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Raya e o Último Dragão | Conheça o próximo filme do Walt Disney Animation Studios

A nova animação é inspirada nas culturas do Sudeste Asiático

Uma jornada para salvar o mundo! Depois de lançar duas continuações nos últimos anos, o Walt Disney Animation Studios retorna às histórias originais em grande estilo. Um longa-metragem de fantasia, aventura e ação, cuja inspiração veio das culturas do Sudeste Asiático. Com a divulgação do primeiro trailer, chegou o momento de conhecer Raya e o Último Dragão e todos os detalhes sobre a trama, os personagens e os bastidores.

Em 24 de Agosto de 2019, durante a D23 Expo, a diretora criativa do estúdio Jennifer Lee subiu ao palco do Hall D23 para apresentar as próximas novidades. Incluindo uma animação sobre dragões protagonizada por uma personagem feminina e com ambientação inspirada na Ásia, confirmando rumores antigos.

O projeto promete ser diferente de produções anteriores e ser pioneiro em diversos sentidos para a Casa do Mickey Mouse.

Raya e Tuk Tuk observam o reino de Kumandra (Créditos: Walt Disney Animation Studios).

A História de Raya e o Último Dragão

Por quase uma década, tive o prazer de trabalhar com alguns dos mais incríveis artistas e técnicos do mundo. E, como eu, eles vieram para a Disney porque se inspiraram e queriam ajudar a criar os filmes de animação do futuro: aventuras em mundos fantásticos completamente originais; histórias de todo o mundo; e a próxima geração de musicais,” declarou Lee, no painel da convenção bianual sobre o Universo Disney.

Felizmente, Raya e o Último Dragão representa muito bem esse discurso. Kumandra é nome do reino de fantasia onde um empolgante enredo irá se desenrolar. Também conhecido como a Terra do Dragão, esse lugar fictício é dividido em cinco regiões, com diferentes clãs de pessoas.

Segundo a produtora Osnat Shurer (Moana: Um Mar de Aventuras), se trata de “uma versão reimaginada da Terra habitada por uma civilização antiga, que venerava dragões míticos por seu poder e sabedoria.”

Jennifer Lee no painel da D23 Expo 2019 (Créditos: Jesse Grant/Getty Images/Disney).

Humanos e dragões viviam em harmonia nesse mundo mágico. Tudo mudou após a invasão de uma força sinistra. Monstros malignos conhecidos como Druun ameaçaram Kumandra. E para salvar a humanidade, os dragões se sacrificaram.

Porém, um dragão foi poupado, para continuar a proteger a Terra, caso esse mal retornasse. Quinhentos anos após o primeiro ataque, os Druun ressurgem das trevas e, em um confronto, o líder de Coração da Terra (tradução literal de Heart Lands) acaba sendo morto.

Raya, a filha do líder, deve deixar o seu lar e partir em uma aventura para localizar o último dragão e, assim, impedir a destruição do mundo e restaurar a paz. Ela viaja acompanhada por um diferente animal: Tuk Tuk, uma grande criatura, que parece ser uma mistura de um urso, um tatu-bola e um pangolim.

Desde jovem, a garota treinou para cumprir o seu destino e se tornar a Guardiã da Joia do Dragão, uma pedra contendo todos os poderes e a magia dos dragões.

Arte conceitual divulgada na D23 Expo 2019 (Créditos: Walt Disney Animation Studios).

Nesta jornada extraordinária, a guerreira solitária irá aprender uma importante lição: a magia do último dragão não será suficiente para cumprir a sua missão. Também serão necessários confiança e trabalho em equipe.

Pelo caminho, Raya vai se deparar e conhecer algumas pessoas desajustadas das diferentes divisões do reino, com quem terá de cooperar para trazer luz e unidade de volta ao mundo.

Diferente do esperado, Raya encontra Sisu, o último sobrevivente dos dragões, em sua forma humana: uma mulher de cabelos brancos, pois ela está sem a pedra canalizadora de sua magia. Uma criatura mítica da água extremamente poderosa, Sisu solta névoa pelo nariz e é capaz de voar sobre a chuva em sua versão dragão.

