade cheia de vivacidade, abundância, aventura, romance, música e magia. E é lá, na mítica era do jazz dos anos 20, entre as varandas com balaustradas de ferro fundido e as ruelas convidativas do French Quarter, que uma história das mais extraordinárias se desenrola.
Tiana é uma jovem atraente, independente e esforçada. Ela não tem tempo para romances e namoricos, pois o seu maior amor é a culinária e ela pretende ter um restaurante bem sucedido, um sonho nutrido pelo amor de seu pai pela gastronomia. Entretanto, apesar de todo o seu esforço e dedicação, inúmeros obstáculos impedem que Tiana realize os seus objetivos.
Até que vem dar às margens do rio Mississippi um belo e sociável fã de jazz: o proscrito príncipe Naveen, do reino distante da Maldonia. Um tanto mimado, irresponsável e indolente, talvez, Naveen tem levado a vida explorando a sua boa aparência e o seu inegável charme. Sua posição como membro da aristocracia atrai o malvado dr. Facilier, um praticante de magia negra, cujo esforço para roubar a realeza de Naveen acaba transformando o belo príncipe num sapo.
A tentativa de Naveen de se aproveitar do manjado recurso do beijo dos contos de fadas para recuperar a sua forma humana só consegue fazer com que Tiana também seja transformada num anfíbio. E eles acabam perdidos nos pântanos da Louisiana, perseguidos por caçadores de sapos e à cata de um dos encantamentos de uma velha feiticeira de 197 anos de idade chamada Mama Odie.
Em sua jornada arriscada, complicada, mas verdadeiramente hilária, eles contam com a ajuda de um vaga-lume cajun apaixonado chamado Ray e um jacaré músico de jazz chamado Louis; e embora seu périplo seja repleto de perigos, o casal contraditório destaca o que o outro tem de melhor, supera as suas diferenças e os seus obstáculos e descobre que os sonhos realmente se realizam — mas nunca do jeito que se poderia esperar.
Ao final, o amor vence e as diferenças que antes aparentavam ser tão importantes agora parecem desaparecer nas profundezas dos pântanos.
Edwards observa que o seu objetivo era simples: “Eu quero contar uma história honesta sobre duas pessoas maravilhosas que se conhecem e se apaixonam. Quero contá-la aos meus amigos e aos filhos e filhas deles. É, basicamente, isso.”
Mas será que A PRINCESA E O SAPO tem potencial para se transformar num clássico? “O que faz de algo um clássico?”, conjectura Edwards. “Personagens convincentes, pontos de vista fortes, humor ao mesmo tempo sofisticado para os pais e divertido para as crianças, boa música. Temos que criar uma montanha-russa de altos e baixos. Você precisa rir e chorar, e se emocionar. E eu acredito que, se as pessoas se emocionarem, todo o resto dará certo.”
ANIMAÇÃO E INTERPRETAÇÃO
Animação clássica e dubladores inspirados
dão vida a um novo elenco de personagens
A PRINCESA E O SAPO marca a 49ª convocação de astros de Hollywood para uma “seleção de elenco de animação” Disney, porém, diferentemente dos filmes live-action, os longas-metragens de animação Disney empregam basicamente dois tipos de artistas para cada papel visto na tela: a mão de um desenhista e a voz de um ator.
Para dublar a protagonista do filme, Tiana, os cineastas convidaram a vencedora do Tony®, Anika Noni Rose, cuja escalação é a realização de um velho sonho.
“Eu posso dizer, sinceramente, que é um sonho que eu realizo. Desde garotinha, eu queria trabalhar para os estúdios Disney — e eu nem precisava ser uma princesa. Eu teria aceitado ser um carrapato ou uma pulga!”
“Que bom que eu estava no lugar certo, no momento certo, para que isso acontecesse”, continua a atriz. “É uma benção, uma honra e uma alegria.”
O supervisor de animação, Mark Henn, é a outra metade da personagem Tiana e suas opiniões e ideias acerca das princesas Disney não são meramente acadêmicas, e sim fruto da sua experiência pessoal. Invariavelmente, ele é chamado de “o animador do Actor’s Studio” e “a maior heroína Disney” — depois de ter animado (entre outras personagens) Ariel, Bela, Jasmim, Pocahontas e Mulan.
“Eu me considero um ator que tenta se colocar no lugar de todos os meus personagens, seja o de uma garota, um filhote de leão, um rato, o que for”, explica Henn. “Preciso manter a integridade do seu jeito de se movimentar para que sejam convincentes. Eu acho que isso é importante particularmente com as heroínas.”
O príncipe de A PRINCESA E O SAPO é um protagonista como nenhum outro dos que o precederam. Este príncipe está em sua própria jornada de descoberta e Bruno Campos foi o ator convidado para dar voz a Naveen. “Ele tem várias questões a resolver”, explica Campos acerca do seu personagem. “Ele é muito prepotente e engenhoso, e um pouco mal-humorado, mas acaba amadurecendo ao longo do filme.”
Graças a Campos e Randy Haycock, o supervisor de animação do Príncipe Naveen e do sapo Naveen, o príncipe visto nas telonas tem carisma suficiente para conquistar os espectadores de todo o mundo. “Eu tive um colega de alojamento na faculdade que era bem mulherengo, sabe”, conta Haycock. “E eu o ficava observando, porque ele era realmente bom com as garotas e eu não. E eu notei que ele gostava de ‘chegar junto’. Ele estava sempre chegando junto, sempre chegando junto até demais. Sempre que havia alguma garota sentada numa cadeira, ele sentava do lado e ia chegando para junto dela. Se eles estivessem de pé, ele arranjava algum lugar para se apoiar, enquanto ia se inclinando na direção dela e chegando junto. E eu fiz com que Naveen sempre estivesse se apoiando sobre uma das mãos ou em algum lugar, sabe. De rígido e formal, ele não tem nada. Ele é muito solto, porque é um sujeito muito cool e confiante.”
“O mais curioso”, prossegue Haycock, “é que enquanto ele é encantador e bastante sedutor em sua forma humana, é quase cômico transformá-lo num sapo. Isso acrescenta ainda mais humor ao personagem — o fato desse sapo esquisito se achar um grande conquistador.”
Nos filmes de animação Disney, o vilão costuma ser a grande motivação da história — e cabe ao herói escapar dele, se livrar dele ou humilhá-lo.
O supervisor de animação, Bruce Smith, tentou não se sentir intimidado pela importância do papel do dr. Facilier. “Eu tento não ficar pensando nisso, porque não quero me submeter a esse tipo de pressão. Mas, ao mesmo tempo, é por isso que estou aqui e quero me mostrar à altura. Eu sempre soube que eu estava à altura, pessoalmente. Ora, eu sou totalmente capaz de criar um vilão, numa versão inédita que, talvez, nossos espectadores nunca tenham visto antes.”
Seu desempenho se tornou ainda mais magnífico, graças à vibração vocal do prolífico e talentoso do ator Keith David, que se sentiu atraído ao personagem… como num passe de mágica. “Um dos personagens que eu sempre quis interpretar é John, o Conquistador (um herói do folclore norte-americano), um ilusionista que praticava magia. O dr. Facilier é como ele. Um mago, um feiticeiro.”
E, para o ator veterano, a arte da animação também é quase uma espécie de feitiçaria. “Eu sempre considerei o processo de animação mágico, com a reunião de todos os seus elementos — é um processo fascinante.”
Eric Goldberg, o supervisor de animação de Louis, explica que o jacaré amante do jazz, de início, foi um grande desafio. “Ele não possui nenhum dos elementos que você usaria normalmente para tornar a animação mais natural”, observa Goldberg. “Ele não tem penas, não tem cabelo nem pelos, não tem roupas. Tudo o que ele tem é o seu corpo — seus músculos, ossos e gordura corporal — e temos que utilizar esses elementos para torná-lo o mais vivo possível.”
Segundo Goldberg, ele precisou se preocupar com questões sérias de escala na criação de Louis. “Se ainda acrescentarmos Ray à receita, a complexidade se torna bem maior; ele é minúsculo comparado ao casal de sapos, e os sapos, por sua vez, são minúsculos comparados ao Louis. Mas a proporção ajuda a dar mais presença a Louis. Ele é um jacaré exuberante, que acrescenta mais humor e empatia ao personagem.”
Michael-Leon Wooley conquistou o papel de Louis após meses de audições e entrevistas. “Na verdade, eu estava cruzando a Times Square a caminho de uma audição, quando recebi uma ligação do meu agente, dizendo: ‘Você conseguiu o papel’”, conta Wooley. “E eu comecei a parar, literalmente, as pessoas na rua. Todos acharam que eu era algum maluco. Mas toda a experiência tem sido emocionante — a minha escalação, a minha visita ao estúdio, a primeira vez que vi o personagem Louis, a primeira vez que ouvi o personagem com a minha voz. Todo o processo ainda me deixa impressionado.”
Por outro lado, Jim Cummings, que dubla o vaga-lume Ray, é um veterano das produções de animação, já tendo emprestado sua voz a personagens como Rei Louis, Kaa, a cobra, Pete, Darkwing Duck, Bonkers, Fat Cat, Monterey Jack, Don Karnage, o Ursinho Pooh e Tigrão.
“Bem, eu tenho tido muita sorte. Meu primeiro emprego na indústria do entretenimento foi no Disney Channel, em Dumbo’s Circus. Para falar a verdade, eu me sinto parcialmente responsável por levar adiante o legado Disney que nos encanta desde que eu era apenas mais um espectador. Eu me sinto perpetuando toda essa tradição e magia para uma nova geração.”
Ray, o vaga-lume cajun, quase rouba a cena graças ao talento vocal de Cummings e ao talento do seu supervisor de animação, Mike Surrey. Segundo o animador, trabalhando com Ray, ele aprendeu que tamanho nem sempre é documento. “Quando me chamaram para trabalhar no Ray”, conta o animador, “eu nem sabia quem ele era. O seu ego pensa: ‘Um vaga-lume? É algo tão pequeno, qual é?’ Mas desde o primeiro instante, ele é memorável.”
