Do Walt Disney Animation Studios e da equipe por trás de “Frozen: Uma Aventura Congelante” e “Detona Ralph”, chega “Operação Big Hero”, uma comédia de aventura original sobre um prodígio em robótica e seu robô inflável gigante, que desenvolvem um elo especial durante uma missão para solucionar um complicado mistério.
“Tadashi, o irmão mais velho de Hiro, criou um robô de última geração chamado Baymax que foi projetado para cuidar de pessoas”, diz o diretor Don Hall (“Winnie the Pooh”). “O único desejo programado de Baymax é ‘Como posso ajudar?’. Ele é cheio de compaixão. E Hiro é um adolescente que perdeu o rumo — a personalidade deles se contrapõe de uma maneira que é, ao mesmo tempo, engraçada e comovente.”
Quando uma devastadora sequência de eventos atinge a cidade de San Fransokyo levando Hiro para o meio do perigo, ele recorre a Baymax e seus brilhantes amigos nerds: Go Go, movida à adrenalina; Wasabi, cuja obsessão é organização; Honey Lemon, especialista em química; e Fred, fã de mangás. Determinado a desvendar o mistério, Hiro transforma seus amigos em uma equipe de heróis de alta tecnologia chamada “Big Hero 6”.
“Há um misterioso vilão mascarado que planeja fazer coisas ruins”, diz o diretor Chris Williams (“Bolt – Supercão”). “Hiro decide descobrir quem é esse vilão e qual é o plano dele. Hiro quer detê-lo — não importa como. É de fato a jornada de um herói”, continua Williams. “A amizade de Hiro e Baymax abre seus olhos para o verdadeiro significado de ser um herói.”
O produtor Roy Conli (“Enrolados”) diz que família — do tipo biológica e do tipo que você encontra — está no centro do filme. “É um tema forte com o qual o público consegue se identificar”, diz Conli. “As nuances dos relacionamentos em filmes profundamente emocionais como ‘Bambi’ ou ‘O Rei Leão’ são muito interessantes. Há algo nessas histórias que toca as pessoas.”
De acordo com Hall, muito do crédito de levar as histórias a lugares tão provocantes se deve aos talentos de voz que ajudaram a dar vida aos personagens. “Este elenco realmente ajudou a moldar os personagens”, diz. “Nós dizemos a todos para ‘fazer como quiser’, porque é aí que coisas legais acontecem. Os personagens começam a parecer reais e fundamentados para nós.”
“Operação Big Hero” traz um elenco de vozes extraordinário, incluindo Scott Adsit (“30 Rock”, “St. Vincent”) como Baymax; Ryan Potter (“Supah Ninjas”, “Senior Project”) como Hiro Hamada; Daniel Henney (“X-Men Origens: Wolverine”) como Tadashi; T.J. Miller (“Silicon Valley”, “Como Treinar Seu Dragão 2”) como Fred; Jamie Chung (“Sin City: A Dama Fatal”, “Once Upon a Time”) como Go Go, Damon Wayans Jr. (“Vamos ser Tiras”, “Happy Endings”) como Wasabi; Genesis Rodriguez (“Tusk”, “Uma Ladra Sem Limites”) como Honey Lemon.
O filme também traz as vozes dos atores veteranos James Cromwell (“Assassino em Primeiro Grau”, “Los Angeles Cidade Proibida”) como Professor Robert Callaghan; Alan Tudyk (“Tell, Welcome to Me”, “42 – A História de uma Lenda”) como Alistair Krei e Maya Rudolph (“The Maya Rudolph Show”, “Missão Madrinha de Casamento”) como Tia Cass. “É difícil imaginar outras pessoas nesses papéis”, diz Williams. “Eles ficaram envolvidos com os personagens, o que realmente ajudou a engrandecer os desempenhos.”
O filme se passa em um futuro não muito distante na cidade de San Fransokyo, uma cidade que mescla duas cidades famosas — São Francisco e Tóquio— isso é tão extenso e detalhado, que uma nova ferramenta de renderização chamada Hyperion foi criada pela equipe de tecnologia do Walt Disney Animation Studios. O resultado final é um visual novo e rico diferente de tudo que o público já viu na tela antes.
