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Mitologia e veículos em TRON: O LEGADO

Saiba muito mais sobre a mitologia, a experiência e os veículos futuristas do aguardado filme "Tron: O Legado" da Disney que chega aos cinemas na próxima sexta, dia 17/12!

Lançado em 1982, o TRON original foi um filme de ficção científica inovador dos Walt Disney Studios do visionário diretor Steven Lisberger, que agora produz TRON: O Legado. “TRON foi pioneiro no uso de gráficos digitais, cenários virtuais e efeitos de iluminação. Sua mistura singular de live action de 70mm, CG e animação feita a mão foi uma grande inovação da cinematografia. Como resultado, TRON se tornou um clássico cult que permanece firme nas correntes da cultura popular há mais de 25 anos.

TRON: O Legado honra seu predecessor com desenho inovador e efeitos visuais impressionantes destacados pela mais recente tecnologia estereoscópica (3D). O filme mescla cenas de ação ao vivo com animação gráfica fotorrealista, e mostra um ator (Jeff Bridges) contracenando com ele mesmo mais jovem – pela primeira vez na história do cinema – façanha realizada com a criação de uma versão inteiramente digital fotorrealista de Bridges aos 30 anos, graças aos avanços do desenvolvimento da tecnologia da Digital Domain.

TRON fez parte de uma geração que buscava novas fronteiras, novos mundos. Este filme pertence à geração que cresceu com a tecnologia da informática, para quem isso faz parte da vida diária. Há uma atitude diferente: as pessoas não têm medo dos computadores; a nova tecnologia não assusta. Observando o set de filmagem, havia computadores em todos os lugares: laptops, celulares. Nós não tínhamos computadores no set de TRON, e nossos celulares devem ser mais poderosos do que todo o nosso filme era.

Steven Lisberger, produtor

O enredo de TRON: O Legado continua a partir do original: em 1982, quando Kevin Flynn conseguiu sair de Tron vivo e voltou ao controle da Encom, a empresa que ele fundou com o sócio e amigo de longa data, Alan Bradley, todos pensaram que Kevin ficaria satisfeito em desenvolver e produzir jogos populares. Por fora as coisas pareciam assim: Flynn casou, teve um filho e se estabeleceu como pai enquanto ele e Alan faziam a Encom crescer e se tornar uma potência dos videogames. Mas, sem o conhecimento de outros, Kevin continuava fazendo experiências com teletransporte e visitava frequentemente a Grade a partir de seu laboratório secreto escondido sob o seu escritório. Então, um dia Kevin simplesmente desapareceu e Sam ficou sozinho sem pai e sem respostas.

E, 20 anos depois, TRON: O Legado começa.

O diretor Joseph Kosinski explica: “Desde o começo, Sean [Bailey] e eu dissemos ao estúdio que este filme seria uma história de pai e filho. E é isso que está no centro de TRON: O Legado. É a história de um filho em busca de seu pai. Fala sobre encontrar o pai e encontrar o caminho de casa”.

O estranhamento e a redescoberta entre pai e filho é o ponto de partida da história emocional. “Você chega neste domínio espetacular e precisa de alguém para vivenciar isso totalmente”, diz Adam Horowitz, que escreveu o roteiro junto com Eddy Kitsis. “É assim que abordamos o desenvolvimento do personagem Sam. No TRON original, você viu a Grade através dos olhos de Flynn; neste filme você descobre este mundo com os olhos de Sam, e também descobre Flynn através de Sam.”

O desenho de produção foi realizado com muito cuidado e planejamento para incorporar imagens icônicas da mitologia de TRON. Por exemplo, o departamento de arte incorporou muitos imagens e adereços marcantes do filme original no laboratório secreto de Flynn. As pessoas com olhos mais atentos reconheceram o organizador de mesa do Programa de Controle Mestre do filme original, o computador interface de mesa e uma versão menor do Shiva laser, que leva Sam para a Grade. Outras notarão um mapa da Grade inserido em código no pano de fundo da imagem e nos desenhos de infância de Sam na parede.


Convidado para conceber e dirigir TRON: O Legado estava o diretor estreante em longas-metragens, Joseph Kosinski, que comprovou sua singular abordagem visionária como diretor de comerciais em campanhas para Halo, Gears of War e Nike. Formado em arquitetura pela Columbia University, Kosinski tem habilidade com design e estética assim como se sente confortável com a tecnologia digital que usa em seu trabalho.

“O modo como fazemos filmes está mudando, e eu estou convencido de que Joe Kosinski é um dos líderes dessa revolução.”

Sean Bailey, produtor

Se havia um tema prioritário para a abordagem do diretor Joseph Kosinski em TRON: O Legado, era o seu adágio: “Steven Lisberger e sua equipe tiveram que usar ferramentas práticas para criar um mundo que parecesse digital; a nossa tarefa é usar ferramentas digitais para fazer um mundo parecer real.”