Cummings é um grande fã do vaga-lume e mais fã ainda da sua contribuição para lhe dar vida. “É uma grande honra”, afirma ele. “Esse é o tipo de coisa que eu faço de graça no chuveiro e que costumava me fazer ser expulso de sala na escola. Então, estou muito feliz.”
O roteirista Rob Edwards se lembra de como o talento dramático do supervisor de animação Andreas Deja inspirou a equipe de história na criação da quando da misteriosa rainha da magia, Mama Odie. “Houve um momento em que Mama Odie correu o risco de se tornar supérflua, mas nós sabíamos que Andreas era um ator tão genial que tínhamos que bolar algo mais para ele e, por isso, a gente voltava de novo para a prancheta. É como escrever um papel para um grande ator. O mesmo se aplica a esses animadores. A gente diz, ‘eu mal posso esperar para ver o que ele vai fazer!’ É algo que nos inspira e nos estimula a chegar a um nível que talvez, de outro modo, nós não atingiríamos.”
O desempenho de Deja no papel é enriquecido pela voz vivaz da atriz prolífica e oscarizada, Jenifer Lewis. “Bom, eu estou maravilhada. Vou lhe dizer a verdade. Hoje de manhã, quando eu acordei, abri os olhos e pensei, ‘isso é histórico’. Vou ser parte de algo maravilhoso, histórico, emocionante — e, você sabe, quando você é uma das vozes de um longa-metragem de animação Disney, isso é algo que viverá para sempre.”
“Eu adoro a Mama Odie”, continua Lewis, “porque ela é maravilhosa. Ela sabe quem ela é. Ela já teve uma vida longa e simplesmente gosta de ajudar as pessoas. Eu vejo muita coisa de mim na Mama Odie. Eu distribuo muitos doces.”
Jennifer Cody, uma veterana da Broadway, foi escalada para dublar a voz da amiga de infância de Tiana, Charlotte. “Charlotte é uma debutante animada e determinada”, conta a atriz. “Embora ela tenha tudo o que sempre quis, o que ela quer, acima de tudo, é ser uma princesa. Ela é incansável na sua determinação e está sempre ‘com o motor ligado’. Ela parece um caminhão sorridente.”
Tendo atuado em espetáculos como Shrek: The Musical, A Bela e a Fera (Beauty and the Beast), Seussical the Musical e Cats, Cody estava pronta para viver uma jovem beleza sulista. “Acho que as pessoas vão adorar os gritinhos e a gargalhada da Charlotte”, conta Cody. “Quando ela não consegue conter sua empolgação, ela quase uiva num tom agudo que mais lembra o som de uma chaleira. O que vem bem a calhar já que Charlotte sempre parece estar prestes a entrar em ebulição. Eu a vejo com um misto de namorada de gângster, Scarlett O’Hara com o Frangolino.”
Nik Ranieri foi o responsável pelo visual de Charlotte. Para o animador, o maior desafio de Charlotte era encontrar o equilíbrio entre torná-la uma personagem convincente e destacar sua personalidade extravagante. “A minha vontade sempre é exagerar, extrapolar e fazer coisas que não seria possíveis num filme live-action. E o modo como você mantém o realismo é assegurando que tudo o que for secundário seja animado da maneira mais realista possível. Charlotte não para quieta — e o exagero da animação primária da personagem é equilibrado pelo realismo da sua animação secundária — os vestidos, as mangas, o cabelo — que a tornam convincente porque realmente não têm a ver com os traços caricaturais da sua personalidade.”
Embora John Goodman seja um veterano de produções de animação Disney e Pixar (A Nova Onda do Imperador, Monstros, S.A.), o personagem do corpulento aristocrata sulista Big Daddy é não apenas mais um cartoon. “A gente nunca sabe como os espectadores vão reagir”, Goodman afirma, “mas parece que esse vai levar o público a um lugar e uma época diferentes.”
Duncan Marjoribanks é o supervisor de animação de Big Daddy. Consagrado como animador de personagens Disney como o caranguejo Sebastião de A Pequena Sereia (The Little Mermaid), Abu, o amigo de Aladdin, e a sra. Caloway, a vaca de Nem Que a Vaca Tussa (Home on the Range), Marjoribanks confessa: “Eu andei dando algumas indiretas de que eu estava muito interessado em animar um personagem humano desta vez. E Big Daddy foi perfeito para mim.”
Goodman ainda hoje fica fascinado pela magia criada pela animação. “Os artistas criam um mundo próprio. A gente se entrega às histórias e ao filme. E o visual do desenho, a qualidade da música… tudo contribui para nos transportar para esse outro lugar.”
Os pais de Tiana são um primor de desenho e importantes na trama. “Eu sempre acho que personagens como James e Eudora são muito importantes para a narrativa emocional”, afirma o supervisor de animação Ruben Aquino.
Oprah Winfrey emprestou a voz suave e compreensiva à mãe de Tiana, Eudora.
O indicado ao Oscar®, Terrence Howard, dubla o pai de Tiana, James, cuja paixão pela gastronomia e pela boa comida alimenta os sonhos da heroína e a leva aos pântanos da Louisiana. “Já estava na hora de eu fazer parte de algum outro conto de fadas”, afirma Howard. “Quero dizer, eu tinha grandes sonhos quando era garoto. Eu não sabia que eu acabaria trabalhando em animação, mas eu sempre quis brincar com as vozes de personagens animados. Então, é um sonho pessoal que estou realizando.”
OS ASTROS DA ANIMAÇÃO
Os maiores talentos da Animação Disney reunidos
“Eu acredito que há algo na animação feita à mão —
onde o animador se expressa quase que diretamente por intermédio
da sua mão e do lápis sobre o papel — que é incomparável.
É divertido para esses animadores retornar às suas origens.”
~ Peter Del Vecho, produtor
Os cineastas começaram a longa jornada de criação de A PRINCESA E O SAPO avaliando quais seriam os talentos artísticos necessários para a produção de um novo longa-metragem de animação Disney. “Trata-se de um momento decisivo no meio da animação e uma oportunidade para todos nós fazermos algo que ninguém mais no mundo está fazendo, e algo que, até certo ponto, ninguém mais pode fazer”, afirma o produtor Peter Del Vecho. “Todos os envolvidos neste projeto nutrem um profundo amor por ele.”
Os cineastas descobriram que animadores prestigiados que estavam se saindo muito bem na animação digital estavam prontos e ansiosos para retornar à animação feita à mão. Também havia toda uma nova geração artistas que havia crescido assistindo aos clássicos Disney e aos filmes que os diretores John Musker, Ron Clements e seus colegas haviam produzido. Muitos dos novos talentos recrutados para A PRINCESA E O SAPO haviam assistido a filmes como A Pequena Sereia (The Little Mermaid) e A Bela e a Fera (Beauty and the Beast) quando eram crianças e também ficaram muito empolgados em contribuir para a nova produção.
“Nós estávamos tentando reinventar tudo”, explica o diretor de arte, Ian Gooding (O Pequeno Chicken Little, How to Hook Up Your Home Theater). “É bem difícil retomar esse estilo de animação — não é como se ele estivesse no freezer e você simplesmente o descongelasse. Há muitos desafios — é preciso muito treinamento e… descobrir onde voltar a comprar papel de desenho.”
“Foi um processo muito interessante”, comenta Del Vecho. “Felizmente, nós temos uma grande memória coletiva aqui, então, sabíamos como queríamos fazer o filme. Mas como estamos começando do zero, também precisamos avaliar como faríamos a transposição do passado ao futuro. Então, aventamos a possibilidade de produzir uma animação feita à mão sem papel. Mas como a tecnologia ainda não tornou isso possível, o melhor a fazer no momento era animar em papel. Estou muito feliz por termos tomado essa decisão.
“É um processo semelhante à instalação dos trilhos de uma rede férrea, enquanto, ao mesmo tempo, o trem já vem se aproximando”, continua Del Vecho. “Não é fácil e causa uma enorme ansiedade, mas nós tentamos nos concentrar apenas nas coisas que importam. Estamos investindo todo o nosso trabalho no que é visto na tela. Para nós, o que realmente importa é aquilo que, ao final, o espectador verá.”
“Nós trouxemos de volta para o estúdio o melhor do melhor”, continua Del Vecho. “Se você pensar sobre os animadores que nós temos na equipe — é quase como a nossa versão contemporânea dos ‘Nine Old Men’; todos eles têm a chance de colaborar juntos nesta produção e todos estão no melhor da sua forma.”
“Eu acredito que o filme se beneficia enormemente do talento genial de todos esses artistas”, afirma o supervisor de animação, Bruce Smith (Nem Que a Vaca Tussa, Tarzan). “Eu não me lembro de nenhum outro filme, excetuando-se aqueles produzidos pelos ‘Nine Old Men’ com tamanha concentração de animadores talentosos, e isso realmente fica nítido nas telas. Há um clichê do beisebol que diz que se deve mostrar tudo em campo, e foi assim conosco. Eu acredito que todo mundo realmente deu tudo de si pelo filme. Nós obtivemos desempenhos realmente geniais.”
“Uma das contribuições de John Lasseter é a ideia de que deveríamos manter nossos canais de comunicação abertos”, explica o supervisor de animação, Randy Haycock (O Rei Leão, Hércules, Tarzan). “Nós podemos ser passionais quanto ao trabalho. Nós não precisamos ter medo de assustar as pessoas por defendermos nossas ideias apaixonadamente. É um trabalho passional e motivado pela mesma paixão que move outros artistas — a vontade de fazer um filme extraordinário.”
OS SONHOS SE REALIZAM DE VERDADE EM NOVA ORLEANS
Os cineastas numa “big” empreitada para recriar a “Big Easy”
“Uma das coisas singulares de A PRINCESA E O SAPO é que
não se trata apenas de um conto de fadas; a história se passa numa época real, numa cidade real. Esse é um elemento realmente divertido, que nos fez
ir à cidade e pesquisá-la. E muitos dos cenários do filme,
você pode visitar de in loco (no local).”
~ John Musker, diretor
Nenhum outro lugar do planeta poderia ser um cenário mais fantástico, encantador, musical e até abominável para A PRINCESA E O SAPO do que a cidade de Nova Orleans.
