O drama biográfico “Saving Mr. Banks”, o qual retrata o período em que Walt Disney levou para convencer P.L. Travers a vender os direitos de adaptação de “Mary Poppins”, teve novidades divulgadas pela Walt Disney Pictures do Brasil.
A primeira delas é o título oficial. No país, o longa-metragem será exibido nos cinemas sob a expressão “Walt nos Bastidores de Mary Poppins”, que teria desagradado a diversos brasileiros.
A filial revelou a versão traduzida do pôster oficial – observe-o acime, clique para vê-lo em tamanho maior – e o trailer legendado, que pode ser assistido logo a seguir.
Trailer legendado de “Walt nos Bastidores de Mary Poppins”:
Foram ainda disponibilizadas mais vinte e seis imagens inéditas do filme estrelado por Tom Hanks (“Forrest Gump: O Contador de Histórias”), como Walt Disney, e Emma Thompson (“Valente”), como P. L. Travers – as mesmas foram reunidas na galeria abaixo.
O elenco ainda é composto por Colin Farrell (“Minority Report”), Paul Giamatti (“Sideways: Entre Umas e Outras”), Rachel Griffiths (“Brothers & Sisters”), Bradley Whitford (“ABC do Amor”), Jason Schwartzman (“Moonrise Kingdom”), B.J. Novak (“Bastardos Inglórios”), Ruth Wilson (“Cavaleiro Solitário”) e Kathy Baker (“Edward Mãos de Tesoura”).
John Lee Hancock (“Um Sonho Possível”) dirige. A estreia nos Estados Unidos acontece oficialmente em 20 de Dezembro, e no Brasil, em 07 de Fevereiro de 2014.
Quando P. L. Travers viajou de Londres para Hollywood, em 1961, para finalmente discutir o desejo de Walt Disney de trazer sua amada personagem para a tela de cinema – uma jornada que começou na década de 1940, como uma promessa para suas duas filhas -, Disney encontrou uma sexagenária, intransigente e não apenas com suspeitas a respeito do conceito para o filme, mas uma mulher lutando com seu próprio passado. Durante a sua estadia na Califórnia, Travers reflete sobre sua infância em 1906 na Austrália, um tempo difícil para sua família, que não só moldou suas aspirações para escrever, e que também inspirou os personagens de seu livro de 1934.
Ninguém mais do que a única pessoa que ela amava e admirava mais do que qualquer outra, seu carinhoso pai Travers Goff, um banqueiro atormentado que, antes de sua morte prematura, no mesmo ano, instila a jovem com tanto carinho e iluminação (e seria a inspiração para o patriarca da estória, o Sr. Banks, o personagem que a babá famosa vem para auxiliar). Embora relutante em conceder os direitos do filme a Disney, Travers percebe que o aclamado contador de histórias de Hollywood tem seus próprios motivos para querer fazer o filme, que, como a autora, reflete na relação que ele dividia com seu próprio pai no início do século 20, no Centro-Oeste.