Para atingir um visual igualmente icônico para TRON: O Legado, Kosinski cercou-se de artistas de diversas disciplinas. “Nós chamamos pessoas do mundo da arquitetura, do desenho automotivo, pessoas que nunca haviam trabalhado em filmes antes. Chamamos pessoas de todo o país e da Europa. Não foi difícil encontrar grandes artistas e grandes pessoas para se trabalhar neste filme porque todos são fãs do original”, comenta Kosinski.

Os cineastas procuraram atores que pudessem dar vida a visão de TRON: O Legado – fosse para interpretar “usuários” ou “programas”.

A primeira tarefa foi trazer Jeff Bridges para reprisar seu papel de Kevin Flynn, o gênio dos videogames – e para contracenar com ele mesmo mais jovem como Clu. O ganhador do Oscar® Bridges não foi difícil de ser convencido como ele conta: “A razão de eu fazer este filme é a mesma do primeiro filme: a tecnologia é muito fascinante. No primeiro TRON, não havia laptops, não havia internet, e foi tudo filmado em 70mm em preto e branco e pintado a mão. Mas isso era tecnologia de ponta na época. E agora é uma coisa completamente diferente. É realmente o começo de uma nova era da cinematografia.”

Encontrar o ator certo para interpretar Sam, o filho de Kevin Flynn, que contracenaria com Jeff Bridges, foi o passo seguinte. Centenas de candidatos foram testados para o papel mas, no final, Garrett Hudlund foi o escolhido. Hedlund, expressando seu entusiasmo de trabalhar com o icônico ator, diz: “Eu sempre fui fã de Jeff Bridges e sempre tive uma estranha intuição de que um dia iria trabalhar com ele, então quando a oportunidade de interpretar seu filho surgiu, foi uma experiência muito surreal para mim.”

Olivia Wilde associou-se ao elenco como Quorra, uma guerreira habilidosa e confidente de Kevin Flynn. Wilde nunca tinha interpretado um papel tão exigente fisicamente, mas estava pronta para enfrentar o treinamento pelo qual ela e Hedlund tiveram que passar na preparação para seus papéis. “A coreografia é realmente complexa e bonita e eu acho que o 3D fará tudo explodir e, de fato, colocará a plateia no meio da ação”, diz Wilde.

Complementando o elenco estão: Bruce Boxleitner, mais uma vez no papel de Alan Bradley de TRON; Michael Sheen, o exuberante dono do Clube Fim da Linha; James Frain como Jarvis, o capanga de Clu; e Beau Garrett como a líder das Sereias.


O elemento mais unificador da Grade é a luz. “Em nosso filme a luz une tudo. Há faixas de luz que formam as ruas e sobem pelas calçadas e prédios, continuando por quilômetros por toda a cidade”, explica o desenhista de produção Darren Gilford. “As luzes da rua sobem e envolvem as ruas para dar a sensação de que elas estão embalando a rua.”

No Clube Fim da Linha, localizado no topo do arranha-céu mais alto, a luz banha praticamente todas as superfícies: faixas de luz cruzam o piso, o teto e as mesas. Até as bebidas são iluminadas. E o teto e as paredes do clube são de vidro proporcionando uma vista das luzes da cidade e do distante portal luminoso.

Mas o elemento de luz talvez seja mais bem identificado nos trajes iluminados. Essa maravilha tecnológica foi criada com lâmpadas eletroluminescentes feitas de película de polímero flexível. “Além dos trajes do elenco principal”, acrescenta Christine Bieselin Clark, que trabalhou com o figurinista do filme Michael Wilkinson, “nós também fizemos todos os trajes dos figurantes. Assim que se entra no mundo virtual, todos têm um elemento de luz. Acabamos fazendo mais de 140 trajes de espuma, o que é algo sem precedentes.”

Os trajes moldados no corpo com padrões distintos de iluminação estão influenciando estilistas de roupas e calçados, com elementos de moda TRON: O Legado sendo vistos nas passarelas e em revistas de moda.

A arquitetura de TRON: O Legado apresenta interiores modernos e minimalistas, ângulos destacados pela iluminação com extenso uso de pisos iluminados por baixo e tiras de iluminação no chão. No esconderijo de Kevin Flynn, uma peça neo-vitoriana é inserida no interior minimalista para mesclar o velho com o novo.

Seja andando pelas ruas da cidade, assistindo aos jogos estilo gladiador ou relaxando no Clube Fim da Linha um quilômetro céu acima, os habitantes da Grade são realçados e cercados por luzes – mas do lado de fora, na Terra Distante, só há escuridão e perigo.