Pesquisando a “Big Easy”
“Nós realmente consideramos a cidade como uma das protagonistas do filme”, explica o diretor Ron Clements. “Nós queríamos fazer justiça à cidade e tudo o que ela tem de especial.”
A fim de mostrar com autenticidade o cenário do filme, os cineastas fizeram inúmeras viagens a Nova Orleans em que pesquisaram a culinária, a música, a arquitetura, os pântanos e a população local. Eles fizeram mais de 50.000 fotos de imagens icônicas para serem usadas como referência e inspiração.
“Nós visitamos mansões magníficas no Garden District, uma vez que parte da nossa história se passa lá”, conta Clements. “A nossa história também se passa na região conhecida como 9th Ward. E enquanto estávamos lá, nós trabalhamos no projeto Habitat for Humanity.”
Os cineastas também exploraram o bayou, onde se familiarizaram com alguns dos animais que moram nos pântanos; e visitaram o Audubon Zoo de Nova Orleans, onde conheceram jacarés nativos, que inspiraram o jacaré-trompetista do filme, e maçaricos bico-de-colher, que influenciaram as aves na canção gospel de Mama Odie, “Dig A Little Deeper”.
Os cineastas fizeram um programa de imersão na cidade, participando do New Orleans Jazz & Heritage Festival — debaixo de chuva, bem como do passeio no barco fluvial Nanchez para as cenas passadas no rio e de um tour pelo sistema de bondes da cidade. O designer de som, Oden Benitez, também fez uma visita especial à Jackson Square, onde gravou os sons do sino da igreja e dos bondes.
Os diretores Musker e Clements, e o produtor Peter Del Vecho, foram convidados a participar das festividades do Mardi Grãs, a bordo de um carro alegórico. “O clímax do nosso filme se passa em pleno Mardi Gras”, conta o diretor, John Musker. “Por isso, nós procuramos captar o clima da festa na reprodução dos carros alegóricos e da vibração do ambiente.”
“Nós precisávamos experimentar ‘o poder dos colares de contas’”, continua Musker. “No momento em que você está em cima de um carro alegórico de posse dos colares de contas — é como se estivesse segurando uma fortuna; todo mundo disputa aqueles colares.”
E Clements acrescenta: “Nós tivemos a chance de nos sentirmos rock stars por 15 segundos. Assim que o carro passa pelas pessoas, elas voltam a sua atenção para o próximo. Nossa fama foi tão fugaz.”
E a pesquisa ajudou os artistas Disney a captarem a quase inexplicável magia da cidade. “Nova Orleans é um lugar chocantemente diferente. É completamente diferente de qualquer outro lugar nos Estados Unidos”, afirma o diretor de arte, Ian Gooding. “Se você vendar uma pessoa que nunca foi a Nova Orleans e colocá-la a bordo de um avião rumo à cidade, ao desembarcar, você poderia lhe dizer que ela está num outro país — e ela provavelmente acreditaria.”
Essa sensação de se estar num outro mundo mesmo estando no país era importante para os cineastas no desenvolvimento da sua Nova Orleans de conto de fadas. A geografia e a história da região continham todos os elementos que eles buscavam e as atrações locais inspiraram a narrativa do filme.
“Este filme é um grande desafio por conta da sua multiplicidade
de cenários. Temos o Bairro Francês, a extravagância colorida do Mardi Gras,
a sofisticação e o refinamento do Garden District e os pântanos do bayou.”
~ Maria Gonzales, supervisora de colorização
O Garden District
Para servir de cenário para a residência da aparente “família real” deste conto de fadas norte-americano, os cineastas encontraram um local que suscita a ideia do luxo, da robustez e tradição de um castelo majestoso. O Garden District foi o primeiro subúrbio de Nova Orleans. Desenvolvido a partir de 1832 até cerca de 1900, o bairro abriga propriedades e mansões palacianas dos novos residentes abastados que construíram casas suntuosas que refletiam toda a sua prosperidade — bem como a daquela era de Nova Orleans.
Os cineastas enfrentaram o desafio transformar uma inspiração arquitetural do mundo real num reino exuberante e nostálgico de contos de fadas. Além disso, os ambientes humanos precisavam coexistir harmoniosamente com o naturalismo extremo dos pântanos selvagens que também desempenham um papel importante.
O diretor de arte, Ian Gooding acrescentou toques caricaturais ao desenho para eliminar a rigidez do contraste horizontal/vertical da arquitetura existente. A ornamentação, as curvas, os arabescos e as colunatas foram exagerados, no entanto, sem comprometer a aparente solidez das construções.
O Bairro Francês
Ao norte da Canal Street, está localizado o pitoresco French Quarter (Vieux Carré) do cidade antiga, hoje uma das atrações mais populares do sul dos EUA.
Muitos dos sobrados do Bairro Francês possuem varandas adornadas com balaustradas intrincadas de ferro fundido. A maioria das edificações é de tijolos aparentes, pintada em cores vibrantes e conta com janelas e portas de venezianas que servem como proteção contra as tempestades tropicais. À noite, o brilho dos lampiões e lanternas a gás ilumina as ruas e praças de paralelepípedo, criando efeitos de sombras que instigam os românticos, os imaginativos — e os temerosos.
Esse clima de algo sombrio e mágico à espreita por trás das graciosas balaustradas de ferro contribuiu para o desenvolvimento do maior elemento de encantamento da história. Um elemento que, apesar de sinistro, parece um tanto atraente — sobretudo para um jovem e espirituoso príncipe.
No desenho desses cenários mais funestos da cidade, os artistas desenvolveram um vocabulário visual para ressaltar o clima desses espaços e dos personagens que nele habitam. Espaços e umbrais estreitos e altos revelam artefatos, máscaras e objetos. Os fortes contrastes e o uso perturbador de luzes e sombras acrescentam um toque de inquietação. O efeito acentua ainda mais o clima de fantasia e terror estilizado; o ambiente evoca a sedutora malvadeza do vilão, o dr. Facilier.
O Bayou
Na região do delta do Mississippi, afluentes de águas tranquilas do “Big River” se ramificam em pântanos e manguezais, criando uma região conhecida como os bayous. Jacarés nadam em suas águas salobras, sob a sombra de palmeiras de baixa estatura, e vaga-lumes iluminam os galhos retorcidos dos carvalhos e ciprestes revestidos de musgos. É o cenário perfeito para acontecimentos misteriosos, mágicos e românticos.
“Eu cresci na Flórida”, conta o desenhista de produção, James Aaron Finch, “e por isso, conheço bem a paisagem sulista, com seus carvalhos majestosos e manguezais, e plantas nativas que poucos conhecem na Califórnia, como as palmeiras baixas, e como tudo isso se combina. Eu trago um pouco da linguagem do sul e do que é genuíno do bayou.”
Fazer o casamento de ambientes tão díspares era uma das principais preocupações da equipe de produção, mas talvez não do jeito que se poderia esperar. “Os elementos orgânicos do bayou são fáceis de serem reproduzidos”, explica Kyle Odermatt. “Já seus elementos arquitetônicos foram um pouco mais difíceis. E o verdadeiro desafio, do ponto de vista artístico, é transitar naturalmente entre ambos de modo convincente.”
A artista de desenvolvimento visual, Susan Nichols, acrescenta: “Nova Orleans é realmente emblemática da cultura norte-americana, por ser e sempre ter sido um melting pot de culturas as mais diversas, o que dá à sua comunidade um sabor e uma consciência étnica que se constituem numa parte essencial de toda a sua identidade. E em função disso, as nossas imagens têm um sabor que jamais havíamos explorado antes e que eu adorei.”
UM PASSO PARA O FUTURO OLHANDO PARA O PASSADO
O desenho clássico Disney de A PRINCESA E O SAPO
“Este é um filme de uma abundância transbordante. Eu acho que nenhum outro filme que fizemos tem tamanha riqueza em termos de locações.”
~ James Aaron Finch, desenhista de produção
Criar um mundo que tenha credibilidade, mas que mantenha, ao mesmo tempo, uma aura de fantasia é sempre um desafio e, por isso, os cineastas analisaram como os velhos mestres dos estúdios Disney haviam desenhado os seus filmes.
“Os diretores buscaram referências em A Dama e o Vagabundo (Lady and the Tramp) para os elementos arquitetônicos e, em Bambi, para os elementos naturais e orgânicos”, explica Ian Gooding. “De Bambi, eles pegaram algo incrivelmente complexo, um cenário de floresta — folhas, galhos, gravetos, pedras, troncos de árvores e tudo mais que você encontra numa floresta — e pintaram somente o que era importante. Você ainda preserva a sensação da floresta, mas não é uma floresta literal. Você não sente falta de bilhões de galhos e folhas. Do modo como eles conceberam e executaram o desenho, ele funciona plenamente.”
“Nós sabíamos que estávamos trabalhando num filme de época”, conta o desenhista de produção, James Aaron Finch, “e sabíamos que haveria edificações ao estilo do Garden District, então, analisamos A Dama e o Vagabundo, não tanto pelo uso das cores, mas, definitivamente, pelo aspecto caricatural das formas e dos seus elementos de composição.”
Iluminação e Cor
“Em termos de iluminação e cor, eu acredito que o este filme é, na verdade, um pouco mais complexo do que os nossos filmes anteriores, embora, muitas vezes, nosso objetivo seja atingir a simplicidade dos títulos anteriores”, observa o chefe de cenários, Sunny Apinchapong.
Na definição da estética das cores, a artista de desenvolvimento visual, Lorelay Bove, buscou o equilíbrio. “Para definir a cor dos pântanos, eu pesquisei e estudei fotografias da Internet, em busca do que era mais atraente e de como as cores se combinavam. Se havia um momento triste, por exemplo, ele talvez fosse monocromático e mais carregado nos cinzas.”
Segundo Ian Gooding, o processo envolve muitas tentativas e erros. Nós começávamos a trabalhar num determinado cenário e eu o pintava, digamos, carregando demais nas tintas — orgânico demais, com pinceladas demais, pictórico demais. Nós, então, sobrepúnhamos os personagens aos nossos cenários e os submetíamos aos diretores e a John Lasseter. Eles diziam: ‘Algumas partes estão funcionando bem, mas vamos tornar tais e tais áreas mais despojadas’, e nós começávamos a simplificar o trabalho até chegarmos a uma solução que funcionasse.”