Assim, Sisu precisa de Raya para recuperar seus poderes e voltar a sua forma original, enquanto Raya precisa de Sisu para salvar o reino de Kumandra e todos os seus habitantes. Mais uma vez, reforçando a ideia de trabalhar em grupo para restaurar uma sociedade fragmentada.

Raya treinou desde criança para se tornar a Guardiã da Joia do Dragão (Créditos: Walt Disney Animation Studios).

Representando o Sudeste Asiático

Comunidade e esperança serão os temas principais do filme, ainda de acordo com Shurer. Algo reforçado pela roteirista Adele Lim (Podres de Rico). “No fundo, nosso filme é sobre o poder transformador da comunidade e ter esperança mesmo em meio a uma escuridão avassaladora,” explica.

A ideia de abordar essas temáticas surgiu a partir do estudo e pesquisas sobre as culturas do Sudeste Asiático, além de serem base para o visual e para a trama. A equipe criativa fez viagens para Filipinas, Tailândia, Vietnã, Camboja, Laos, Mianmar e Malásia e colaborou com um Conselho de História do Sudeste Asiático.

O longa é o primeiro do Walt Disney Animation Studios a ser inspirado por essa região. E prezando pela melhor representatividade, o estúdio consultou linguistas, dançarinos e músicos de Gamelão da Indonésia e um antropologista visual de Laos, que aprovou cada escolha visual, durante todo o trabalho de criação desse mundo fantástico.

Arte conceitual da versão dragão de Sisu (Créditos: Walt Disney Animation Studios).

E sobretudo, contratou dois roteiristas asiáticos: Lim, de descendência malaio chinesa, e o dramaturgo vietnamita Qui Nguyen (Dispatches from Elsewhere).

Apaixonada pelo Universo Disney desde pequena, Lim nasceu e cresceu no Sudeste Asiático. “Quando meus primos e eu não estávamos assistindo às animações da Disney, nós vivíamos pelos filmes de ação de Hong Kong, nos quais garotas podiam bater nos bandidos. Então, esse filme é uma combinação dessas duas paixões,comenta a roteirista.

Já para o dramaturgo, além de ter sido importante usar as suas experiências e as de Lim para moldar o roteiro, foi muito significativo ter essas culturas sendo representadas, com direito às artes marciais e roupas típicas, pois, quando os grandes estúdios contam uma história asiática, costuma ser sobre a Ásia Oriental. “Ter alguns [heróis] parecidos comigo e com as minhas crianças, vai ser importante para muitas pessoas,” disse.

O filme foi inspirado pelas culturas do Sudeste Asiático (Créditos: Walt Disney Animation Studios).

Quando você está contando uma história e faz isso apenas com base em pesquisas, você acaba sempre fazendo isso por cima,” explica Nguyen, em entrevista para a Entertainment Weekly. “Ter artistas para representar essas culturas [no estúdio] e para dar as sutilezas de como nossas famílias realmente são, como nossos relacionamentos realmente são deu muitas nuances a essa grande aventura.”

Segundo a socióloga e autora Nancy Wang Yuen, as pessoas ásio-americanas não se contentam mais com representatividade através de lentes ocidentais.

Como confiar em alguém de uma cultura branca? O medo deles é não serem auto-reflexivos o suficiente para serem capazes de contar uma história autêntica sem seguir estereótipos e tropos (…) Pessoas não-brancas querem ver criadores não-brancos contando essas histórias (…) para [esses criadores] poderem apontar os problemas,” aponta Yuen para a Variety.

Raya e seu melhor amigo, Tuk Tuk (Créditos: Walt Disney Animation Studios).

Histórias baseadas nas culturas asiáticas estão em alta demanda nos grandes estúdios. Logo, a questão da representatividade deve ser levada a sério pelos executivos, cada vez mais vorazes por produzir esses conteúdos e faturar com o mercado oriental.