O produtor executivo é John Lasseter. Os roteiristas são Robert L. Baird & Daniel Gerson (“Monstros S.A.”, “Universidade Monstros”), e Jordan Roberts (“A Marcha dos Pinguins”, “Segredos de Família”). O compositor Henry Jackman (“Capitão América: O Soldado Invernal”, “Detona Ralph”) faz a música do filme e Fall Out Boy escreveu e interpretou a canção original chamada “Immortals”.
Os cineastas de “Operação Big Hero” partiram para criar um filme que tivesse um equilíbrio entre ação, humor e emoção, mas conforme conta o produtor Roy Conli — não é necessariamente uma divisão perfeita. “No fim das contas, a emoção e o humor são muito importantes para nós — nós queremos garantir que a ação sempre tenha significado — um contexto emocional para existir. Emoção e humor tendem a aparecer com a ação neste longa-metragem”.
Inspirado nos gibis da Marvel de mesmo nome, “Operação Big Hero” tem estilo de ação de revista em quadrinhos, mas no centro de tudo está a ligação entre Hiro e Baymax. “Hiro é um gênio precoce de 14 anos”, diz o roteirista Robert L. Baird. “Ele terminou o colegial com 13 anos, mas não está exatamente usando seus talentos para o bem do mundo. Ele passa dias e noites participando do submundo das lutas de robôs.”
Conforme o roteirista Daniel Gerson, o irmão de Hiro, Tadashi, consegue convencer o irmão a fazer uma mudança para melhor. “Tadashi é um jovem inteligente e confiante”, diz Gerson. “Ele leva Hiro a San Fransokyo Tech, e Hiro fica deslumbrado com o que acontece por lá. Ele conhece o professor que inventou as peças magnéticas que Hiro usa nas robô-lutas. Quando Hiro vai embora, ele está encantado com a escola. Está encantado com a universidade.”
“Para conseguir entrar, Hiro precisa apresentar algo novo”, conta o diretor Don Hall. “Então, ele inventa robôs em miniatura que são controlados por telepatia – os chamados microbôs -, que são capazes de assumir diferentes formas e ferramentas — eles conseguem fazer qualquer coisa que você imagina.”
Mas, é claro, as coisas não saem como planejadas. “Tadashi morre tragicamente em um acidente enquanto tenta salvar seu professor”, conta Hall. “Hiro fica desesperado. Ele sente muita falta do irmão e está deprimido. É aí que Baymax — um robô enfermeiro cheio de compaixão criado por Tadashi — ganha vida e começa a tirar Hiro da depressão.”
“O filme fala sobre o encontro dos dois”, diz o diretor Chris Williams. “Logo no início, nós decidimos que o relacionamento central seria entre Hiro e Baymax, já que Hiro luta para lidar com a perda do irmão. Embora quiséssemos que a história fosse divertida e engraçada, ao mesmo tempo, existe uma profundidade emocional com a qual é fácil se identificar, que vai bem além do que as pessoas podem esperar.”
A história representa o que acontece quando duas entidades queridas se juntam — um menino e um robô, por exemplo — e esta mentalidade combinada é costurada ao longo do filme. A origem de “Operação Big Hero” encontra-se nos cofres da Marvel, embora os cineastas digam que a série de revistinhas foi pequena e pouco conhecida. “Quando criança, eu adorava os gibis da Marvel”, diz Hall. “Enquanto trabalhava em ‘Winnie the Pooh’, eu perguntei a John Lasseter se eu podia explorar o mundo da Marvel em busca de inspiração para meu próximo filme. Eu fui incentivado a explorar o universo Marvel e um dos projetos que encontrei chamava-se ‘Big Hero 6’. Eu nunca tinha ouvido falar disso, mas gostei do título e das influências japonesas.”
“Desde o início, nos disseram para fazer do nosso jeito”, explica Hall. Então, o estilo das revistinhas da Marvel foi inserido na cinematografia clássica da Disney. “É um filme Disney com DNA da Marvel”, diz Conli. “A equipe da Marvel deu muito apoio. Eles nunca sugeriram nada a não ser que fizéssemos um ótimo filme. Nós todos somos fãs da Marvel e temos grande admiração por seu estilo de ação e aventura, por isso queríamos garantir que estivesse profundamente arraigada em nossa narrativa, junto com o desejo de fazer um filme com emoção e humor que o público espera das animações da Disney.”