“Uma das coisas que nós procuramos fazer”, acrescenta Apinchapong, “é evitar a estética digital, embora, hoje em dia, se use programas de computador para a colorização. Nós queríamos assegurar essa aparência mais tradicional, apesar de não empregarmos nem pincéis nem tintas.”
A perspectiva de um sapo
A multiplicidade de espécies dos personagens representou outro desafio inédito para os cineastas — criar uma escala relativa de tamanho que permitisse uma encenação correta nas cenas entre personagens de tamanhos diferentes, numa relação correta entre seu tamanho e seus cenários.
“Trata-se de algo do qual temos de estar conscientes o tempo todo e que não dá margem a qualquer tipo de enganação, ou a aparência não é real”, observa o supervisor de animação, Eric Goldberg. “É claro que podemos tomar certas liberdades para fazer com que tudo funcione da maneira esperada e passar a impressão de que os personagens estão conversando, mas tudo precisa estar nas proporções adequadas com relação a todo o resto.”
Rasoul Azadani, o supervisor de layout e designer de iluminação, relembra como a noção de escala afetou uma viagem de pesquisa ao verdadeiro bayou. “Quando eu visitei os manguezais, algumas áreas estavam secas e, com isso, nós pudemos ver como o bayou foi se desenvolvendo desde a sua origem. Nós vimos como era o fundo, as marcas d’água, como a água alagava a área. Eu percorri a região segurando minha câmera praticamente colada ao chão, tirando fotos a partir da perspectiva dos sapos.”
PRODUZINDO UM MUSICAL
O compositor vencedor do Oscar®, Randy Newman,
acrescenta autenticidade e experiência
Entre os cineastas, o nome de Randy Newman parecia ser, desde o princípio, uma unanimidade como a primeira escolha e o compositor ideal para A PRINCESA E O SAPO.
Newman, um colaborador veterano dos filmes Disney•Pixar, recebeu um Oscar® por sua trilha para Monstros S.A. (Monsters, Inc.) e foi premiado com Grammys® por Monstros S.A., Toy Story – Um Mundo de Aventuras (Toy Story) e Vida de Inseto (A Bug’s Life), entre outros.
A canção de Newman, “Louisiana 1927”, de 1974, foi bastante executada depois da passagem do Furacão Katrina, em 2005, e os diretores começaram a pensar nas influências dos musicais teatrais sobre grande parte da obra de Newman, incluindo suas trilhas para Na Época do Ragtime (Ragtime), de Milos Forman, ou Um Homem Fora de Série (The Natural), de Barry Levinson.
“A gente só pensava: ‘Ora, Randy seria perfeito para esse estilo musical tão tradicionalmente norte-americano, seria interessante”, relembra John Musker.
Tendo vínculos familiares com Nova Orleans e tendo passados inúmeros verões na cidade na sua infância, Newman afirma ter um caso de amor eterno com a música local. “Para mim, é uma música extremamente agradável”, conta Newman. “Eu não sei por quê. Acho difícil acreditar que eu tenha ouvido alguma coisa quando era bebê e que sempre agradará aos meus ouvidos. Mas, quem sabe? É um tipo de música com a qual me sinto muito à vontade.”
Newman criou uma trilha original que apresenta uma grande variedade de estilos, incluindo jazz, blues, gospel, Dixieland e zydeco, e convidou alguns dos maiores artistas da música para serem seus colaboradores. O resultado? Mágico.
“Nós temos muita sorte em contar com músicos de grande talento trabalhando com Randy Newman em A PRINCESA E O SAPO”, afirma o produtor Peter Del Vecho. “Músicos vencedores do Grammy® como Dr. John, Terence Blanchard e Terrance Simien contribuíram não somente com o seu talento, mas também com suas influências pessoais de Nova Orleans e foi uma verdadeira honra trabalhar com eles.”
Os diretores John Musker e Ron Clements contam que uma das viagens mais emocionantes que fizeram a Nova Orleans foi para acompanhar uma sessão de gravação com Dr. John e Randy Newman. Nascido na Louisiana, Dr. John, músico e cantor famoso, foi a primeira escolha dos cineastas para interpretar o número dos créditos de abertura do filme, uma sequência que apresenta os seus protagonistas e a cidade de Nova Orleans.
O músico de fama mundial, Terence Blanchard, ficou feliz com esse resgate dos musicais Disney. “Ser parte de um musical é maravilhoso”, comenta o trompetista. “O meu pai cantava ópera; ele adorava musicais. Um dos primeiros filmes que ele me levou para ver foi O Violinista no Telhado (Fiddler on the Roof). Eu lamento que ele não esteja vivo para ver isso. Mas também acho bom ele não estar aqui para ver isso, pois ele ficaria no estúdio dando sugestões sobre o que fazer.”
O trompetista emprestou seu talento ao jacaré do filme, Louis. “Michael [Leon Wooley] dublou as falas de Louis e eu, os seus números de trompete. Por isso, eu disse ao Michael: ‘O Louis é um personagem tão complicado que exigiu o trabalho de nós dois num mesmo personagem, cara. Ele é um sujeito muito poderoso’.”
Blanchard também dublou o papel de Earl, o líder da banda do barco fluvial.
O artista Terrance Simien contribuiu para o projeto com um elemento básico de Nova Orleans: a música zydeco. “O zydeco é o estilo de música dos creoles da Louisiana”, explica ele. “Existem inúmeros estilos de música maravilhosos que as pessoas raramente têm a chance de escutar, pois não são tocados nas rádios. Eu espero que os espectadores ouçam a música zydeco e se aventure a explorar outros estilos musicais e músicas de outras culturas diferentes. E espero que eles se interessem em ouvir um pouco mais de zydeco.”
A PRINCESA E O SAPO apresenta canções inéditas, incluindo “Down in New Orleans” (com a participação de Trombone Shorty, um famoso músico local), “Friends on the Other Side”, “When We’re Human”, “Gonna Take You There”, “Dig a Little Deeper”, “Ma Belle Evangeline” e “Almost There”.
A canção-tema de Tiana, “Amost There”, foi interpretada por Anika Noni Rose. “É a canção através da qual Tiana expressa suas emoções e seus sonhos de ter um restaurante e concretizar seus objetivos”, explica Newman. “Anika vem das Broadway e cantar com um contraponto não o que ela está habituada a fazer, mas foi o que ela fez, e magnificamente.”
Um dos personagens mais emotivos de A PRINCESA E O SAPO é Ray. E Newman ajudou a dar à luz as emoções do vaga-lume cajun, por assim dizer.
“‘Evangeline’ é uma canção de amor para Ray, o vaga-lume apaixonado por uma bela vaga-lume fêmea que ele ainda não conhece. É uma bela ideia”, afirma Newman. “Foi fácil compô-la, pois, de cara, eu sabia que seria uma valsa cajun. A emoção dele é nítida. Ele está apaixonado.”
Newman diz compreender o poder que a música exerce sobre os cineastas, especialmente aqueles que criam um filme de animação como A PRINCESA E O SAPO. “Quando você compõe a trilha de um filme de animação, o comportamento dos personagens é refletido na trilha”, explica ele. “Se eles tropeçam e caem, você acompanha com um ‘ba-dum-dum’. E se você não usar o ‘ba-dum-dum’, algo não parece certo. Mas a música também tem o incrível poder de nos emocionar.”
NE-YO: “Never Knew I Needed”
Para interpretar a canção que acompanha os créditos finais, os cineastas convidaram o artista da gravadora Def Jam vencedor de três Grammys® e vários discos de platina, Ne-Yo. Ele interpreta “Never Knew I Needed”, um número que descreve a jornada de Tiana e do príncipe Naveen.
O álbum da trilha sonora do filme será lançado pela Walt Disney Records no dia 24 de novembro de 2009.
SOBRE O ELENCO DE DUBLADORES
ANIKA NONI ROSE (Tiana) venceu o Tony®, em 2004, com Caroline, or Change, e era vista todas as semanas nas telinhas no papel de Grace Makutsi, de The No. 1 Ladies Detective Agency, da HBO. Nas telonas dos cinemas, foi vista em Dreamgirls – Em Busca de Um Sonho (Dreamgirls).
Formada pelo American Conservatory Theater, de São Francisco, Rose rapidamente estreou nos palcos da Broadway na montagem de Footloose. Seu repertório teatral inclui ainda Eli’s Comin’, que lhe deu um prêmio Obie, o papel de Lutiebelle na montagem do Encores! de Purlie, The Threepenny Opera e Tartuffe, encenada no Geary Theater, do A.C.T. Ela também participou da oficina de Caroline, or Change, de Tony Kushner e Jeanine Tesori, dirigida por George C. Wolfe. Em 2003, o musical Caroline, or Change estreou no Public Theater, de Nova York, com Rose no papel de “Emmie Thibodeaux”, encenado posteriormente na Broadway. Em 2007, Rose estrelou outro espetáculo da Broadway, uma remontagem de Gata em Telhado de Zinco Quente (Cat on a Hot Tin Roof), no papel de Maggie, contracenando com James Earl Jones, Terrence Howard e Phylicia Rashad, sob a direção de Deborah Allen. Rose também já cantou no Vaticano, em Mass, de Leonard Bernstein.
Depois da Broadway, Rose atuou em um longa-metragem, a comédia independente, Just Add Water, dirigida por Hart Bochner e coestrelada por Danny DeVito e Justin Long. Em seguida, foi escalada na adaptação televisiva original do best-seller do New York Times de Gigi Levangie Grazer, The Starter Wife. Dirigida por Jon Avnet, a estréia da série bateu recordes de audiência e foi indicada a vários Emmy®.
Após uma bem sucedida carreira dramática nos palcos nova-iorquinos, ela logo percebeu seu potencial ao ser escalada na elogiadíssima adaptação cinematográfica do musical, Dreamgirls – Em Busca de um Sonho (Dreamgirls). Rose interpretou Lorrell Robinson, a terceira integrante do trio lendário e amante de James “Thunder” Early, vivido por Eddie Murphy.
