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Tomorrowland | Crítica de Fã para Fã

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Ficção, belos cenários, lições de moral, diversão e problemas com roteiro! Esses são, basicamente, os ingredientes que compõem o mais novo longa-metragem do Walt Disney Studios e, aqui, vamos contar um pouco de nossa opinião sobre Tomorrowland: Um Lugar Onde Nada é Impossível.

Destino, futuro, morte, prosperidade, o que podemos fazer sobre isso? Que controle temos para determinar o dia de amanhã? Nós estamos trabalhando por um futuro melhor? É essa a grande alavanca da história protagonizada pelo rabugento exilado Frank Walker (vivido pelo inconfundível George Clooney) e pela a curiosa Casey Newton (Britt Robertson). Temos, ainda, as interessantes participações de Raffey Cassidy, como a misteriosa Athena; e Hugh Laurie (o eterno Doutor House) como o Governador Nix.

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As atuações são boas; nota-se empenho por parte dos atores, mas nada memorável ou espetacular. Talvez por conta da dificuldade que paira em manter a narrativa em um alto nível durante os cento e trinta minutos de filme, mas falaremos mais à frente sobre isso.

A direção fica por conta do nosso conhecido Brad Bird, responsável pela excelente animação Os Incríveis (2004), na Pixar, que inclusive está trabalhando neste momento na sequência da Super-Família. Mas não repete aqui o feito, realizando um trabalho que deixa a desejar e, ainda por cima, ajudou a escrever o tão citado roteiro, tendo participado da produção desde o Dia 01.

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A trilha sonora, de nosso outro conhecido Michael Giacchino, não mostra ao que veio. Não há uma faixa-tema marcante ou aquela empolgação musical para os momentos de climáx no filme, até porque são basicamente inexistentes. Ainda sequer está à venda mundialmente, com previsão de lançamento para a próxima semana, chegando certamente apenas em formato digital ao Brasil.

Já a fotografia é belíssima! Tanto em nosso mundo real quanto, principalmente, na Terra do Amanhã os cenários são estonteantes, com destaque especial para a cena onde Casey está a bordo do monorail em Tomorrowland. A Torre Eiffel também protagoniza um espetáculo à parte.

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Por fim, chega o momento de falarmos do roteiro. Ele simplesmente não oferece solidez à trama, deixando o filme arrastado e fora de tempo. A impressão que fica é que a ideia original era ótima, mas tantos ajustes foram sendo feitos ao decorrer do tempo que o resultado foi uma história confusa e com pouco apelo narrativo.

No entanto, não fiquem desanimados! O filme é divertido e funciona perfeitamente como um passatempo para este feriado chuvoso, por exemplo. Os pontos positivos, como um bom elenco e fotografia, equilibram a produção de forma satisfatória. Contudo, no final, quem decide se seu destino é entrar na sala de cinema é você!

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Escrito por Jonas

O diretor de marketing de O Camundongo iniciou sua aventura virtual com a Disney há mais de seis anos e, desde então, acompanha o crescimento do projeto e se orgulha do que foi e será feito por aqui.