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Capitão América: Guerra Civil | Crítica de Fã para Fã

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Ação, drama, comédia e intrigas são os ingredientes do melhor blockbuster do Marvel Studios até hoje. Capitão América: Guerra Civil é muito bem balanceado, sabe lidar com temas sérios e profundos, mas sem deixar de lado irreverência dos filmes da Marvel que conhecemos.

O Universo Cinematográfico Marvel chega ao seu ápice, até mesmo mais do que nos outros dois filmes anteriores dos Vingadores. Porém, não vamos tratar do enredo aqui, e sim comentar os aspectos gerais, característicos dessa Crítica de Fã para Fã.

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Os irmãos Anthony e Joe Russo, retornam à Casa das Ideias para dirigir com maestria mais um filme do Capitão América. Eles acertam a mão muito bem na condução deste arrasa-quarteirões certeiro; ponto para eles.

O roteiro é impecável, com muita inteligência e coerência, Christopher Markus e Stephen McFeely adaptaram o quadrinho de Mark Millar de forma excelente para os cinemas. O equilíbrio entre a densidade da história e a comicidade leva, aos icônicos personagens, uma interação de tirar o fôlego como nunca antes visto.

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Em compensação, alguns itens técnicos deixam a desejar. Os efeitos especiais, por exemplo, acabam soando artificiais demais em alguns momentos, como se tivessem sido feitos às pressas. O 3D não ajuda muito, realmente é interessante — ainda mais durante as cenas com o tão aguardado Homem-Aranha —, mas acaba evidenciando algumas falhas quanto à naturalidade e fluidez do filme.

Desta forma, a fotografia acaba sendo também afetada, ainda que de modo menos abrupto. Para efeitos de comparação Mogli – O Menino Lobo (2016), que é quase completamente feito por computação gráfica, consegue ser mais visualmente interessante. Vale ressaltar que não chega a ser um grande aspecto negativo, contudo.

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A trilha sonora é padrão, Henry Jackman, já familiarizado com a Disney após trabalhar em Winnie the Pooh (2011), Detona Ralph (2012), Operação Big Hero (2014) e o próprio Capitão América: Soldado Invernal (2014). Seu trabalho garante uma continuidade e coerência à franquia, que conversa musicalmente com a trilha sonora de Vingadores.

A atuação dispensa comentários, praticamente todos os atores já são veteranos em seus respectivos personagens. Trabalham de forma dedicada e interagindo uns com os outros com harmonia louvável.

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Escrito por Jonas

O diretor de marketing de O Camundongo iniciou sua aventura virtual com a Disney há mais de seis anos e, desde então, acompanha o crescimento do projeto e se orgulha do que foi e será feito por aqui.