Ela também passou bastante tempo na África, interpretando Grace Makutsi na produção de Anthony Minghella de The No. 1 Ladies Detective Agency, baseada nos romances de Alexander McCall Smith e produzida pela The Weinstein Company para a BBC e a HBO. Rose coestrela com Jill Scott, no papel de uma investigadora de Botswana.
Rose foi premiada com um Drama-Logue Ensemble Award por Insurrection: Holding Story, um prêmio Garland/Drama-Logue por Valley Song, na montagem do Berkeley Repertory Theatre, e, em 2004, ganhou um Tony® de Melhor Atriz de Musical com seu aclamadíssimo desempenho no musical da Broadway, Caroline, or Change, que lhe valeu também uma indicação ao prêmio Drama Desk.
Rose também recebeu um Lucille Lortell Award, um Theatre World Award e um Clarence Derwent Award. Reprisando seu papel em Caroline, or Change em montagens de São Francisco e Los Angeles, ela venceu o Los Angeles Critics Circle Award e um prêmio Ovation. Também foi indicada a dois NAACP Image Awards, um Screen Actors Guild Award® e compartilhou uma indicação ao Grammy® com Beyoncé Knowles e Jennifer Hudson pela trilha de Dreamgirls. Ela interpretou a canção de Dreamgirls (“Patience”) indicada ao Oscar® de Melhor Canção Original na cerimônia de entrega do prêmio da Academia®, acompanhada de Knowles e Hudson.
Rose é apresentadora do AfroPoP: The Ultimate Cultural Exchange, uma série documental inovadora sobre a vidas contemporânea, arte e cultura pop na diáspora africana. A série é produzida pelo National Black Programming Consortium (NBPC) e coapresentada pela American Public Television (APT).
TERRENCE HOWARD (James) explodiu na cena hollywoodiana em 2005, após desempenhos memoráveis em inúmeras produções do cinema e da TV. Ele já foi indicado ao Oscar® e ao Globo de Ouro®, bem como ao prêmio de Ator Revelação da National Board of Review e aos prêmios Movieline e Gotham Awards. Nomeado Rei do Cinema Independente pela Entertainment Weekly, ganhou ainda o Rising Star Award do Festival Internacional de Cinema de Palm Springs, o Renaissance Artist Award da Diversity Awards e o prêmio pelo conjunto da carreira do Festival Internacional de Cinema de Chicago.
Como protagonista do filme de John Singleton, Ritmo de Um Sonho (Hustle & Flow), Howard recebeu indicações ao Oscar®, ao Globo de Ouro®, ao Image Award e ao Independent Spirit Award, tendo vencido o Satellite Award de Melhor Ator. A canção que interpreta no filme recebeu um Critics Choice Award e se tornou o primeiro rap a vencer um Oscar de Melhor Canção Original. O elenco também foi indicado ao prêmio de Melhor Elenco do Screen Actors Guild®.
Com o vencedor do Oscar® de Melhor Filme, Crash – No Limite (Crash), Howard e o elenco de grandes astros, incluindo Sandra Bullock, Don Cheadle, Thandie Newton e Matt Dillon, receberam um Screen Atores Guild Award® de Melhor Elenco. O filme foi indicado ao Gotham Award e venceu o Oscar® de Melhor Filme de 2006.
Marcando sua presença carismática também nas telinhas, Howard foi visto no telefilme da HBO, Lackawanna Blues, dirigido por George C. Wolfe e baseado na peça autobiográfica de Ruben Santiago-Hudson premiada com o Tony®. O elenco, que inclui Jeffrey Wright e S. Epatha Merkerson, foi indicado ao prêmio NAACP Image Award. Em 2006, Howard estreou como apresentador do seriado da PBS premiado com o Emmy®, Independent Lens, que exibe episódios dramáticos ou documentais inéditos de cineastas independentes.
Seu amor pelas artes dramáticas surgiu durante os verões que passava em Nova York, em companhia da avó, a atriz teatral, Minnie Gentry. Ele começou sua carreira artística no The Cosby Show, depois de ser descoberto nas ruas de Nova York por um diretor de elenco. O encontro fortuito lhe abriu as portas do cinema e pouco depois ele seria visto em Mr. Holland – Adorável Professor (Mr. Holland’s Opus).
Entre seus desempenhos memoráveis, destacam-se o caubói do filme dos irmãos Hughes, Ambição em Alta Voltagem (Dead Presidents), e Quentin no filme de Malcolm D. Lee, Amigos Indiscretos (The Best Man), que lhe valeu um NAACP Image Award e indicações aos prêmios Spirit Award e Chicago Filme Critics Award.
Seus demais créditos cinematográficos incluem Pride, no papel do técnico de natação, Jim Ellis, que forma uma equipe de nadadores com adolescentes problemáticos na Filadélfia, o drama policial de John Singleton, Olhar de Anjo (Angel Eyes), A Guerra dos Hart (Harts War), Four Brothers, Idlewild e Fique Rico ou Morra Tentando (Get Rich or Die Tryin’), de Jim Sheridan.
Mais recentemente, estrelou Vale Tudo (Fighting), dirigido por Dito Montiel e coestrelado por Channing Tatum, e Homem de Ferro (Iron Man) da Paramount, com Robert Downey Jr., Gwyneth Paltrow e Jeff Bridges, baseado na famosa série de quadrinhos. Estrelou também o thriller da Warner Bros., Valente (The Brave One), com Jodie Foster, A Caçada (The Hunting Party), com Richard Gere, O Som do Coração (August Rush), com Keri Russell e Jonathan Rhys Meyers, e Awake – A Vida por Um Fio (Awake), da The Weinstein Company, com Jessica Alba e Hayden Christensen. Em breve, será visto no filme de Lucas, Red Tails, com Cuba Gooding Jr.
No último inverno, fez sua estreia teatral, nos palcos da Broadway, na remontagem de Gata em Telhado de Zinco Quente (Cat on a Hot Tin Roof), dirigida por Debbie Allen e estrelada por Phylicia Rashad, James Earl Jones e Anika Noni Rose.
Músico autodidata, Howard toca piano e guitarra e demonstrou seu talento musical pela primeira vez nas telonas ao lado de Jamie Foxx, in Ray, que deu a ambos uma indicação ao SAG Award®. Em 2008, lançou seu primeiro álbum, Shine a Light, pela Columbia Records, escrito, produzido e interpretado por ele.
Howard também é um filantropo atuante. Em 2007, em parceria com a Daimler Chrysler Foundation, ajudou a arrecadar uma doação de US$ 35.000 para o Programa Kaleidoscope da Settlement Music School, da Filadélfia. Ele é embaixador do programa EIF National Colorectal Cancer Research Alliance e embaixador global de 2009 da Mentor Foundation para a promoção da saúde e do bem-estar de crianças de todo o mundo.
JOHN GOODMAN (Big Daddy) se lembra do dia, em 1975, em que trocou a sua cidade natal de St. Louis por Nova York, munido exclusivamente de um diploma de bacharelado da Southwest Missouri State University, US$ 1.000 dólares que seu irmão havia lhe emprestado e um sonho de se tornar ator profissional.
Ele não queria olhar a própria vida em retrospecto no futuro e dizer, “será que eu poderia ter sido ator?” Ele participou de audições, se dividiu entre diversos empregos e tentou se manter ocupado. E vem se mantendo ocupado desde então.
Na produção cinematográfica de Goodman, You Don’t Know Jack , a cinebiografia de Jack Kevorkian, da HBO, ele volta a contracenar com Al Pacino (Sea of Love) e Susan Sarandon (Speed Racer). Além disso, estrelou The Station, um piloto humorístico produzido por Ben Stiller para a FOX.
Seus futuros lançamentos incluem Bunyan and the Babe, da MGM, Pope Joan, Constantin Filmes, e Alabama Moon, da Alabama Moon Entertainment.
Goodman teve seu desempenho consagrado inúmeras vezes, tendo vencido o Globo de Ouro® de Melhor Ator e recebido sete indicações ao Emmy® com seu desempenho em Roseanne. Também foi indicado ao Emmy no papel do protagonista da produção da TNT, Kingfish: A Story of Huey P. Long, e na produção da CBS do clássico de Tennessee Williams, Um Bonde Chamado Desejo (A Streetcar Named Desire), e o filme dos irmãos Coen, Barton Fink – Delírios de Hollywood (Barton Fink). Em 2007, venceu o Emmy® de Melhor Ator Convidado com seu papel em Studio 60 on the Sunset Strip.
Seus créditos cinematográficos anteriores incluem Às Margens de Um Crime (In the Electric Mist), Os Delírios de Consumo de Becky Bloom (Confessions of a Shopaholic), Speed Racer, Bee Movie – A História de Uma Abelha (Bee Movie), Gigantic, Baila Comigo (Marilyn Hotchkiss’ Ballroom Dancing and Charm School), Uma Vida Sem Limites (Beyond the Sea), A Máscara do Anonimato (Masked and Anonymous), Histórias Proibidas (Storytelling), E Aí Meu Irmão, Cadê Você? (O Brother, Where Art Thou?), Show Bar (Coyote Ugly), De Que Planeta Você Veio (What Planet Are You From?), One Night at McCool’s, Vivendo no Limite (Bringing Out the Dead), Possuídos (Fallen), Os Pequeninos (The Borrowers), Irmãos Cara-de-Pau 2000 (Blues Brothers 2000), Aposta Mortal (The Runner), Os Flintstones (The Flintstones), Vítima do Passado (Mother Night), Aracnofobia (Arachnophobia), Além da Eternidade (Always), Corações em Trânsito (Pie in the Sky), O Renascer de Uma Mulher (Born Yesterday), Matinee: Uma Sessão Muito Louca (Matinee), Ânsia de Viver (The Babe), Rei Por Acaso (King Ralph), Palco de Ilusões (Punchline), Quando Me Apaixono (Everybody’s All-American), Vítimas de Uma Paixão (Sea of Love), Stella – Uma Prova de Amor (Stella), Caçada Impiedosa (Eddie Macon’s Run), Chud – A Cidade das Sombras (C.H.U.D.), A Vingança dos Nerds (Revenge of the Nerds), Os Amantes de Maria (Maria’s Lovers), Um Sonho Uma Lenda (Sweet Dreams), Histórias Reais (True Stories), O Acerto de Contas (The Big Easy), A Ladrona (Burglar), Os Caras Errados (The Wrong Guys), Arizona Nunca Mais (Raising Arizona) e O Grande Lebowski (The Big Lebowski).