Para a produtora Peilin Chou, ter pessoas asiáticas na sala dos roteiristas, em todos os departamentos e no elenco de vozes fez uma grande diferença na recém-lançada animação A Caminho da Lua (2020), a qual reconta uma lenda chinesa e foi dirigida por Glen Keane, animador da Ariel, Fera, Pocahontas, John Silver e de tantos outros personagens do Universo Disney.

Há muito para se pesquisar, visitar e vivenciar, mas alguns de nós têm isso em nosso DNA e em quem somos,” observa Chou.

Lim, por outro lado, ressalta mais um problema a ser analisado: quando pessoas não-brancas são chamadas apenas para “temperar” um roteiro já pronto e com especificidades culturais. O que não parece ser o caso de Raya e o Último Dragão. Lim foi contratada para escrever o roteiro em Outubro de 2018, de acordo com o Deadline, e foi anunciada como a única roteirista do filme na D23 Expo.

Da esquerda para direita: Dean Wellins, Awkwafina, Cassie Steele, Adele Lim e Paul Briggs (Créditos: Alberto E. Rodriguez/Getty Images/Disney).

Mudanças nos Bastidores

Inicialmente, Paul Briggs (Frozen: Uma Aventura Congelante) e Dean Wellins (Operação Big Hero) seriam os diretores. No entanto, poucos meses após o evento, a animação parece ter passado por algumas mudanças criativas drásticas, as quais se tornaram públicas apenas em Agosto de 2020.

Don Hall (Operação Big Hero) e Carlos López Estrada (Ponto Cego) assumiram a direção, enquanto Briggs foi rebaixado a co-diretor – Wellins está atualmente envolvido em outro projeto para o estúdio.

López Estrada e Suzi Yoonessi (Daphne & Velma) se juntaram ao Walt Disney Animation Studios em Outubro de 2019, como parte de uma iniciativa para trazer mais diversidade e inclusão, a qual também envolve dois artistas veteranos do estúdio: Josie Trinidad (WiFi Ralph) e Marc Smith (Frozen 2).

Cada um deles terá a oportunidade de dirigir um filme original. É incerto se López Estrada, conhecido por seu trabalho com comerciais e clipes musicais, foi chamado diretamente para ajudar na aventura de Raya ou em um outro longa, suspenso temporariamente.

Osnat Shurer, Adele Lim e Paul Briggs na D23 Expo 2019 (Créditos: Jesse Grant/Getty Images/Disney).

Enquanto cineastas, Don e Carlos trazem uma combinação de domínio da animação e de narrativa emocional (….), elevando nossa aventura de fantasia para um nível surpreendente, original e dinâmico,” elogia Jennifer Lee. “Ambos viram o potencial desse filme e tinham uma forte visão para a história, especialmente para a nossa personagem principal.”

John Ripa (Zootopia) completa a equipe de direção, atuando como mais um co-diretor. Em contrapartida, Lim passou a dividir a escrita do roteiro com Nguyen, sendo o primeiro trabalho de ambos com um longa animado. E Peter Del Vecho (Frozen: Uma Aventura Congelante) se juntou ao time como produtor, ao lado de Shurer.

Também foram feitas modificações no elenco de vozes. Cassie Steele (Um Time de Fé) havia sido escolhida como a voz original de Raya, mas foi substituída por Kelly Marie Tran, a Rose Tico de Star Wars: Os Últimos Jedi (2017).

Já Awkwafina continua a interpretar Sisu, conforme havia sido revelado na D23 Expo. A comediante resume Raya e o Último Dragão como um filme sobre “irmandade”.

Awkwafina é a voz original da Sisu (Créditos: Jesse Grant/Getty Images/Disney).

O estúdio não divulgou os motivos para a troca. Porém, segundo López Estrada, Tran era a escolha ideal para dar vida à Raya. Após a audição da atriz, ele e Hall encararam um ao outro em um silêncio atordoante. “[Don e eu] andávamos de carro juntos, e estávamos quietos, apenas olhando um para o outro e balançando nossas cabeças, como se disséssemos, ‘Sim, sim, sim. Kelly é perfeita’,” relembra o diretor.

