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Clássico A CANÇÃO DO SUL está em restauração

 

E as boas notícias aos colecionadores e fanáticos pelos Clássicos Disney, não param de chegar! Quem divulgou a “boa nova” foi o site Home Theater Forum que, em um pequeno trecho, afirmou que a Disney Studios pretende restaurar o clássico “Canção do Sul” (Song of the South).

Desde 2004, a Disney realizou um projeto de digitalização enorme em sua Biblioteca. Eles armazenavam grande parte de sua biblioteca em todo o país em caminhões refrigerados para MPI da Warner Brothers.(…) Devido à volatilidade do estoque de nitrato e o fato de que, independentemente do que eles tentam fazer, é impossível impedir a deterioração eventual estão fazendo novos em preto e branco negativos com o propósito de preservar os filmes por mais 100 anos. O projeto está quase concluído e quando tiver terminado terão re-preservada toda a sua biblioteca de nitrato.

E não é só animação. Este projeto tem sido usado para obter digitalizações 4K e imprime nova para preservar clássicos de ação ao vivo, como Canção do Sul (não tem planos de lançamento), Operação Cupido, 20.000 Léguas Submarinas, Meu Melhor Companheiro, “O Fantástico Super-Homem”, Pollyanna, A Lenda dos Anões Mágicos e Mary Poppins.

~ afirmou em nota , Jiuliano Joe e sua equipe de restauradores.

O site Home Theater Forum, é responsável por promover o debate de temas ligados à restauração, conversão e outros assuntos ligados ao mundo dos clássicos da Disney. Sem dúvida alguma, quem estuda ou gosta profundamente do tema deve anotar a dica e sempre que possível dar uma conferida no conteúdo divulgado por lá!

 

 

As Canções, o Sul e o debate por trás do filme

Primeiro foi o livro: O autor de “Histórias de Tio Remus”, Joel Chandler Harris, era um jornalista que desenvolveu um interesse nas tradições Africano-Americano de contar histórias em dialetos através de gerações de trabalhadores das plantações.

Estas histórias foram parar nas mãos de ninguém menos do que o Walt Disney. O site do filme “Canção do Sul” descreve um trecho do que ele disse no momento da produção do filme:

Os primeiros livros que li foram as histórias de Tio Remus. Desde então, essas histórias foram minhas preferidas em especial. Acabei esperando até que eu pudesse desenvolver o meio adequado para trazê-los para a tela.

Aqui está a história de enquadramento que Walt Disney concebido para a sua adaptação para o cinema:

“Canção do Sul” é definido na Geórgia, era de reconstrução pós-Guerra Civil. Quando a história começa, o jovem Johnny (Bobby Driscoll) se junta a sua mãe, Miss Sally (Ruth Warrick), em uma visita prolongada a plantação de sua avó (os pais de Johnny estão passando por uma separação da união julgamento). Enquanto estava lá, o menino solitário tenta fugir para se juntar seu pai jornalista (Erik Rolf) em Atlanta, mas é emboscado e amizade com o contador de histórias velho sábio e ex-escravo, Tio Remus (James Baskett). Com seus contos colorida de Br’er Coelho, Fox Br’er e Bear Br’er, Remus acende uma paixão na imaginação de Johnny – a criação de um “Lugar de riso”, que o ajuda a lidar com o estresse da vida doméstica. Johnny e o seu vínculo com o tio Remus logo ameaça Miss Sally autoridade, como ela se sente as fábulas inspiraram seu filho a se rebelar contra suas regras e desejos. Após uma série de conflitos surgem, em que Johnny imita o juízo de Br’er Coelho, Tio Remus é proibido de dizer qualquer Johnny mais histórias. Sentindo-se inútil sem sua narrativa, Remus, infelizmente, decide deixar o único lar que ele já conheceu. Quando o menino descobre que o seu melhor amigo está prestes a deixar a fazenda, ele tenta impedir e fica gravemente ferido. Somente quando o tio Remus volta para casa, o contador de histórias consegue reviver a criança – como uma família reunida em seu próprio “Lugar do Riso”.

Então qual é a grande polêmica? Simples. Além de ser taxado de racista, o filme é criticado por causa dos seus cortes e montagens. Apesar da crítica que Canção do Sul recebeu desde sua estréia, o filme tem inegavelmente agradado o público através das gerações. Ele sempre teve um bom desempenho na bilheteria e desencadeou protestos raramente do público em geral (mesmo nos últimos anos, quando disponível em vídeo na Europa e Ásia). Depois de uma reedição de sucesso em 1956, o filme foi “permanentemente aposentado”, apenas para ressurgir em 1972, como a reedição da Disney de maior sucesso até aquele momento. Foi reeditado em 1980 e novamente em 1986 (para o seu 40 º aniversário), também com aparente controvérsia.

Infelizmente o longa ainda não possui datas de lançamento em Blu-ray ou DVD nem nos Estados Unidos.

 

Escrito por Ana Navarrete

Estuda Comunicação Social - Jornalismo, na UNESP. Natural de Votuporanga. Atualmente, em Bauru. Atua em diversas áreas do Jornalismo mais precisamente o Cultural e Social. Pesquisa sobre perfis femininos das personagens Disney. Estuda francês, fala em espanhol e "se vira" em inglês. Fala muito. Ama jornalismo e escrever. É repórter da revista radiofônica "Diferente, Pero no Mucho" sobre assuntos da América Latina, veiculada na Rádio Unesp Virtual. É bolsista e editora-chefe do projeto de extensão universitária - jornal comunitário "Voz do Nicéia". Editora de Expressão da revista digital Livrevista.