Ele dublou inúmeros filmes de animação, incluindo Monstros S.A. (Monsters, Inc.), A Nova Onda do Imperador (The Emperor’s New Groove), Tales of the Rat Fink e The Jungle Book II. Dublou também um dos protagonistas do seriado de animação da NBC, Father of the Pride.
Goodman entrou para a Universidade Southwest Missouri State com a intenção de seguir carreira profissional como jogador de futebol americano, mas uma lesão o levou a se transferir para o curso de Artes Cênicas.
Mais recentemente, estrelou a montagem da Broadway de Esperando Godot (Waiting for Godot), que lhe valeu elogios no papel de Pozzo. Seus demais créditos em montagens infantis, peças off-Broadway e de teatro regional incluem Henrique IV Partes 1 e 2 (Henry IV, Parts I and II), Antony and Cleopatra, As You Like It e A Christmas Carol. Ele atuou na turnê de A Noiva do Ladrão (The Robber Bridegroom) e estrelou dois shows da Broadway, Loose Ends, em 1979, e Big River, em 1985. Em 2001, estrelou a montagem A Gaivota (The Seagull), dirigida por Mike Nichols, no Shakespeare Festival, no Central Park de Nova York. No ano seguinte, atuou no Public Theatre, na Broadway, em Resistible Rise of Arturo Ui.
Goodman e sua família moram em Los Angeles e Nova Orleans.
KEITH DAVID (Dr. Facilier) é um exemplo de um grande ator de Hollywood e é dos mais requisitados, com mais de 150 créditos em produções do cinema, do teatro e da televisão em seu currículo.
Suas dezenas de créditos cinematográficos diante das câmeras incluem o longa-metragem de Oliver Stone vencedor do Oscar®, Platoon, o filme de Clint Eastwood, Bird, e o filme de Paul Haggis vencedor do Oscar®, Crash – No Limite (Crash), além de Quem Vai Ficar Com Mary?(There’s Something About Mary), Armageddon, Eclipse Mortal (Pitch Black), A Batalha de Riddick (The Chronicles of Riddick), Réquiem Para um Sonho (Requiem for a Dream), Sr. e Sra. Smith (Mr. and Mrs. Smith) e Uma Turma do Barulho (Barbershop).
Na televisão, entre seus inúmeros créditos, destacam-se participações especiais em Plantão Médico (ER) e Seventh Heaven, bem como em Law & Order, CSI e no telefilme de LeVar Burton, The Tiger Woods Story, que lhe valeu uma indicação ao Emmy®.
Reconhecido por sua voz profunda e imponente, David também é um artista premiado com o Emmy® por suas dublagens e se consagrou internacionalmente como a voz de “Goliath”, de Gargoyles, e do personagem-título do seriado animado, Spawn. Ele dublou também “Vhailor”, do videogame Planescape: Torment, e “The Arbiter” de Halo 2. Seus créditos como dublador incluem ainda a série do canal da cabo A&E, City Confidential e campanhas de TV da Marinha norte-americana.
Sua sólida parceria profissional com Ken Burns levou-o a ser o narrador de três documentários épicos de Burns. O episódio, A Necessary War, da minissérie de Burns, The War, deu a David um segundo Emmy® após o primeiro vencido com Unforgivable Blackness: The Rise and Fall of Jack Johnson. A minissérie Jazz também lhe valeu uma indicação ao Emmy®.
Ele dublou ainda o personagem de Black Cat na adaptação cinematográfica da Focus Features do livro Coraline.
Natural de Nova York, David possui vasta experiência no teatro.
Com formação vocal e teatral pela prestigiosa Juilliard School of Drama, ele foi indicado ao Tony® de 1992 de Melhor Ator Coadjuvante de Musical com seu papel no musical clássico da Broadway, Jelly’s Last Jam. Seus créditos teatrais incluem ainda a remontagem de Sarah Pia Anderson de Hedda Gabler e a montagem original da Broadway de Lloyd Richards de Seven Guitars, do falecido August Wilson.
Também cantor e compositor de talento com sua própria banda, David convocou alguns dos maiores produtores e artistas da atualidade para trabalhar com ele em seu álbum de estreia. O disco inclui tanto o jazz tradicional quanto sua mistura personalizada e híbrida de hip-hop/jazz.
Atualmente, é o novo locutor da Smooth Jazz, 94,7 The WAVE, uma tradicional emissora de rádio de jazz de Los Angeles, com transmissão para todo o mundo. David também interpreta o papel-título de Pastor Brown, da Rock Capital Films.
JIM CUMMINGS (Ray) “Digam ao garoto que ele tem talento”, elogiou o lendário Mel Blanc, sorrindo, depois de ouvir a primeira fita demo do garoto dublando vozes de personagens animados. O ano era 1984, e “o garoto” era Jim Cummings. Desde então, “o garoto” já dublou alguns dos personagens mais populares da animação, inclusive alguns do falecido Mel Blanc. Cummings foi indicado a um Daytime Emmy Award® com o papel do adorável Tigrão de My Friends Tigger and Pooh, do Disney Channel, em que ele também dubla o urso favorito de mundo, o Ursinho Pooh.
Nascido e criado em Youngstown, Ohio, Cummings passava as manhãs de sábado grudado diante da telinha da TV, imitando os personagens dos seus cartoons favoritos e sonhando em, um dia, dublá-los. Aos 19, ele se mudou para Nova Orleans, onde trabalhou como baterista, cantor, assistente de convés dos barcos fluviais e até projetista e construtor de carros alegóricos do Mardi Gras, enquanto absorvia a riqueza de tipos e sotaques que um dia encontrariam expressão na animação.
Anos depois, ele se mudou para o sul Califórnia, onde trabalhou como gerente de uma locadora de vídeos, enquanto batalhava para realizar seu sonho de infância. Ele entregou a sua primeira fita demo a um cliente da locadora que era produtor de cinema e o resto, como dizem, é história. Em 1984, fez sua estréia como dublador, em 1984, como a voz do leão Lionel de Dumbo’s Circus, do Disney Channel. Em sua carreira ilustre, dublou inúmeros personagens do Walt Disney Studios, como o Ursinho Pooh, Tigrão, Rei Louis, a cobra Kaa, Pete (anteriormente Peg-Leg Pete) e outros. Seus inúmeros créditos Disney incluem Darkwing Duck, Bonkers, Fat Cat e Monterey Jack de Tico e Teco (Chip ‘n Dale: Rescue Rangers), Don Karnage em Esquadrilha Parafuso (Talespin), e outros.
Seus créditos cinematográficos incluem grandes sucessos de animação e live-action, incluindo filmes como Uma Cilada Para Roger Rabbit (Who Framed Roger Rabbit), A Pequena Sereia (The Little Mermaid), Aladdin, Tarzan, Pocahontas – O Encontro de Dois Mundos (Pocahontas), O Rei Leão (The Lion King), Babe – O Porquinho Atrapalhado na Cidade (Babe: Pig in the City), O Corcunda de Notre Dame (The Hunchback of Notre Dame) e Irmão Urso 2 (Brother Bear 2), entre outros.
Seus créditos como dublador de animação incluem também centenas de comerciais de televisão e rádio, trailers de cinema, filmes promocionais e videogames.
Ele se orgulha de ser pai de quatro filhos e mora atualmente no sul da Califórnia com a mulher, Stephanie, suas duas lindas filhas, Grace e Lulu Rose, e seus bichos de estimação.
JENIFER LEWIS (Mama Odie) é mais conhecida no papel de “Lana Hawkins” do seriado de sucesso por seis temporadas na Lifetime Television, Strong Medicine. Na Broadway, atuou em Eubie, Comin’ Uptown, Rock and Roll, The First 5000 Years e Hairspray. Ela interpretou o papel de “Dolly Levi” na montagem do 5th Avenue Theatre de Hello, Dolly!, tendo também coestrelado com Meryl Streep na montagem nova-iorquina do Shakespeare in the Park de Mother Courage e Her Children.
Ela foi indicada a dois NAACP Image Award, com Tina (What’s Love Got to Do With It) e Um Anjo em Minha Vida (The Preacher’s Wife), com Denzel Washington.
A sua longa lista de créditos cinematográficos inclui mais de 60 filmes, como Voltando a Viver – Antwone Fisher (Antwone Fisher), Corina, Uma Babá Perfeita (Corrina, Corrina), Meet the Browns e Madea’s Family Reunion, ambos de Tyler Perry, Um Novo Homem (Renaissance Man), Mudança de Hábito (Sister Act), Mudança de Hábito 2 – Mais Loucuras no Convento (Sister Act 2), Ambição em Alta Voltagem (Dead Presidents), De Volta Para o Presente (Blast from the Past), Os Irmãos (The Brothers), Heróis Muito Loucos (Mystery Men), Amigas Para Sempre (Beaches), Not Easily Broken, Sem Medo No Coração (Poetic Justice), Garota 6 (Girl 6), Jackie’s Back! e Náufrago (Cast Away).
Seus inúmeros créditos televisivos incluem papéis de protagonista em The Temptations, Friends, Murphy Brown, The Fresh Prince of Bel Air, That’s So Raven, Shark, The Little Richard Story, Girlfriends e Boston Legal. Sua voz inconfundível pode ser ouvida em longas-metragens de animação, incluindo O Espanta Tubarões (Shark Tale), The Proud Family, The PJs e Carros (Cars).
Lewis mora em Los Angeles com a filha adotiva, Charmaine, e é uma ativista incansável pela descoberta de uma cura para o câncer de mama e o vírus HIV da AIDS.