Hall concorda com seu parceiro: “ela é a Raya sua animação e positividade, mas também há uma força em Kelly e na personagem.” A escalação de Tran causou algumas mudanças na trama e na própria protagonista. Além de suas habilidades cômicas e de improvisação, a atriz trouxe um novo nível de emoção, surpreendendo os diretores.

Segundo os diretores, Kelly Marie Tran é a Raya perfeita (Créditos: Jesse Grant/Getty Images/Disney).

Nós tínhamos esse pequeno momento dramático; eram apenas algumas falas. E lembro dela dizer, ‘Ei, tenho algumas ideias, porque, normalmente, eu diria desse jeito’ ou ‘Tenho algumas perguntas. Vocês se importam se eu tentar um pouco diferente?’. (…) E ela foi adiante, improvisou por um minuto, e todos nós estávamos em lágrimas. Nós mudamos a cena e redefinimos a animação para poder acompanhar o que Kelly fez naquele dia, porque ela mostrou algo muito maior do que imaginávamos,” comenta López Estrada.

Filha de refugiados do Vietnã, Tran é a primeira atriz de descendência do Sudeste Asiático a protagonizar um filme do Walt Disney Animation Studios.

Raya se prepara para lutar contra um guerreiro mascarado (Créditos: Walt Disney Animation Studios).

O Impacto da Pandemia na Produção

Raya e o Último Dragão não será uma produção pioneira apenas pela protagonista e pela história. Devido à pandemia do COVID-19, será o primeiro filme do estúdio a ser produzido de modo remoto, com a equipe trabalhando de casa e se comunicando por meio de videochamadas.

Estou muito orgulhosa de nosso estúdio por fazer um filme de animação completo em mais de 400 casas diferentes e, ao mesmo tempo, encontrar maneiras de estar tão conectado,” afirma Jennifer Lee.

Quando a produção estava engatando, por volta de Março deste ano, a equipe precisou se isolar e mudar o modo de trabalhar. E mesmo com todos os desafios, Don Hall diz ser um das animações mais bonitas já feitas.

A etapa de animação foi finalizada recentemente e o filme seguiu para a pós-produção. Porém, para os cineastas, o mais impressionante não foi o quanto conseguiram produzir nesse período conturbado, mas como a história reflete a situação atual de nosso mundo.

Para a produtora Osnat Shurer, os temas da animação são comunidade e esperança (Créditos: Jesse Grant/Getty Images/Disney).

Não sei dizer se a Disney já fez um filme refletindo tanto o que está acontecendo no mundo exterior,” observa López Estrada. “Apesar de nossa equipe trabalhar nesse filme há anos e anos, vai parecer ter sido uma ideia de um mês atrás, talvez porque fala muito sobre os temas, as questões e a esperança do que está acontecendo agora, e também sobre a falta de esperança, e esta luta com todas essas emoções muito, muito importantes.

Para Tran, foi uma sorte poder continuar trabalhando e gravando as suas falas de casa. “Ser capaz de correr atrás de seus sonhos é um privilégio. Meus pais viveram em um mundo onde não tinham sequer o luxo de pensar em ter um sonho (…) Eles apenas estavam tentando colocar comida na mesa. Então, o fato de eu poder perseguir meus sonhos e trabalhar como atriz sinto como se minha cabeça estivesse sempre explodindo, tentando lutar com o fato de isso ser a realidade. Não faz sentido para mim,” diz a atriz.

As cinco tribos de Kumandra se reúnem (Créditos: Walt Disney Animation Studios).

Quem são os personagens?

Mas, afinal, quem é a Raya de verdade? De acordo com Tran, “Tecnicamente, [por ser filha do líder do reino] ela é uma princesa, mas o mais legal sobre esse projeto e essa personagem é que estamos tentando mudar a narrativa do que significa ser uma princesa. (…) Raya é totalmente uma guerreira. Quando ela era criança, ela estava empolgada para ter a sua espada. E ela se torna uma guerreira corajosa e intimidadora, capaz de cuidar de si mesma.