Motos de luz são uma parte importante e vital da mitologia de TRON. Um dos desenhistas que trabalhou nas elegantes e reconfiguradas motos de luz em TRON: O Legado é Daniel Simon, um ex-projetista de carros da Bugatti, que usou como base os desenhos originais de Syd Mead, o desenhista das motos de luz de TRON.

Simon explica os desafios: “As motos de luz com o seu piloto formam uma unidade visual. Seu capacete e seu corpo se tornam parte do desenho e do posicionamento da moto – mas ainda é preciso dar a ele liberdade de movimento. Isso não existe no catálogo; você precisa começar do zero.”

“Além disso”, acrescenta Simon, “as motos de luz são criadas a partir de um bastão, então eu tive que desenhar tudo dentro da moto, cada parafuso e engrenagem, para que a Digital Domain pudesse transformá-la em uma animação. Foi interessante desenvolver o visual de como um veículo se forma.”

Outros veículos em TRON: O Legado incluem o Carro de luz, que na Grade é um poderoso carro de corrida e na Terra Distante, um forte off-road; o Reconhecedor, um gigantesco veículo em forma de “U” que circula pelas ruas procurando programas desobedientes; os Solar Sailers que são aeronaves de carga; e a nave de batalha de Clu, o Retificador, que tem três vezes o tamanho de um porta-aviões do mundo real e leva todo o exército de Clu.

E, embora se espere que esses incríveis veículos sejam criações totalmente computadorizadas, muitos também foram construídos para certas cenas, para atender ao desejo de Kosinski de sempre mesclar os limites entre a computação gráfica e a realidade.

Atrás de cada traje iluminado há um disco de luz e, como em TRON, os discos têm papel muito importante em TRON: O Legado. Os discos de luz representam a fonte de energia, a essência e o banco de memória de todo programa.

Usado como uma arma, ele retornará a seu usurário como um bumerangue. Os discos de luz criados para o filme consistem de 134 luzes LED controlados por rádio e se prendem aos trajes por meio de um imã. Eles também têm baterias e peças eletrônicas que fornecem energia aos trajes de luz.

“O disco é sua identidade e sua principal arma. É seu passaporte neste mundo e o local onde todos os seus dados estão armazenados. E se você é um usuário, que é uma pessoa do mundo exterior que entra, o disco é também a chave que permite que você entre e saia.”

–Joseph Kosinski, diretor

Para os moradores da Grade o bastão é um importante equipamento que pode ser usado como uma arma ou um local para guardar enormes quantidades de dados e programas utilitários, e inserindo códigos, ele é capaz de gerar uma moto de luz ou outro veículo ao redor do usuário. Conforme explica o diretor Kosinski: “O bastão é o canivete suíço desse mundo. Ele é capaz de criar qualquer veículo e também qualquer tipo de arma dependendo de sua habilidade.”


TRON: O Legado é uma vitrine da tecnologia de hoje e mostra algumas inovações na história do cinema: é o primeiro filme em 3D a integrar cabeça e corpo inteiramente digitais para criar uma versão mais jovem do personagem de Jeff Bridges; o primeiro a utilizar amplamente os figurinos autoiluminados; o primeiro a criar figurinos moldados utilizando escultura exclusivamente digital, obtendo moldes diretamente de arquivos de computador usando tecnologia CNC (Computer Numerical Cutting); e o primeiro filme 3D filmado com lentes de 35 mm e câmeras chip full-35 mm.

TRON: O Legado levou a tecnologia conhecida como captura facial a um novo e extraordinário patamar. Usando uma digitalização 3D de Jeff Bridges, um molde de seu rosto foi criado e, a partir desse molde, uma máscara com 52 perfurações foi feita. A máscara serviu como um quadro para os pontos faciais traçados por quatro minicâmeras presas a um capacete de fibra de carbono. Enquanto isso, uma versão tridimensional digital de Bridges foi criada pela Digital Domain, utilizando dezenas de fotografias dele com 30 anos e seus movimentos correspondentes com as 52 marcações faciais na máscara de desempenho. Quando interpretava Clu, Bridges tinha os 52 marcadores desenhados no rosto e usava o Helmet Mounted Camera (HMC); os movimentos faciais alimentaram o computador e eram usados para controlar as expressões e os movimentos da cabeça digital. De modo que o desempenho digital do jovem Bridges foi controlado pelo desempenho real de Bridges, como se o jovem Bridges estivesse de fato na tela. As informações enviadas ao computador tornaram possível dar instruções para que a cabeça digital falasse e expressasse emoções do mesmo modo que Jeff Bridges faria na cena.