OPRAH WINFREY (Eudora), graças ao poder da mídia, estabeleceu um vínculo sem precedentes com pessoas de todo o mundo. Como produtora-supervisora e apresentadora do programa premiado e recordista de audiência na televisão, The Oprah Winfrey Show, ela vem entretendo, informando e inspirando milhões de telespectadores há quase duas décadas e meia. Sua carreira engloba televisão, cinema, rádio, teatro, o mercado editorial e filantropia, e suas realizações como líder global de mídia e filantropa a tornaram uma das figuras públicas mais respeitadas e admiradas da atualidade.
Com uma carreira bem sucedida após ter atuado em inúmeros projetos de sucesso, BRUNO CAMPOS (Príncipe Naveen) já demonstrou todo o seu talento e grande apelo popular. Ele conquistou notoriedade no papel do dissimulado e renomado cirurgião plástico apelidado de “The Carver”, no seriado de grande popularidade do F/X e vencedor do Globo de Ouro®, Nip/Tuck, na sua temporada de maior audiência, incluída na lista da revista Vanity Fair de “Os Melhores de 2005”.
Bruno também se tornou um rosto conhecido junto aos 23 milhões de telespectadores semanais do seriado da NBC protagonizado por Christina Applegate, Jesse, nas temporadas de 1998 a 2000. Com o papel-revelação do namorado sexy, Diego, foi incluído na lista da revista People de um dos “Homens Mais Sexys” e da lista da TV Guide de “16 Astros Mais Sexys da TV”. O seriado também deu a Campos também o prêmio ALMA (American Latino Media Arts).
Seus demais créditos cinematográficos incluem papéis de protagonista no filme brasileiro indicado ao Oscar® sobre a imigração italiana, O Quatrilho, e o drama independente, Dopamine, vencedor do prêmio Sloane, de Sundance, comprado e distribuído por Robert Redford.
Seus demais créditos televisivos incluem o papel do advogado picareta protagonista do seriado da Showtime, Leap Years, e um assistente de promotor no seriado da ABC, The D.A., criado por James Duff, de The Closer, no qual ele contracenou com Steven Weber, Felicidade Huffman e JK Simmons. Ele atuou ainda no revolucionário Plantão Médico (ER), da NBC, coestrelou com Joe Mantegna na minissérie de Mario Puzo, The Last Don, e também acaba de concluir sua participação como protagonista do primeiro piloto de TV dirigido por Zach Braff.
Bruno já fez inúmeras participações especiais em produções de TV, incluindo CSI, Cold Case, Will & Grace, Boston Legal, Suddenly Susan, Cybill e Resurrection Blvd.
No teatro, protagonizou a montagem da diretora Mary Zimmerman premiada com o Tony®, All’s Well That Ends Well, de Shakespeare.
Sua voz também pode ser ouvida na campanha publicitária de 2006 da Doritos™.
O ator se formou em Artes Cênicas pela Northwestern University em 1995, após ter cursado durante três anos o ensino médio na Interlochen Arts Academy.
JENNIFER CODY (Charlotte LaBouff) é mais conhecida por seu trabalho na Broadway. Seus créditos incluem musicais como Shrek – The Musical, The Pajama Game, Urinetown, Taboo, A Bela e a Fera (Beauty and the Beast), Seussical the Musical, Best Little Whorehouse in Texas, Grease, Cats, The Wild Party, de Andrew Lippa, No No Nanette, Junie B. Jones, Henry and Mudge (indicação ao Drama League) e Best Foot Forward. Ela ganhou o Kevin Kline Award de Melhor Atriz Coadjuvante com Hello, Dolly! Seus créditos televisivos incluem Law & Order, Rosie Live e The Untitled Paul Reiser Project (piloto). Sua voz pode ser ouvida em várias gravações fonográficas, comerciais e videogames.
SOBRE A EQUIPE TÉCNICA
JOHN MUSKER (Diretor) continua sendo um dos principais propulsores da arte da animação e um dos maiores artistas dos estúdios Disney. De A Pequena Sereia (The Little Mermaid) e Aladdin à comédia épica, Hércules (Hercules), sua inteligência e irreverência, a força de seu estilo visual e de sua técnica narrativa pouco convencional ajudaram a criar alguns dos maiores sucessos da História do cinema.
Nascido e criado em Chicago, Illinois, Musker começou a desenhar ainda durante sua fase de alfabetização e já sabia, aos 8 anos, que queria se tornar animador. Inspirado por clássicos Disney como A Bela Adormecida (Sleeping Beauty) e Pinóquio (Pinocchio), bem como pelo manual de treinamento de animação de Bob Thomas, The Art of Animation, estudou a fundo o processo de animação. Sua fascinação por quadrinhos, por cartoons e pela revista Mad estimulou ainda mais sua vontade de se tornar desenhista.
Na Loyola Academy, uma escola jesuíta de Wilmette, Illinois, tornou-se cartunista de um jornal local. Seu estilo particular de caricatura, que incluía reproduções surpreendentes dos seus professores e colegas, rapidamente conquistou fama. Seu interesse por caricaturas e cartoons continuou na faculdade, enquanto cursava a Northwestern University, onde concluiu o bacharelado em Inglês e desenhou charges para o The Daily Northwestern.
Após bacharelar-se, em 1974, Musker compilou um portfólio e partiu rumo à Califórnia para seguir a carreira de animador. No ano seguinte, após ser inicialmente rejeitado pelos estúdios Disney, matriculou-se no California Institute of the Arts (CalArts), visando se aperfeiçoar no seu ofício.
Após concluir o primeiro ano, que incluiu um estágio de verão nos estúdios Disney, recebeu uma proposta para trabalhar em tempo integral como animador do estúdio. Desta vez, foi Musker quem recusou, optando, ao invés disso, por concluir seu segundo ano de estudos.
Em 1977, depois que seus dois testes como estagiário foram recebidos com entusiasmo, Musker iniciou sua carreira na Disney, trabalhando como assistente de animador de The Small One. Animou também O Cão e a Raposa (The Fox and the Hound) e participou da equipe de roteiro de O Caldeirão Mágico (The Black Cauldron).
Musker e Clements inauguraram sua parceria criativa em 1983, escrevendo o roteiro de O Ratinho Detetive (The Great Mouse Detective) e, posteriormente, dividindo a direção do filme, juntamente com Burny Mattinson e Dave Michener. Esta colaboração bem sucedida levou-os a reeditar sua parceria em A Pequena Sereia (The Little Mermaid), o filme premiado que ajudou a revitalizar o departamento de animação dos estúdios Disney e a renovar o interesse por esse gênero cinematográfico. Desde então, Musker e Clements coescreveram e codirigiram dois longas de animação engraçados e memoráveis, Aladdin e Hércules (Hercules). Seu projeto seguinte foi o longa-metragem animado Disney, Planeta do Tesouro (Treasure Planet), uma aventura intergaláctica baseada no clássico da literatura A Ilha do Tesouro (Treasure Island), de Robert Louis Stevenson.
Acerca de sua bem sucedida parceria com Ron Clements, Musker afirma: “Nós dois somos sujeitos relativamente cordatos do centro-oeste do país e temos estilos e talentos ligeiramente diferentes. Ron é mais estruturado e cuida para que a história não se desintegre no curso das várias alterações pelas quais a história passa. E eu, em geral, me concentro mais em gags e detalhes específicos. Nós revisamos constantemente as cenas e os esboços do outro, acrescentando novas ideias e sugestões ao longo da produção.”
Musker e sua mulher, Gale, que ele conheceu nos estúdios Disney, têm três filhos (incluindo gêmeos). Eles residem em La Cañada, Califórnia.
RON CLEMENTS (Diretor) é um dos maiores talentos criativos da indústria da animação da atualidade e, com seu humor sutil, integridade visual e grande sensibilidade narrativa, ajudou a atrair um público maior do que nunca aos longas-metragens de animação. Com seu codiretor, John Musker, ele tem sido uma contribuição valiosa ao legado Disney e deu um novo rumo à arte da animação.
Nascido e criado em Sioux City, Iowa, Clements afirma ter começado a se interessar por animação após assistir pela primeira vez a Pinóquio (Pinocchio), aos 10 anos de idade. Ainda adolescente, ele começou a rodar filmes animados em super-8, incluindo Shades of Sherlock Holmes, um curta de 15 minutos animado integralmente por ele. Shades foi recebido com elogios pela crítica, o que o levou a ser contratado para um emprego em meio expediente numa emissora de televisão, onde ele animou campanhas comerciais para o mercado local. Anos depois, Shades ajudou-o a conseguir um emprego nos estúdios Disney e também lhe serviu de inspiração para O Ratinho Detetive (The Great Mouse Detective), escrito por Clements e codirigido por Clements e John Musker.
Após concluir os estudos secundários, mudou-se para a Califórnia para tentar a sorte na indústria da animação. Como não havia vagas disponíveis na Disney, ele trabalhou durante vários meses na Hanna-Barbera enquanto, à noite, estudava desenho com modelos vivos numa Escola de Artes. Graças à sua persistência e determinação, ele, finalmente, foi aceito no Programa de Desenvolvimento de Talentos dos estúdios Disney para jovens animadores. Sua experiência como autodidata e sua ambição compensaram a sua falta de treinamento acadêmico.
Após concluir com louvor o programa de treinamento, ele estagiou por dois anos com o grande animador Disney, Frank Thomas. Clements foi sendo rapidamente promovido e passou de intermediarista a assistente de animador e animador. Seus créditos incluem Winnie the Pooh and Tigger Too, Bernardo e Bianca (The Rescuers), Meu Amigo o Dragão (Pete’s Dragon), O Cão e a Raposa (The Fox and the Hound) e O Caldeirão Mágico (The Black Cauldron).
Clements fez sua estréia como roteirista e diretor (com John Musker) no longa-metragem animado de 1986, O Ratinho Detetive (The Great Mouse Detective). Em seguida, conseguiu vender sua idéia para uma versão cinematográfica animada do conto de fadas clássico de Hans Christian Andersen, A Pequena Sereia (The Little Mermaid), que acabou sendo coescrita e codirigida por ele e Musker e se tornou um dos maiores êxitos artísticos e comerciais do estúdio. Depois disso, Musker e Clements coescreveram e codirigiram dois longas de animação engraçados e memoráveis, Aladdin e Hércules (Hercules). Seu projeto seguinte, também em parceria com Musker, foi o longa-metragem animado Disney, Planeta do Tesouro (Treasure Planet), uma aventura intergaláctica baseada no clássico da literatura A Ilha do Tesouro (Treasure Island), de Robert Louis Stevenson.
