Lucas 
Olá, Camundongo!
Cada editorial escrito representa o fim de um ciclo e o início de outro. Cada mês significa uma nova aventura para nós do O Camundongo — algumas maiores e de grande importância, outras menores e mais simples, porém, assim como em todos os filmes da Disney, há alguma lição a ser aprendida com elas.
Em Fevereiro, comemoramos o aniversário do lançamento nos cinemas de três importantes clássicos: Peter Pan (1953), Pinóquio (1940) e Cinderela (1950). O trio, curiosamente, possui muito em comum entre si, especialmente em relação à realização de nossos sonhos.
A começar com a marionete Pinóquio, cujo maior sonho era se tornar um garoto de verdade. Em meio aos erros e acertos do menino de madeira, podemos ver a importância de sermos corajosos, leais aos nossos amigos e honestos, pois sem essas qualidades, podemos colocar o nosso sonho em perigo.
Já Cinderela é uma pura sonhadora. Apesar da vida difícil e cheia de humilhações, a gata borralheira sabia que nenhum mal poderia atormentá-la enquanto ela pudesse sonhar. Quando menos esperava, sua tão sonhada ascensão para uma vida melhor acontece como um passe de mágica. E o melhor: ela apenas queria uma noite de diversão.
Peter Pan, por outro lado, é a personificação do sonho de Wendy e seus irmãos. Aqui, notamos algo curioso. Não há idade para se sonhar. O pai de Wendy diz que ela está velha demais para acreditar nessas histórias. Contra a vontade dele, Wendy não apenas continua acreditando como também conhece Peter e vai para a Terra do Nunca.
Ou seja, pouco importa se temos um, dez ou cem anos. Se continuarmos a sonhar e tivermos coragem de correr atrás de nossos sonhos, eles poderão se concretizar, como já dizia Walt Disney. Não há limites para o que podemos sonhar e construir.
Tio Walt veio de uma família simples, teve uma infância complicada e quase faliu inúmeras vezes. Mas essas adversidades nunca o impediram de continuar seguindo em frente, porque ele sabia disso: até milagres levam um certo tempo. Hoje, é difícil encontrar quem nunca ouviu falar de seu nome, quer goste de suas atitudes ou não.
Se Walt Disney, Pinóquio, Cinderela, Wendy e uma lista infinita de personagens nunca abriram mão de sonhar, nós também não devemos, sejam nossos sonhos pequenos ou grandes. Nesse mês, possamos ser bons meninos e deixar nossa consciência ser nosso guia nessa jornada. Afinal, tudo o que precisamos é ter fé, confiança e um pouco de magia…
Carinhosamente,
Lucas Neves
Editor-chefe