“Clu tinha que parecer, sentir, respirar e agir exatamente como o jovem Jeff”, explica o vencedor do prêmio da Academia® Eric Barba, supervisor dos efeitos visuais do filme. “Jeff nos deu algumas ótimas interpretações para fazer isso, mas tinha que ser convincente, realista do ponto de vista humano – e, neste caso, um perfeito Jeff Bridges dos anos 1980. Nós pegamos nossa tecnologia e-motion capture e levamos a um nível que ninguém havia levado antes. O nível foi elevado de modo que nunca tínhamos visto antes.”

TRON: O Legado é o primeiro filme a usar a Helmet Mounted Camera em um live action, permitindo que o ator interaja com outros na cena. A técnica, como o produtor Sean Bailey destaca: “nos permitiu fazer cenas que antes eram impossíveis. E nós tivemos um desafio diferente do enfrentado por Benjamin Button: a aparência de Brad Pitt aos 80 anos de idade é especulativa, mas a maioria das pessoas sabe como era Jeff Bridges quando ele atuou em Paixões Violentas, então tínhamos que fazer igual. Não foi só tecnologia por tecnologia; ela nos possibilitou escrever de um modo inteiramente novo.”


A experiência 3D de TRON: O Legado levará plateias para a Grade e para viver a aventura, mais do que qualquer outro filme na história da cinematografia. Utilizando tecnologia 3D da próxima geração desenvolvida depois de Avatar, TRON: O Legado possibilitará que o público vivencie o mundo digital e faça parte da ação em uma paisagem altamente estilizada.

A filmagem em 3D proporciona uma experiência de imersão para o público que imita a mesma experiência que Sam tem dentro do computador; as pessoas não só testemunham a jornada de Sam dentro da Grade, elas viajam junto com ele. O efeito é realçado com o início em 2D nas cenas do mundo real e depois alterado para 3D quando Sam entra no mundo digital.

O público de TRON: O Legado descobrirá um mundo eletrizante e evoluído que presta uma homenagem ao passado, mas que pulsa com tecnologia de ponta, efeitos visuais espetaculares e design inovadores. Ícones conhecidos serão levados para o reino da realidade de um modo que há 30 anos podia apenas ser imaginado. Com uma sensível história de pai e filho fundamentada na realidade cultural e em personagens provocantes, com os quais é possível se identificar facilmente, TRON: O Legado mescla o que é real com visuais deslumbrantes supercriativos e ação 3D.

“Parecia óbvio que TRON, sendo o filme inovador que foi nos anos 1980, também tinha que ter uma sequência igualmente inovadora no século 21. Se pretendíamos fazer TRON: O Legado, teríamos que extrapolar os limites. E fizemos isso.”

– Jeffrey Silver, produtor

Novo! Veja um trecho inédito dublado!

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E o trailer dublado e em alta definição!

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TRON: O Legado é uma aventura high tech em 3D ambientada em um mundo digital diferente de tudo que já foi visto na tela do cinema. Dirigido por Joseph Kosinski, TRON: O Legado estrela com Jeff Bridges, Garrett Hedlund, Olivia Wilde, Bruce Boxleitner, James Frain, Beau Garrett e Michael Sheen, e é produzido por Sean Bailey, Jeffrey Silver e Steven Lisberger, com Donald Kushner como produtor executivo e Justin Springer e Steve Gaub como coprodutores. TRON: O Legado foi escrito por Eddy Kitsis e Adam Horowitz.

Apresentado em Disney Digital 3D™ e IMAX® 3D e com trilha sonora do dueto de música eletrônica, vencedor do Grammy®, Daft Punk, TRON: O Legado traz tecnologias, efeitos e desenhos de cenários inovadores e de última geração que dão vida a uma aventura épica passada em um mundo digital tão fascinante e impressionante quanto além da imaginação.

No epicentro da aventura está a história de um pai e um filho – que existe tanto nesse mundo virtual como no real: Sam Flynn (Garrett Hedlund), um jovem rebelde de 27 anos, é assombrado pelo misterioso desaparecimento do pai, Kevin Flynn (Jeff Bridges, ganhador do Oscar® e do Globo de Ouro®), um homem conhecido como o líder mundial visionário no desenvolvimento de videogames.

Quando Sam investiga um estranho sinal enviado do antigo escritório de Flynn – um sinal que só poderia vir de seu pai – ele se vê inserido em um mundo digital onde Kevin está preso há 20 anos. Com a ajuda da destemida guerreira Quorra (Olivia Wilde), pai e filho embarcam em uma jornada de vida ou morte por um universo cibernético visualmente estonteante – um universo criado pelo próprio Kevin que se tornou muito mais avançado com veículos, armas e paisagens jamais imaginados e um vilão cruel que fará tudo para impedir que eles escapem.

Escrito por Jonas

O diretor de marketing de O Camundongo iniciou sua aventura virtual com a Disney há mais de seis anos e, desde então, acompanha o crescimento do projeto e se orgulha do que foi e será feito por aqui.