Ainda segundo a atriz, Raya “é um exemplo incrível de como realmente se encontrar novamente depois de algo te marcar.” López Estrada promete muitas cenas de perseguição, de lutas, e de ação com alta adrenalina da nova heroína.

Raya vai continuar a ressignificar o que é ser uma Princesa Disney, seguindo os passos de Moana. Então, depois de ter produzido Moana: Um Mar de Aventuras (2016), Osnat Shurer está empolgada de trabalhar em outro longa-metragem com não apenas uma, mas três personagens femininas fortes – as outras duas sendo a Sisu e uma terceira personagem mantida em segredo.

Visual dos personagens apareceu em série documental (Créditos: Disney).

Quem seria essa mulher misteriosa? Oficialmente, a Disney ainda não a revelou e, apesar de tentar manter o sigilo, algumas informações acabaram vazando.

Na série documental Into the Unknown: Making Frozen 2 (2020), produção original do Disney Plus sobre os bastidores de Frozen 2 (2019), é possível notar algumas artes conceituais expostas nas paredes do estúdio, a exemplo de uma imagem com vários personagens, incluindo Raya, Tuk Tuk e a versão humana de Sisu – confirmada pelo cadastro de uma boneca na Amazon –, além de outros desconhecidos.

O garoto ao lado de Raya pôde ser visto por quem esteve presente no painel da D23 Expo. Conforme descrito pelo Deadline, uma das cenas mostradas trazia o menino narrando o seguinte texto: “Nosso mundo foi criado por dragões. Mas antes de partirem, eles deixaram um presente para as pessoas. Um poderoso e perigoso presente. Capaz de salvar um reino inteiro ou acabar com ele. A questão é o que vamos encontrar? Esperança ou destruição?

A versão humana da Sisu foi revelada através da pré-venda de uma boneca (Créditos: Amazon/Disney).

Já o Slash Film trouxe mais detalhes do momento. Em um exuberante planeta com um céu enevoado e chuvoso, uma criatura semelhante a um camundongo corre pelas plantas. Uma guerreira pisa na lama antes de entrar em um antigo templo.

Ela continua por um túnel com gravuras de dragões nas paredes, iluminando o caminho com uma tocha. A guerreira tira seu chapéu e revela o seu rosto, é Raya. Com ela, está um garoto, que toca uma flauta e narra os acontecimentos. Raya parece irritada com a presença dele. Algo apaga a tocha. Seria um dragão?

Foram exibidos mais dois clipes no evento. Um mostrava Sisu em sua forma humana, desapontando Raya por não ter encontrado um dragão. No trecho, Raya está na posse da Joia do Dragão.

O outro apresentava o pai de Raya. Ele explica o grande poder contido na pedra, a qual, nas mãos certas, pode mudar o mundo. “Eu queria mostrar isso para todos,” diz Raya, e seu pai responde: “Então, vamos mostrar a eles.” O vídeo se encerra com a frase “Mantenha a luz viva” aparecendo na tela.

Esboços de personagens em painéis no Walt Disney Animation Studios (Créditos: Disney).

Há alguns meses, a Disney solicitou o registro de Tuk Tuk, Pan, Dyan e Uka para utilização em brinquedos e outros produtos. Tuk Tuk foi confirmado como o amigo animal da protagonista. As outras palavras também seriam nomes de personagens?

E uma atualização do sistema da Funko confirmou o lançamento de sete bonecos, são eles: Raya; Tuk Tuk; Sisu, nas versões dragão e humana; Druun; Namari; e Bajong e Little Jong, como uma dupla.

Após muito suspense e expectativa, o Walt Disney Animation Studios divulgou o primeiro trailer de Raya e o Último Dragão na última semana.

Em meio às cenas da protagonista treinando na infância com um guerreiro mascarado – talvez seja o pai dela, e de sua viagem com Tuk Tuk anos mais tarde, há alguns vislumbres dos habitantes das outras quatro divisões de Kumandra e cada clã possui uma paleta de cores (branco, rosa, azul-esverdeado e amarelo) e vestimentas bem específicas.

