O mundo dos super-heróis é bem vasto, e ultimamente nós meninas temos ganhado bastante espaço nele, através de personagens fortes e carismáticas como Natasha Romanoff, a Viúva Negra; Wanda Maximoff, a Feiticeira Escarlate; ou a destemida e problemática detetive Jessica Jones,
As mulheres têm começado a brilhar em um cenário que antes era dominado por personagens masculinos. Nossa proposta de hoje é apresentar para vocês cinco personagens dos quadrinhos da Marvel que ainda não foram adaptadas, ou que se tornaram muito mais do que mostrado nos filmes, para vocês se espelharem e poderem ter uma figura heroica para chamar de sua.
Carol Denvers é uma mulher exemplar. Antes mesmo da explosão alienígena que a concedeu poderes, ela já era uma exímia pilota da força aérea dos Estados Unidos, e provavelmente, mesmo sem poderes, ainda seria uma heroína. Com habilidades de voo e controle de energia, ela é indiscutivelmente uma das personagens mais fortes da Marvel, além de uma das mais proeminentes da editora, tanto em suas histórias solo quanto em sua importante participação nos Vingadores.
Jessica Drew teve uma história complicada. Após diversas modificações genéticas e lavagens cerebrais, ela se tornou uma das maiores assassinas da H.Y.D.R.A., sob a alcunha de Mulher-Aranha. Ela conseguiu se livrar das garras da organização, e acabou mudando de lado e se tornando uma vingadora e posteriormente uma agente da S.W.O.R.D., agência de contraterrorismo e inteligência especializada em ataques alienígenas, e aliada à S.H.I.E.L.D. Entre seus poderes, estão os mesmos que a família aranha possui, como super-força, super-resistência e escalar paredes, mas Jessica tem o adicional de voo, secreção de feromônios que inspiram medo, atração ou repulsão de outros e jatos de veneno, poderes que ela conseguiu com suas modificações na H.Y.D.R.A.
Jennifer Walters é outro exemplo de mulher que não precisa de super poderes para ser uma heroína. A garota, prima de Bruce Banner, foi alvejada de tiros por criminosos que queriam mandar um aviso a seu pai, o xerife Morris Walters. Bruce teve que fazer uma transfusão de sangue para a garota, uma vez que era o único compatível, e seu sangue cheio de radiação gama acabou transformando a jovem em uma versão feminina do Hulk. Jeniffer entretanto não era tão selvagem quanto seu primo, e em pouco tempo conseguiu manter sua forma extremamente poderosa com seu cérebro acurado, tornando-se uma das melhores advogadas de Nova York. Quando não está combatendo os crimes de forma física, ela combate-os em um tribunal, mudando os rumos da Marvel mais de uma vez.
Não, você não leu errado. A verdade é que Thor, o deus do trovão, deixou seu título a algum tempo nos quadrinhos. Em seu lugar, veio sua antiga paixão, Jane Foster. Depois de ser diagnosticada com câncer, Jane se tornou a representante de Midgard no Conselho dos Mundos em Asgard, mas se recusou a receber tratamentos mágicos. Apenas quando Thor tornou-se indigno de carregar o martelo, Jane tomou-o para si, ganhando os poderes de Deusa do Trovão e tendo seu físico ampliado e recuperado. Enquanto carrega o Mjolnir, ela tem diversos poderes e saúde perfeita, porém, se afastada do martelo, corre o risco de morrer com o câncer que não foi plenamente curado.
Gwen Stacy sempre foi a “dama em perigo” de Peter Parker. A garota bonita e indefesa, que escapou de seus braços para a morte e causou um trauma enorme na vida do cabeça de teia. Mas e se, em um universo paralelo, o oposto tivesse ocorrido? Durante a saga gigantesca “Spider-verse”, na qual homens aranhas de diversas realidades tiveram que se unir, Spider Gwen apareceu pela primeira vez. Sua história é bem similar a do aracnídeo, tendo sido picada por uma aranha radioativa e adquirido poderes similares ao do Homem Aranha. Porém, em seu universo, o introvertido e nerd Peter Parker, em uma tentativa de se tornar igual a sua heroína, acaba se tornando um híbrido de humano e lagarto, que Gwen deve derrotar, e na luta Peter não resiste aos ferimentos, fazendo com que a garota leve a culpa por um assassinato e tornando-a inimiga numero um da mídia.
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