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Pantera Negra | Crítica de Fã para Fã

SEM SPOILERS! O décimo oitavo filme do Marvel Studios, Pantera Negra, nos mostra uma nova visão de herói, sem todo aquele “super” que antecede a palavra nas maiorias dos filmes. “Não tem nada de super”, já dizia o Bochecha em Os Incríveis (2004).

A história gira em torno dos eventos após a morte de T’Chaka (interpretado por John Kani), pai de T’Challa (interpretado por Chadwick Boseman), e na explicação da origem de Wakanda e todas suas peculiaridades que foram mencionadas nos filmes anteriores.

Comentário aleatório: a relação de T’Chaka com seu filho é bem semelhante à de Mufasa e Simba, porém as influências de um pensamento mais novo e moderno conseguem mudar o curso das relações da nação escondida.

Pantera Negra tem um roteiro bem estruturado dando fim a determinados personagens sem grandes rodeios ou explicações minuciosas, deixando espaço para eventos mais importantes, como os rituais de coroação de Wakanda e as lutas carregadas de uma ótima edição de vídeo e tecnologia.

E já que estamos falando disso, a principal fonte de tecnologia de Wakanda vem do Vibranium e toda a estrutura das tribos vem disso, desde as roupas até as construções. Para isso, é necessário que exista alguém para desenvolvê-la e não pense você que Tony Stark tem alguma coisa com isso, pois está bem longe.

Quem desenvolve todas as mais novas tecnologias é a irmã de T’Chala, Shuri (interpretada por Letitia Wright). Uma jovem que tem a capacidade de utilizar toda sua inteligência para atuar em todas as áreas da ciência utilizando o vibranium.

Outros grandes destaques são Nakia (interpretada por Lupita Nyong’o) e Okoye (interpretada por Danai Gurira), espiã e general de Wakanda, respectivamente. Assim como Shuri, cada uma delas mostra que suas capacidades possuem grande influência nas decisões do rei e do futuro de sua tribo. No geral, vocês perceberão que esse filme não seria nada sem as mulheres, e convenhamos, isso é totalmente maravilhoso.

Quanto ao vilão do filme, Erik Killmonger (interpretado por Michael B. Jordan), digamos que ele possui uma forte presença e é a grande ameaça ao trono de T’Challa. Seus antecedentes irão mostrar do que uma pessoa é capaz quando busca por vingança e, claro, teremos o destino de Klaue (interpretado por Andis Sarkis).

No entanto, o ponto alto desse filme está, como comentei no começo, está no fato de que Pantera Negra não é um “super-herói”, ele é um herói. Ele pratica seu heroísmo de uma forma diferente, como um verdadeiro guerreiro. Seus poderes não vêm de uma garrafinha ou de um elemento químico.

Muito pelo contrário, seu poder nasce como uma espécie de herança, a qual pode ser retirada quando é necessário mostrar seu real potencial como sucessor ao trono. Para isso, prestem atenção na trilha sonora, determinando os momentos mais importantes do enredo.

Como não posso entregar spoilers, permitam-me dizer que esse é o melhor filme da Marvel, pois deixa para trás os filmes clichês de super heróis e mostra a determinação de um povo que luta e evolui com seu tempo.

Não deixem de assistir e compartilhar conosco o que você achou e qual acreditam ser o futuro dos personagens. Lembrando que há duas cenas de pós-créditos e adianto que são cenas importante e grandes pontes para Vingadores: Guerra Infinita (26 de Abril de 2018)

Escrito por Catarina

Colecionadora de tsum tsums, seu filme favorito da Disney varia de acordo com o humor. Apaixonada pelas trilhas sonoras da Disney e o mascote do site é o seu maior xodó gráfico.