Hudson 
Olá, tudo bem? Então, o episódio dessa semana reduziu o grande e talentoso elenco de Grey’s Anatomy para apenas quatro personagens. Depois de sete episódios cheios de drama envolvendo Alex Karev e a chegada de uma nova doutora que promete avaliar todo o sistema de ensino do hospital, agora, temos a chance de saber um pouco mais sobre o passado de Richard Webber, Stephanie Edwards, Owen Hunt e, é claro, Meredith Grey.
Tudo começa com esses quatro personagens iniciando uma nova operação na sala de emergência e lamentando o fato de estarem acordados a mais tempo do que deviam. Richard, então, encontra uma maneira de tornar a cirurgia mais interessante ao descobrir que o paciente não possui identificação ainda, ele pede para os colegas ajudarem ele a construir uma personalidade para o paciente na mesa, independente de sexo, cor da pele, e afins…
Claro que ninguém se interessa pela atividade, uma vez que todo mundo está tendo trabalhado extra na tentativa de salvar a vida do “desconhecido”. Porém, depois de muita insistência, Edwards é a primeira a embarcar na brincadeira… Depois de um começo morno, eles decidem chamar o paciente de Gail, fazendo dele uma mulher negra de quarenta e seis anos que tem como hobby tocar violoncelo e três filhos para criar.
Conforme o tempo vai passando, Owen e Meredith seguem sem demonstrar interesse na atividade, enquanto Edwards continua participando apenas para não deixar Webber no vácuo sem fim. Além disso, as coisas ficam mais tensas quando o corpo começa a falhar e os atendentes possuem opiniões diferentes sobre como continuar o procedimento.
Em um momento de esgotamento de energia física, chegamos a ver, inclusive, Meredith deixando tudo bem claro sobre quem manda naquela sala de operação. Os médicos não entram em acordo, apenas obedecem às ordens de Grey. Porém… O episódio começa a ficar mais interessante quando é a vez de Owen projetar uma personalidade no paciente.
Ou seja, finalmente conhecemos sua irmã Megan, que fazia parte das forças armadas com o irmão e Nathan. Seguimos com imagens de flashbacks de Owen e Megan no exército e com a presença “fantasma” da personagem na sala de operação, como se ele estivesse delirando… Algo semelhante ao que aconteceu com Izzie Stevens na quinta temporada da série.
A aparição de Megan serve para mostrar o quanto Owen ainda está incomodado com o fato de não saber se sua irmã ainda está viva ou morta. Se você acompanha a série, sabe que ela se envolveu em um acidente enquanto estava trabalhando e que o corpo dela nunca foi encontrado. Conhecendo Shonda como nós conhecemos, é bem provável que ela esteja viva e apareça viva no final da temporada para dar uma agitada na relação de Nathan e Meredith, anotem ai!
Enquanto ele discute com seus problemas interiores, Owen decide ignorar as ordens de Meredith, passando para o lado de Richard sobre colocar o paciente na fila de um transplante de órgãos de emergência. Voltamos para Gail e descobrimos um pouco sobre o motivo que lhe levou para a mesa de cirurgia. Edwards que havia saído da cirurgia para avisar sobre a necessidade de um transplante de emergência, retorna para a sala de operação e descobre complicações com o paciente que os demais médicos não estão olhando.
Neste momento, temos a versão criança de Edwards ao lado da moça, incentivando ela a confrontar os seus superiores para ser ouvida sobre aquilo que está vendo. Descobrimos também que um dos motivos pelo qual Edwards é uma das melhores residentes da atual geração foi por ter passado bastante tempo de sua infância estudando, devido à sua doença.
O corpo começa a falhar mais uma vez, mas agora, uma enfermeira aparece identificando o desconhecido. O rapaz se chama Carl Henley e, para tornar as coisas mais pessoais, Meredith descobre que ele possui dois filhos. Imediatamente, a protagonista é levada de volta para a sala de espera do hospital em que Derek faleceu na décima primeira temporada do programa, tendo que dar a noticia para seus dois filhos pequenos.
É emocionante ver tanto a atuação de Ellen Pompeo quanto a das crianças, não tem como não se sensibilizar com a situação. Os médicos voltam a discutir sobre o tratamento de Carl e Meredith compreende que Webber não inventou Gail e nós descobrimos que ela, na verdade, era a mãe dele e enquanto ele segue falando sobre o que motivou o falecimento dela, Meredith descobre como salvar Carl.
O episódio é centrado apenas na sala de operação, com esses quatro médicos tendo que enfrentar seus próprios demônios pessoais. Um episódio simples, rápido e emocionante. Foi uma pausa necessária para que o próximo episódio, o qual fecha o ano de 2016, venha com força total para nós deixar mais ansiosos com o futuro desses personagens.
