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Star Wars: O Despertar da Força | Crítica de Fã para Fã

A espera foi grande, os dias passavam devagar, o medo de surgir algum spoiler maluco em sua timeline crescia, os nervos iam ficando à flor da pele com a aproximação de um dos maiores eventos cinematográficos dos últimos tempos; o despertar da nova trilogia de Star Wars.

Desde já, fique tranquilo, não será nesta crítica que comentaremos o enredo do filme; ela é totalmente sem qualquer tipo de revelação sobre a trama, por menor que seja. Isto é tarefa de uma segunda crítica que será liberada aqui em O Camundongo daqui a algumas semanas. Nosso objetivo, agora, é analisar e avaliar tecnicamente como se deu O Despertar da Força em 17 de Dezembro de 2015.

Comecemos analisando a fotografia e edição do filme, que são simplesmente espetaculares. Os cenários são belíssimos e a ambientação durante todas as duas horas e dezesseis minutos é de encher os olhos com uma fidelidade incrível ao universo criado por George Lucas há quase quarenta anos. É claro que alguns efeitos de transição, ainda que datados, honram aos seis filmes anteriores e, aliados a técnicas de captura e posicionamento de câmera, proporcionam um resultado visual sensacional.

Um aspecto muito importante a se levar em consideração é a sensação de ausência de algo que incomodou a muitos na (nem tão mais) nova trilogia: a computação digital. Ela está presente durante todo o filme, mas J.J. Abrams cumpre sua palavra de não deixar que você a note em momento algum. BB-8 ou qualquer personagem com sensação artificial computadorizada? Pode esquecer, todas as cenas parecem mecânicas e verossímeis, tudo está como deveria ser desde o princípio, em questões de aplicação da tecnologia visual.

Se o visual ganhou nossos corações, a trilha sonora vem te levar às lágrimas, às gargalhadas e o suspense que permeia este novo episódio. John Williams volta para mostrar que sabe lidar com a Força e insere músicas perfeitas para cada cena, sabendo exatamente onde e como colocar cada trecho em seu devido lugar, sem desgastar as famosas sequências sonoras da saga e apenas as utilizando para te deixar com aquela sensação de fazer parte da história.

J.J. Abrams consegue segurar as pontas e conduzir com decência este novo recomeço. Não peca gravemente em qualquer momento e mostra que seu nome vai além de interesses comerciais e de investidores. Seu trabalho leva sua marca e sua excelência.

A atuação de todos e de cada um dos atores neste sétimo episódio é impressionante. É possível sentir o entusiasmo e as emoções daqueles personagens vividos por pessoas altamente competentes e realizadas por fazerem parte desta Galáxia muito, muito distante. Isso vale para todos os atores, os novos, os que retornam, os renomados e os novatos.

Em resumo, tudo flui com muita naturalidade, Star Wars: O Despertar da Força é o filme que todos estávamos esperando e o que queríamos assistir. Então, se você ainda não foi, aproveite que você está nesta Galáxia atual e corra para o cinema!

Escrito por Jonas

O diretor de marketing de O Camundongo iniciou sua aventura virtual com a Disney há mais de seis anos e, desde então, acompanha o crescimento do projeto e se orgulha do que foi e será feito por aqui.

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