Clements e sua mulher, Tami, moram no Vale de San Fernando.
Approved 3/30/08 from Pixar
PETER DEL VECHO (Produtor) entrou para o Disney Animation Studios em 1995, trazendo consigo uma grande experiência em produção teatral. Após ter trabalhado em inúmeros teatros de Nova York e da costa leste, acabou entrando para o renomado Guthrie Theater, do qual se desligou, em 1995, no cargo de diretor associado de produção. Foi sua paixão por um ambiente artístico colaborativo que o levou aos estúdios Disney.
Del Vecho se aproveita da sua experiência em produção, tanto de animação quanto teatral, na sua função atual de produtor do conto de fadas musical Disney, A PRINCESA E O SAPO, seu mais recente projeto cinematográfico o reúne com os diretores Ron Clements e John Musker, criadores de A Pequena Sereia (The Little Mermaid) e Aladdin.
Peter começou sua carreira profissional nos estúdios Disney em 1995. Como gerente de produção de Hércules (Hercules), foi responsável pela supervisão da equipe de produção de 300 artistas que levaram esta aventura épica às telas. Seu crédito seguinte foi como produtor associado do longa-metragem de animação de 2002, Planeta do Tesouro (Treasure Planet). Também foi produtor associado da aventura de animação de 2005, O Pequeno Chicken Little (Chicken Little), em que colaborou para a criação do primeiro longa-metragem de animação 3D do estúdio.
Nascido e criado em Boston, Massachussets, Del Vecho se interessou por música e teatro ainda garoto e estudou produção teatral na Universidade de Boston, onde se bacharelou em Artes Plásticas. Em seguida, trabalhou como gerente de montagem de vários teatros da costa leste antes de entrar para o Guthrie Theater, de Minneapolis, Minnesota, onde permaneceu por nove anos.
Del Vecho é casado com Jane e pai de um casal de gêmeos de 12 anos, Gregory e Georgina. Ele possui brevê de piloto esportivo da Agência Federal de Aviação e pilota seu próprio ultraleve na região de Los Angeles.
Approved 3/25/08 from Pixar
JOHN LASSETER (Produtor Executivo) é diretor-geral de criação da Walt Disney e Pixar Animation Studios e principal consultor de criação da Walt Disney Imagineering. Diretor premiado com dois Oscars®, ele supervisiona todos os filmes de animação e projetos associados da Pixar e Disney. Lasseter dirigiu os longas-metragens revolucionários e premiados Toy Story – Um Mundo de Aventuras (Toy Story), Vida de Inseto (A Bug’s Life) e Toy Story 2. Além disso, foi produtor executivo de Monstros S.A. (Monsters, Inc.), Procurando Nemo (Finding Nemo), Os Incríveis (The Incredibles), Wall•E e Up. Ele retornou à cadeira de diretor em 2006, com o lançamento do filme Disney·Pixar, Carros (Cars).
Em 2004, foi homenageado por sua contribuição às artes cinematográficas pelo Art Directors Guild, o sindicato dos diretores de arte, com o prestigioso prêmio Outstanding Contribution to Cinematic Imagery Award, e recebeu um título de doutor honoris causa do American Film Institute. Em 2008, recebeu o prêmio Winsor McCay Award da ASIFA-Hollywood por suas realizações profissionais e por sua contribuição às artes cinematográficas.
Sob a sua supervisão, os curtas e os longas-metragens da Pixar receberam uma profusão de prêmios da indústria cinematográfica e muitos elogios da crítica. Em 1995, ele recebeu um Oscar® técnico especial como diretor de Toy Story – Um Mundo de Aventuras (Toy Story). Seu trabalho em Toy Story levou o filme a ser indicado ao Oscar® de Melhor Roteiro Original, a primeira vez que um longa-metragem de animação era reconhecido nesta categoria. Procurando Nemo (Finding Nemo), lançado na primavera norte-americana de 2003, tornou-se o filme de animação de maior faturamento da história do cinema e o Oscar® de Melhor Longa-Metragem de Animação.
Como diretor de criação da Pixar, criou o sucesso de público e de crítica, Os Incríveis (The Incredibles), em 2004. O filme foi reconhecido com um número recorde de 16 indicações ao Annie Award e vários prêmios do The Wall Street Journal, American Film Institute, e da National Board of Review, entre outros.
Ele também escreveu, dirigiu e animou inúmeros curtas-metragens e comerciais de televisão renomados da Pixar, incluindo Luxo Jr. (indicado ao Oscar® em 1986), Red’s Dream (1987), Tin Toy (Oscar® de Melhor Curta-Metragem Animado de 1989), e Knickknack (1989), produzido no formato 3D estereoscópico. Tin Toy, da Pixar, tornou-se o primeiro longa-metragem de animação digital a vencer um Oscar® da Academia, na categoria Melhor Curta-Metragem de Animação de 1988.
Antes de fundar a Pixar, em 1986, Lasseter integrava o departamento de computação gráfica da Lucasfilm, onde também criou e animou o cavaleiro de vitral da produção de Steven Spielberg de 1985, Jovem Sherlock Holmes (Young Sherlock Holmes).
Lasseter fez parte da primeira turma do Programa de Animação de Personagem do California Institute of the Arts, onde concluiu seu bacharelado em Cinema, em 1979. Enquanto cursava o California Institute of the Arts, produziu dois filmes de animação, ambos premiados com o Student Academy Awards®, o Oscar® estudantil: Lady and the Lamp, de 1979, e Nitemare, de 1980. Venceu seu primeiro prêmio aos cinco anos, quando ganhou US$ 15 dólares do supermercado Model Grocery Market, de Whittier, Califórnia, pelo desenho em lápis de cor do Cavaleiro Sem Cabeça.
From WALL E press kit, Pixar will approve when kit is submitted
RANDY NEWMAN (Compositor) é um músico e compositor premiado com o Oscar®, o Grammy® e o Emmy®, cujos inúmeros créditos cinematográficos incluem James e o Pêssego Gigante (James e the Giant Peach, 1996), Vida de Inseto (A Bug’s Life), Monstros S.A. (Monsters, Inc.) e Carros (Cars).
Newman já foi indicado 17 vezes ao Oscar®, incluindo duas indicações com Na Época do Ragtime (Ragtime, 1981), Monstros S.A. (Monsters, Inc.) e Toy Story. Foi indicado pela primeira vez ao Oscar® em 2002 com a canção, If I Didn’t Have You, de Monstros S.A. (Monsters Inc). A canção também lhe deu o segundo de seus cinco Grammys®. A canção de Newman, “When She Loved Me”, composta para Toy Story 2, venceu um Grammy de Melhor Canção Composta para Cinema, Televisão ou outra Mídia Visual.
Suas demais trilhas cinematográficas incluem Um Homem Fora de Série (The Natural), Avalon, Parenthood, Seabiscuit – Alma de Herói (Seabiscuit), Tempo de Despertar (Awakenings), O Jornal (The Paper), Pleasantville, Entrando Numa Fria (Meet the Parents) e Entrando Numa Fria Maior Ainda (Meet the Fockers). Também compôs canções para a televisão, incluindo o tema premiado com o Emmy® de Monk, “It’s a Jungle Out There”.
O polivalente Newman é corroteirista do roteiro de Os Três Amigos (Three Amigos!, 1986) com Steve Martin e Lorne Michaels, tendo também composto três canções para o filme.
Newman nasceu em 1943 numa família de músicos famosos e começou sua carreira como compositor profissional aos 17 anos, com canções publicadas por uma editora musical de Los Angeles. Seus tios Alfred, Lionel e Emil foram compositores e maestros lendários do cinema. Até o pai de Randy, Irving Newman – um médico respeitado – compôs uma canção para Bing Crosby.
Em 1968, fez sua estreia com o magistral álbum orquestral, Randy Newman e, pouco tempo depois, suas composições extraordinárias e ecléticas eram gravadas por artistas das mais variadas tendências musicais, de Pat Boone e Peggy Lee a Ray Charles e Wilson Pickett.
Seu segundo álbum, de 1970, 12 Songs, foi recebido com elogios pela crítica e Newman despertou cada vez mais a atenção do público para seu estilo musical satírico e sagaz, com álbuns como Live, também de 1970, o clássico Sail Away, de 1972, o brilhante e polêmico Good Old Boys, de 1974, Little Criminals, de 1977, que inclui a canção de sucesso, “Short People”.
Na década de 80, dividiu seu tempo entre as trilhas cinematográficas e a gravação de seus discos, incluindo Land of Dreams, de 1988, um de seus álbuns mais pessoais e vigorosos.
Na década de 90, lançou uma versão cômica de Fausto (Faust), gravada por artistas como Don Henley, Elton John, Bonnie Raitt, Linda Ronstadt e James Taylor, a coletânea, Guilty: 30 Years of Randy Newman, e um álbum para a DreamWorks, Bad Love, de 1999.
Seu álbum de estúdio, Harps and Angels, foi produzido por Mitchell Froom e Lenny Waronker e lançado em agosto de 2008.
NE-YO (Cantor, “Never Knew I Needed”) ganhou destaque na mídia no ano passado, quando seu álbum mais recente a conquistar um disco de platina, Year of the Gentleman, estreou no primeiro lugar das paradas nacionais Soundscan e do Reino Unido. O álbum acabou conquistando um total de cinco indicações ao Grammy® — com o single de R&B de grande sucesso, “Miss Independent”, vencendo nas categorias de Melhor Canção de R&B (prêmios aos compositores) e Melhor Cantor de R&B. Antes de Year of the Gentleman, havia lançado Because of You (relançado em maio de 2007), premiado com o Grammy® de Melhor Álbum Contemporâneo de R&B, e In My Own Words (fevereiro de 2006) — ambos estrearam no primeiro lugar das paradas Top 200 da Billboard e de álbuns de R&B/Hip-Hop.
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