Trailer dublado de Raya e o Último Dragão

Dessa forma, não é difícil imaginar quem seriam os outros personagens desconhecidos. Na época da convenção, alguns veículos chegaram a cogitar a possibilidade do tal garoto ser irmão de Raya.

Pelas cores rosadas de suas roupas, ele deve pertencer a uma das regiões vizinhas de Coração da Terra e deve ser o primeiro a se juntar à jornada da protagonista. Porém, seu nome não aparenta estar na lista de bonecos. Ele pode se chamar Dyan? Uka? Ou Pan?

Bajong e Little Jong, por serem vendidos juntos pela Funko e pelos nomes, provavelmente são o homem grande e o “bebê” vistos naquela arte conceitual, e fazem parte do grupo das roupas esverdeadas.

Enquanto a figura de traje branco pode ser Namari, a terceira personagem feminina de grande importância para a história. Curiosamente, apenas a tribo amarela parece não possuir algum representante na imagem.

Outra ilustração mostra Raya e algumas criaturas armadas (Créditos: Disney).

Junto aos personagens (aparentemente) humanos e Tuk Tuk, a ilustração traz ainda algumas pequenas criaturas brancas, as quais se assemelham a hamsters ou a algum tipo de roedor. Poderiam ser os Druun ou seriam aliados? Em outra imagem vazada, os animais seguram algumas armas e se equilibram na espada de Raya, indicando serem amigos.

Há uma certa confusão em relação ao antagonista. Tanto sobre a sua quantidade (um monstro ou vários?), quanto sobre a sua aparência (teria um corpo físico ou seria uma força sobrenatural?).

A inclusão do Drunn na lista de lançamento da Funko indica se tratar de um personagem corpóreo. No entanto, a sinopse do site oficial do estúdio fazia parecer serem vários monstros. Alguns veículos davam a entender se tratar de apenas uma entidade. Agora, o site foi atualizado e qualquer menção ao inimigo de Raya foi substituída pela expressão “força maligna”, permanecendo o mistério.

Raya precisa encontrar o último dragão para salvar Kumandra (Créditos: Walt Disney Animation Studios).

Recepção do Primeiro Trailer

Mesmo antes de sua estreia, o longa-metragem já está causando um grande impacto. A primeira prévia do filme recebeu milhões de visualizações em menos de vinte e quatro horas, e levou o nome de Raya aos assuntos mais comentados do Twitter, mas acabou tendo uma recepção mista.

O vídeo mostra Raya utilizando Arnis e um salakot – respectivamente, a arte marcial nacional e um chapéu tradicional das Filipinas; assim como apresenta uma arquitetura inspirada no Camboja, e roupas do Vietnã e Laos. Enquanto alguns elogiaram essa representatividade, outros disseram ser uma falta de respeito a Disney misturar tantos elementos de culturas diferentes.

Caso nada mude, Raya e o Último Dragão está programado para estrear em 11 de Março de 2021 nos cinemas brasileiros.

Comercial japonês de Raya e o Último Dragão

https://youtu.be/c5o-a6x2TQA

muito tempo, no mundo de fantasia de Kumandra, humanos e dragões viviam juntos em harmonia. Mas quando uma força maligna ameaçou a terra, os dragões se sacrificaram para salvar a humanidade. Agora, 500 anos depois, o mesmo mal voltou e cabe a uma guerreira solitária, Raya, rastrear o lendário último dragão para restaurar a terra despedaçada e seu povo dividido. No entanto, ao longo de sua jornada, ela aprenderá que será necessário mais do que um dragão para salvar o mundo – também será necessário confiança e trabalho em equipe.

Escrito por Lucas

Um grande aficionado por cinema, séries, livros e, claro, pelo Universo Disney. Estão entre os seus clássicos favoritos: "O Rei Leão", " A Bela e a Fera", " Planeta do Tesouro", "A Família do Futuro" e "Operação Big Hero".

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