Parte do processo envolvia pesquisas no mundo da robótica para encontrar Baymax. Hall passou algum tempo com pesquisadores na Universidade Carnegie Mellon. “Nós tivemos ótimas conversas sobre robôs na cultura popular”, diz Hall. “E eu soube que eles estavam realmente pesquisando robótica macia, incluindo um braço de vinil que era inflável e não oferecia riscos. Ele conseguia fazer coisas simples, como escovar os dentes de alguém, mas as possibilidades eram infinitas.”
Hall e vários integrantes da equipe de produção visitaram universidades da Costa Leste, incluindo Harvard e MIT. Os ambientes inspiraram os laboratórios da San Fransokyo Tech e os pesquisadores de lá ajudaram com informações sobre como a tecnologia seria posicionada no filme. “Robôs nem sempre são mostrados da melhor maneira,” diz Hall. “Mas assim que vimos aquele braço de vinil, a personalidade de Baymax surgiu.”
De acordo com o chefe de história, Joe Mateo, a personalidade de Hiro também foi construída através de pesquisa. “Nós encontramos jovens e perguntamos sobre seus interesses — o que faziam para se divertir.” A paixão de Hiro por tecnologia foi inspirada em parte por pesquisadores japoneses. “Todos foram influenciados pela cultura pop japonesa e pelos robôs que viam na animação. Seus robôs são diferentes dos robôs ocidentais. No Japão, os robôs representam a chave para um futuro de esperança. Tem a ver com tornar o mundo um lugar melhor,” diz Hall.
O fantástico show de Hiro para a apresentação da invenção dos microbôs também foi desenvolvido com pesquisas. “Nós fizemos pesquisas na UCLA sobre os trabalhos com nanorrobôs — tipo robôs de nível molecular”, conta Hall. “Depois fomos a Carnegie Mellon University e MIT e nos encontramos com pessoas que fazem pesquisas em robôs minúsculos. Nossos microbôs evoluíram e embora não exista algo similar com o que Hiro apresenta no filme, a tecnologia para isso existe. Está em desenvolvimento em algum lugar, tenho certeza — ou algo parecido. Estamos tentando inovar — mas as possibilidades estão chegando perto.”
Para o final do filme, os cineastas consultaram o especialista local Sean Carroll, um físico teórico da Caltech. “Eu faço pesquisas sobre gravidade e cosmologia, o universo todo, e sobre partículas físicas e mecânica quântica”, diz ele. “Eu acho que é uma ótima sacada os cineastas relacionar as coisas avançadas que estão no filme a pesquisas do mundo real. Confere um pouco de veracidade ao filme, e os cientistas são pessoas muito criativas que também podem ter ideias bem legais.”
A equipe também fez uma pesquisa séria sobre luto, especialmente como o impacto de uma perda atinge alguém da idade de Hiro. Vários integrantes da equipe de história passaram três horas com a psicóloga clínica Michelle Bilotta Smith. “Eu trabalho com pessoas que sofreram traumas graves e luto.” Smith ajudou a equipe de história a identificar exatamente como Hiro lidaria com a perda de seu irmão mais velho — como adolescentes processam perdas de modo diferente dos adultos. “Eles queriam mostrar como seria um menino deprimido”, conta ela “‘Como seria seu quarto? O que ele faria lá?’.”
“Nós começamos logo após a perda de Hiro, e foi bem difícil ver nosso personagem principal naquela situação”, diz Williams, que trabalhou na cena em que Hiro encontra Baymax. “Eu adoro personagens como Baymax que são recém-nascidos — e veem o mundo de uma maneira nova. Aí podemos ver o mundo de novo através dos olhos deles. Um personagem como Baymax é muito ingênuo, puro, simples e bom. E eu adorei o potencial cômico de ter essas mesmas características irritando Hiro.”
Do Walt Disney Animation Studios chega “Operação Big Hero”, uma comédia de ação e aventura sobre o prodígio da robótica Hiro Hamada, que aprende a dominar seu temperamento — graças ao seu brilhante irmão Tadashi e seus amigos de ideais semelhantes: a aventureira Go Go Tomago, o obcecado por limpeza Wasabi, a maga da química Honey Lemon e o fã de mangás Fred. Quando um devastador evento se desdobra nas ruas de San Fransokyo, Hiro recorre ao seu companheiro mais próximo – um robô inflável de última geração chamado Baymax –, e transforma o grupo em uma equipe de heróis de tecnologia de ponta determinados a desvendar o mistério.